Após meses entre o lançamento do edital, as inscrições, a seleção dos cinco melhores roteiros, a oficina para aperfeiçoamento dos roteiros e a avaliação da comissão do edital, finalmente, o Grupo Ideal divulgou o nome do roteirista que ganhou R$ 40 mil para a produção de um filme: o estudante Pedro Tobias, de 17 anos, que vai começar as filmagens de “Certeza”, vencedor do Edital Ideal de Curta-metragem do Pará.
Pedro, que já fez diversos cursos relacionados à produção visual, se prepara para prestar vestibular para Cinema, na Universidade Federal do Pará, mas já faz muitos planos para quando ele começar, em novembro, as filmagens do filme.
“Eu quero que todos os cinco roteiristas finalistas do Edital participem do meu projeto, de alguma forma”, diz o estudante.
Pedro, que já fez diversos cursos relacionados à produção visual, se prepara para prestar vestibular para Cinema, na Universidade Federal do Pará, mas já faz muitos planos para quando ele começar, em novembro, as filmagens do filme.
“Eu quero que todos os cinco roteiristas finalistas do Edital participem do meu projeto, de alguma forma”, diz o estudante.
Roteiros primam pela qualidade
Certeza” é uma ficção que conta a história de um casal de namorados que presta vestibular para o mesmo curso. Eles falam das dúvidas e incertezas sobre a carreira, os estudos, as decepções e decisões que surgem durante a faculdade. Além de Pedro, os outros quatro finalistas, Hellen Katiuscia de Sá, Vinícius Corrêa de Souza, Igor Francês e José Roberto Ribeiro (em ordem de classificação) participaram, em setembro, de uma oficina de aperfeiçoamento de roteiro para produção, com o premiado cineasta Roger Elarrat. Agora, com os roteiros adaptados dentro as exigências dos principais editais do Brasil, eles vão poder inscrever seus projetos e concorrer a outros prêmios.
“Eu fiquei muito feliz por ter sido selecionada entre os cinco finalistas que puderam participar da oficina. O Roger (palestrante) tem uma grande experiência e nos passou toda a sua segurança sobre como montar os projetos”, disse a jornalista Katiuscia de Sá, finalista.
Para o psicólogo Igor Francês, o cinema é uma ferramenta de educação e é importante se apropriar da sua arte como ferramenta metodológica. “O Edital foi uma maratona audiovisual, sou um vitorioso por ter sido selecionado para a oficina e tenho certeza todos os roteiristas poderiam fazer um bom trabalho”, disse.
Experiente nessa área, Marco Antônio Moreira, disse não ter ficado surpreso com a qualidade dos roteiros. “Eu sei que existe, aqui, uma galera ansiosa por produzir e todos os roteiros tinham qualidade, por isso, foi muito difícil de escolher o melhor; os finalistas estão de parabéns pelo resultado”.
Certeza” é uma ficção que conta a história de um casal de namorados que presta vestibular para o mesmo curso. Eles falam das dúvidas e incertezas sobre a carreira, os estudos, as decepções e decisões que surgem durante a faculdade. Além de Pedro, os outros quatro finalistas, Hellen Katiuscia de Sá, Vinícius Corrêa de Souza, Igor Francês e José Roberto Ribeiro (em ordem de classificação) participaram, em setembro, de uma oficina de aperfeiçoamento de roteiro para produção, com o premiado cineasta Roger Elarrat. Agora, com os roteiros adaptados dentro as exigências dos principais editais do Brasil, eles vão poder inscrever seus projetos e concorrer a outros prêmios.
“Eu fiquei muito feliz por ter sido selecionada entre os cinco finalistas que puderam participar da oficina. O Roger (palestrante) tem uma grande experiência e nos passou toda a sua segurança sobre como montar os projetos”, disse a jornalista Katiuscia de Sá, finalista.
Para o psicólogo Igor Francês, o cinema é uma ferramenta de educação e é importante se apropriar da sua arte como ferramenta metodológica. “O Edital foi uma maratona audiovisual, sou um vitorioso por ter sido selecionado para a oficina e tenho certeza todos os roteiristas poderiam fazer um bom trabalho”, disse.
Experiente nessa área, Marco Antônio Moreira, disse não ter ficado surpreso com a qualidade dos roteiros. “Eu sei que existe, aqui, uma galera ansiosa por produzir e todos os roteiros tinham qualidade, por isso, foi muito difícil de escolher o melhor; os finalistas estão de parabéns pelo resultado”.
INVESTIMENTOS
O Edital criado pelo Ideal vem fomentar e somar as articulações de movimentação da produção audiovisual no Estado e levanta o debate sobre os investimentos na geração de conteúdo áudio visual por parte das empresas paraenses e de como o cinema pode ser usado como ferramenta do processo pedagógico dentro das instituições de ensino.
