segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Narciso Rodriguez OUTONO - INVERNO 2015 / 2016 na Semana de Moda de NY

O estilista dá uma cara super minimalista pro tema com silhueta que alonga o corpo – muita cintura alta, coletes e casacos um pouco acima do tornozelo mais neoprene, couro, seda e tricôs com cara de segunda pele. Apesar das peças com visual bem clean, o final do desfile conta com bordados florais e outros desenhos abstratos.

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fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti
http://www.lilianpacce.com.br/desfile/narciso-rodriguez-outono-inverno-201516/

Cultura e conhecimento são ingredientes essenciais para a sociedade.


sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Bloor West Village Toronto Ukrainian Festival


Since the 1880s, when immigrants from Ukraine to Canada embraced the opportunity to work, prosper and raise families in peace and freedom, Ukrainian culture has enriched the Canadian landscape in every facet of life. Today, over four million people in Canada can trace their heritage to Ukraine, and Ukrainian Canadians, by virtue of 120 years of contribution, are well organized and respected members of their communities. 



In 1995, Toronto was twinned with Kyiv, the capital of Ukraine, and to mark this occasion, the Bloor West Village Toronto Ukrainian Festival was established under the umbrella of the Ukrainian Canadian Congress - Toronto Branch. Originally known as the Bloor West Village Ukrainian Festival, it was meant to be a showcase of the most widely identifiable aspects of Ukrainian culture in Canada – music, dance, food, visual arts and community. It was an instant hit, establishing itself as one of the premier Ukrainian festivals in North America and growing to attract audiences well in excess of 500,000 from across Canada, the US and abroad. 

The Festival takes pride in turning its spotlight on contemporary professional and amateur artists and performers from North America and Ukraine, and in celebration of Toronto’s diversity, invites a local performing group representing another culture to bring its talents to the main stage each year. 

Throughout its history, the Festival has hosted prime ministers and other politicians from all levels of government. The parade that launches each Festival has been led by marshals including the Rt. Hon. John Turner, businessman and philanthropist James Temerty, music legend Randy Bachman, investigative journalist Victor Malarek, Senator Raynell Andreychuk, media celebrities Luba Goy, Mimi Kuzyk and Ted Woloshyn, community activist Maria Szkambara, former vice-president of TorStar and Metroland Media Group Ron Lenyk, celebrity chef Ken Kostick, Ottawa Senators owner Eugene Melnyk, and former Ontario Education Minister Gerard Kennedy.

The Festival’s main stage has seen top performers from Ukraine including Ruslana, Vopli Vidopliassova, Mad Heads XL, Mandry and Pikardiska Tersia, as well as The Ukrainians from England, Canada’s many Ukrainian dance companies such as Barvinok, Desna and Rusalka to name a few, and bands such as Edmonton’s Kubasonics and many others.

The Bloor West Village Toronto Ukrainian Festival also has provided an opportunity for outreach to those who have taken part in the parade, the stage and the kiosk areas, including the Canadian Armed Forces, the Scotiabank Run, the Ukrainian Collective of Artists, university student clubs, dance groups, choirs, sports and martial arts clubs, and local, municipal and federal politicians. As a result, it attracts diverse audiences of multi-generational families. Repeat visitors are a mainstay, as evidenced in bookings at the Festival’s host hotels, from letters and emails, and from the reports of local business owners and street vendors.

The Festival has a Board of Directors and a committee of organizers whose members bring their diverse experiences and ideas to the table. Some volunteer in other festivals such as Harbourfront and the Toronto International Film Festival, as well as in industry meetings, seminars and tourism conferences. The Bloor West Village Toronto Ukrainian Festival is a member of Ontario Tourism, Tourism Toronto, Festival and Events Ontario, SOCAN and the Ukrainian Canadian Congress - Toronto Branch.

@edisonmariotti #edisonmariotti http://www.ukrainianfestival.com/about.htm

colaboração: 

Irma Arevadze

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Curta feito por jovens da periferia de SP é eleito para festival em Londres.

Cena do curta "Samba e Silêncio", feito por 14 jovens da periferia de São Paulo como trabalho final de um curso gratuito de cinema Divulgação


É Nóis na Fita


Um curta-metragem feito por 14 jovens da periferia de São Paulo, como trabalho final de um curso gratuito de cinema, sequer estreou nas salas do país e já foi selecionado para integrar um festival em Londres, que acontece até o dia 5 de setembro. O filme "Samba e Silêncio", dirigido por Bianca Martino, 19, será exibido no InShort Film Festival como parte da mostra "Brazil in Focus", que inclui outros cinco curtas nacionais: os documentários "Meu Guri – Além do Castigo" (2014) e "Proibidão" (2012), as ficções "Nego" (2011) e "A Rua É Pública" (2013), e o experimental "Maldito Judim" (2010).

A trama, de pouco mais de cinco minutos, apresenta uma família (a mãe, Cida, e o filho, Jonathan) que enfrenta a perda do pai, Tião, morto de forma repentina. O homem deixou a rádio comunitária que comandava e uma mulher em depressão, que coloca um disco na vitrola para manter vivas suas lembranças. O filho resolve, então, continuar a trajetória do pai e dar um novo ânimo à mãe.

A trilha do filme, embalada pela música "Por um Fio", interpretada pelo grupo paulistano Filarmônica de Pasárgada, resume em seus versos a essência da história: "Saiu, nem me deu adeus, sumiu. Nem bateu a porta, viu. Nem levou o que era seu. Eis o nó do nosso amor, só por um fio. E agora meu samba é silêncio". "Primeiro pensamos numa música do Cartola chamada 'Corra e Olhe o Céu', só que ia ficar muito complicado por causa dos direitos autorais. Essa banda era mais acessível", conta a roteirista Marina Carafini, 20.

"Samba e Silêncio" foi rodado em um único sábado de novembro, em três locações no Brás. A equipe trabalhou com atores profissionais, mas contou com a boa-vontade da caseira da Escola Estadual Padre Anchieta, onde o curso de dois meses foi ministrado, para filmar na casa dela, no terreno do próprio colégio. "Não podíamos nos deslocar muito, por conta dos equipamentos. E a dona Ana cozinhou para nós, fez um macarrão excelente. Ela aparece nos créditos finais de agradecimento", conta Marina.

Dramas e sonhos

Além de passar no festival de Londres, "Samba e Silêncio" e mais dois curtas ("Isabela" e "Sobre Viver") feitos por alunos do curso É Nóis na Fita --aberto no início de 2014 em São Paulo-- estarão presentes no Festival Cine Inclusão, de 9 a 19 de setembro, no Memorial da América Latina, em São Paulo. O evento vai reunir 26 curtas-metragens (documentários e contos ficcionais) assinados coletivamente, cuja temática se concentra na realidade, nos dramas e sonhos de jovens da periferia paulistana. Na programação também há filmes de países como Argentina, México e Colômbia, e outros dois curtas nacionais ("Meu Guri - Além do Castigo" e "Maldito Judim") vão passar tanto no Memorial quanto no festival inglês.

"Quando fomos escolhidos para o Cine Inclusão foi uma felicidade, a gente achava que o filme não seria visto em lugar nenhum. E a gente nem tinha noção de que estava concorrendo para passar em Londres. Gostaria muito de saber o que eles vão achar, porque não vou estar presente", diz Marina. "E a banda também, que ainda é iniciante e nunca foi para fora do país, agora vai", completa a estudante, que pretende fazer no futuro um documentário para a avó. "Ela brincava num rio perto de casa que está enterrado, mas ainda consigo ouvi-lo. Penso em fazer algo para resgate de memória. São Paulo não tem mais água, mas está cheia de córregos soterrados", conta ela, que é moradora da Vila Matilde, na zona leste.

Para Marina, os jovens da periferia e outros grupos que não têm tanta representatividade social precisam se retratar mais nas telonas. "Temos que falar sobre nós mesmos, não existem esses temas no cinema de massa, e aí você não aproxima, não cria empatia com o público. Quando alguém se identifica com a nossa história e se reconhece nela, é possível inspirar a mudança, fazer algo diferente", analisa Marina. A diretora Bianca concorda: "Acredito que no Brasil há produções muito diversas, de diferentes estados e realidades, mas não temos acesso a toda essa variedade. Os poucos cinemas aqui na zona leste, por exemplo, passam no máximo cinco filmes por vez, quase todos blockbusters de Hollywood. Essa limitação é prejudicial, pois, se eu não tenho conhecimento, como posso saber se gosto ou não?".

Nova turma

Criado no início de 2014, o curso É Nóis na Fita atende jovens carentes de 15 a 20 anos de toda São Paulo. Por ano, são formadas cinco turmas de 25 alunos cada, que têm aulas por nove finais de semana. No ano passado, o resultado foi a produção de dez curtas-metragens com cerca de cinco minutos, exibidos no Cine Livraria Cultura no início de 2015.

Idealizado há sete anos, o projeto é coordenado pela diretora, roteirista e atriz Eliana Fonseca --a Cacilda de "Rá-Tim-Bum", a babá de Nino em "Castelo Rá-Tim-Bum", da TV Cultura, e atualmente no ar como Oneida de "Chapa Quente", da Globo. "Fazemos uma seleção pela internet e prova presencial, com dinâmica. Temos oito professores da USP (Universidade de São Paulo) e do Senac, fora os convidados, e dez monitores", diz Eliana.

A próxima turma do curso será na Associação Escola da Cidade, centro de São Paulo, e está com inscrições abertas até o dia 6 de setembro. "Muitos chegam aqui querendo fazer filmes épicos, de 'Ben-Hur' para cima. Mas aí buscamos aguçar o olhar, ensinar a linguagem cinematográfica, trabalhar o poder de síntese e o mundo em volta deles, com temas como sexualidade, superação, dificuldades para vencer na vida, falta de estrutura", explica Eliana.