O idealizador do projeto, Manoel Leite Jr, diretor de Marketing do Grupo, explica que o Ideal está investindo na produção cinematográfica sem sair do caráter de educador e formador, contribuindo para a inserção de novos talentos nesse mercado. “Nossa ideia é que o Edital Ideal de Curta-metragem aconteça todos os anos e se consolide como meio de entrada de novos realizadores no mercado do audiovisual no Pará. Temos grandes talentos, mas poucos mecanismos para fazer essas promessas acontecerem”.
Marco Antônio Moreira, presidente da Associação de Críticos de Cinema do Pará, acredita que Belém é uma cidade que respira cinema e que muitas pessoas têm grandes projetos, mas que faltam investidores que enxerguem a necessidade de atuar nessa área. “Foi preciso a ousadia do Ideal para perceber essa necessidade e criar esse projeto. Somando a questão da qualidade das pessoas que fazem audiovisual no Estado com essa iniciativa do grupo, temos tudo para começar uma história muito bonita para tentar encurtar e acelerar o que não foi feito nos últimos anos, porque talento é o que não falta”.
Profissionais da área ou pessoas interessadas em produção cinematográfica dizem que, apesar de Belém estar passando por um processo de efervescência cultural, falta oportunidade e uma regularidade de lançamento de editais, festivais e eventos para que as pessoas se planejem, inscrevam seus projetos para tentar tirá-los do papel. “Há muito a ser feito para transformar o Pará em um dos pólos de produção audiovisual, mas creio que o Estado tem um talento fabuloso para se transformar num dos grandes nomes da produção áudio visual regional, nacional e até mundial. Temos ligação com uma região única, a Amazônia, com temas regionalistas que são extremamente universais, como de contraste de população, de diferença social, de realidades que, por exemplo, para o europeu são novidades”.
“Nós estamos trabalhando e queremos evoluir ainda mais nessa área, não somente para capacitar nosso aluno a receber informação de forma crítica, mas digeri-la e devolvê-la de uma forma positiva para as pessoas. E, para isso, o audiovisual é uma via espetacular!”, finaliza Leite. (Diário do Pará)
O Edital criado pelo Ideal vem fomentar e somar as articulações de movimentação da produção audiovisual no Estado e levanta o debate sobre os investimentos na geração de conteúdo áudio visual por parte das empresas paraenses e de como o cinema pode ser usado como ferramenta do processo pedagógico dentro das instituições de ensino.
O idealizador do projeto, Manoel Leite Jr, diretor de Marketing do Grupo, explica que o Ideal está investindo na produção cinematográfica sem sair do caráter de educador e formador, contribuindo para a inserção de novos talentos nesse mercado. “Nossa ideia é que o Edital Ideal de Curta-metragem aconteça todos os anos e se consolide como meio de entrada de novos realizadores no mercado do audiovisual no Pará. Temos grandes talentos, mas poucos mecanismos para fazer essas promessas acontecerem”.
Marco Antônio Moreira, presidente da Associação de Críticos de Cinema do Pará, acredita que Belém é uma cidade que respira cinema e que muitas pessoas têm grandes projetos, mas que faltam investidores que enxerguem a necessidade de atuar nessa área. “Foi preciso a ousadia do Ideal para perceber essa necessidade e criar esse projeto. Somando a questão da qualidade das pessoas que fazem audiovisual no Estado com essa iniciativa do grupo, temos tudo para começar uma história muito bonita para tentar encurtar e acelerar o que não foi feito nos últimos anos, porque talento é o que não falta”.
Profissionais da área ou pessoas interessadas em produção cinematográfica dizem que, apesar de Belém estar passando por um processo de efervescência cultural, falta oportunidade e uma regularidade de lançamento de editais, festivais e eventos para que as pessoas se planejem, inscrevam seus projetos para tentar tirá-los do papel. “Há muito a ser feito para transformar o Pará em um dos pólos de produção audiovisual, mas creio que o Estado tem um talento fabuloso para se transformar num dos grandes nomes da produção áudio visual regional, nacional e até mundial. Temos ligação com uma região única, a Amazônia, com temas regionalistas que são extremamente universais, como de contraste de população, de diferença social, de realidades que, por exemplo, para o europeu são novidades”.
“Nós estamos trabalhando e queremos evoluir ainda mais nessa área, não somente para capacitar nosso aluno a receber informação de forma crítica, mas digeri-la e devolvê-la de uma forma positiva para as pessoas. E, para isso, o audiovisual é uma via espetacular!”, finaliza Leite. (Diário do Pará)
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