"Esses meninos estão sedentos por informação, oportunidade, mostram até mais interesse do que outros alunos. A maioria quer seguir carreira, apesar de não ir muito ao cinema, que é caro. Acabam vendo na TV, em DVD ou baixando na internet", diz a coordenadora do É Nóis na Fita. "Como fruto do curso, alunos do CEU Quinta do Sol, na zona leste, já abriram uma microprodutora independente".
fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti 
Made In Brazil Entertainment
http://cinema.uol.com.br/noticias/redacao/2015/09/02/curta-feito-por-jovens-da-periferia-de-sp-e-eleito-para-festival-em-londres.htm

"0s homens têm que aprender a ficar na sombra", diz Anna Muylaert -- Cláudio Assis e Lírio Ferreira são banidos de atividades da Funaj por postura em debate de 'Que Horas Ela Volta?' em Recife.

Muylaert, Regina Case e Camila Márdila. Três mulheres protagonizam o sucesso do filme Que Hoi'cis Ela Volta?, premiado em Sundance, no Festival de Berlim e cotado para representar o País no Oscar. Apesar disso, o destaque feminino não foi respeitado no debate promovido no último sábado, 29, pela Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), no Cinema do Museu, no Recife. Presentes a comité da própria diretora, os cineastas pernambucanos Cláudio Assis e Lírio Ferreira tumultuaram o debate ao interromperem insistentemente as falas da diretora, dos organizadores e questões da plateia.







Segundo a organização, Cláudio não estava escalado para fazer parte da mesa e no entanto subiu no palco com a diretora, tomou o microfone e falou do filme que Anna fará com ele. "Com esse filme, venho sentindo que caí numa zona mais ou menos masculina. Tenho sentido os homens tentando me ofuscar em várias situações, como se o brilho feminino fosse algo perigoso", incomoda-se a diretora Anna Muylaert.

Fundação Joaquim Nabuco / Ministério da Educação


NOTA
A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) informa que. diante do comportamento lamentável dos cineastas Cláudio Assis e Lírio Ferreira no Cinema do Museu, no último sábado (29), não permitirá qualquer evento envolvendo os dois realizadores, e suas respectivas produções, em qualquer espaço da Fundaj. A punição tem validade por um ano.

Em respeito ao público e prezando pela promoção da Educação e da Cultura, de forma democrática, a Fundaj reafirma seu compromisso com a qualidade e o respeito aos seus diversos públicos.

Em relação à represália, Anna diz ter dois sentimentos. "Como pessoa, acho humilhante para com meus amigos. Como cidadã, acho importante, porque realmente não é direito deles". Disse também que muitas pessoas ficaram satisfeitas com a medida, que segundo ela serve para esclarecer onde começa o machismo. "Não é o caso de demonizar. É preciso partir do episódio para discutir ideias. A discussão é muito maior do que eles".

A jornalista pernambucana Carol Almeida e o diretor de arte do filme, Thales Junqueira, presentes no debate, também comentaram o acontecido nas redes sociais. "Detesto linchamentos, aquela síndrome generalizada de Carandiru, punitiva, violenta e tantas vezes cega. Conheço Lírio há muitos anos e adoro ele. Lírio realmente é um cara doce, gentil, amoroso, que está passando por um momento difícil e que precisa da ajuda dos amigos. Mas o que aconteceu 110 Cinema do Museu não foi apenas falta de respeito, de educação, foi machismo também. Imagino que isso não teria acontecido se o debate fosse com um diretor homem amigo. Será que eles teriam atrapalhado um debate de Felipe Barbosa? Ou de Kleber Mendonça? questionou Junqueira em seu perfil pessoal.


Regina Casé interpreta Val em 'Que Horas Ela Volta?',
 'mulher do povo' que a atriz se diz orgulhosa de interpretar

Alina, que tem viajado muito na divulgação de Que Horcis ela Volta?, descreve outras situações similares em que seu protagonismo como diretora tem sido secundarizado, no Brasil e no exterior. "É uma questão nacional e mundial. Em Hollywood também, as mulheres estão falando [referência ao discurso da atriz Patrícia Arquette no Oscar deste ano]. Não dá mais, as mulheres vão brilhar sim, não vão ficar em casa. E os homens têm que aprender a ficar na sombra, a ouvir, não só a falar. As mulheres aprenderam a falar e eles vão ter que se conformar", diz a diretora. "No início do cinema, quase só tinha mulher. Quando começou a dar dinheiro, as mulheres foram expulsas. 0 mundo do dinheiro é masculino. Quando meu filme vendeu e cresceu, pequenas coisas passaram a me fazer sentir que sou intrusa. É como se ninguém soubesse muito bem como lidar comigo agora".


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fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti

colaboração:
Roseli Biage 


JULIANA DOMINGOS DE LIMA • ESPECIAL PARA O ESTADO DE S. PAULO
http://cultura.estadao.com.br/noticias/cinema,os-homens-tem-que-aprender-a-ficar-na-sombra--diz-anna-muylaert,1753933