quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O projetos que visam a realização de curtas-metragens de até seis minutos de duração.

Projeto rio-clarense é selecionado em edital

Foi publicada na sexta-feira, dia 17, a lista oficial dos Pontos de Cultura selecionados no Edital 02/11 Vídeo Autoral, promovido pelo Lab Cultura Viva em parceria com a Secretaria da Cidadania Cultural – Ministério da Cultura e Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Dentre os selecionados está o Ponto de Cultura Novos Olhares, representado pela TV Cidade Livre.


O projeto “Viagem para a História” partiu do Grupo de Pesquisa e Prática Cinematográfica Kino-Olho que, em parceria com o Ponto Novos Olhares, possibilitou sua participação e, posteriormente, a aprovação do mesmo. A equipe técnica será formada por alunos das Oficinas de Audiovisual que são promovidas periodicamente pelo Ponto de Cultura e oferecidas gratuitamente à toda comunidade.

Desde as primeiras produções audiovisuais do grupo existe a parceria com a TV e com o Ponto de Cultura. Segundo João Paulo Miranda Maria, há uma afinidade de interesses comuns entre estas duas entidades, o que resulta numa relação profissional que flui muito bem e que se mostra dar certo desde muito tempo. João Paulo, além de diretor do Kino-Olho, foi um dos fundadores da TV no ano de 2001, mantendo desde então essa proximidade com os trabalhos desenvolvidos pela TV.

O Edital é destinado a projetos que visam a realização de curtas-metragens de até seis minutos de duração. O roteiro e a concepção do projeto partiu da integrante do Kino-Olho, Fernanda Tosini. De acordo com ela, o fato de ganhar o prêmio é uma forma de incentivo aos trabalhos que o grupo já realiza. “Vemos o prêmio como um reconhecimento de nosso trabalho e ficamos muito felizes ao saber que existe esse tipo de estímulo para aqueles que produzem cultura no Brasil”. Fernanda ainda afirma que oportunidades para artistas viverem de seus trabalhos estão cada vez mais sendo criadas por meio de editais promovidos pelo próprio Ministério da Cultura ou oriundos de outras organizações. “Basta que haja interesse e desempenho por parte destes artistas para captarem recursos”.

O roteiro “Viagem para a história”, conta Fernanda, relata a experiência da personagem que revive a época áurea da estação ferroviária de Rio Claro. Apesar da história ser ficcional, ela foi inspirada a partir da biografia da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, que teve como importante passagem de rota a cidade de Rio Claro. O filme será produzido nos próximos 60 dias e contará com o apoio da Cia de Teatro Tempero D’alma, cujos diretores Claudio Lopes e João de Lima Neto estarão à frente do elenco e da direção de arte. Os alunos das Oficinas promovidas pelo Ponto de Cultura Novos Olhares serão aprendizes e participantes desta experiência que contará com a produção do grupo Kino-Olho.


fonte:

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Museu em Taubaté conta história de Mazzaropi - amantes do cinema nacional

No mês de janeiro, os amantes do cinema nacional ou os fãs de Mazzaropi podem programar uma visita ao Museu Mazzaropi, situado em Taubaté (130 km de São Paulo). Um bom programa para conhecer melhor a vida e a obra de Amacio Mazzaropi, o imortal Jeca do cinema brasileiro. O museu fica na fazenda escolhida pelo ator para erguer os maiores estúdios cinematográficos da América Latina nos anos 1970.

CLIQUE PARA AMPLIAR
Durante o tour, os visitantes podem conferir, por exemplo, a exposição "Mazzaropi, para a felicidade do Brasil", uma mostra interativa e permanente sobre a vida e obra de Amacio Mazzaropi, ajuda a compreender a trajetória do ator. Uma linha do tempo foi traçada em 16 metros de painéis e mais 10 estações foram criadas para sinalizar os momentos mais importantes da carreira, tais como o primeiro filme pela Vera Cruz, o nascimento do Jeca ou ainda a criação de sua própria produtora, a PAM Filmes. Os visitantes vão poder interagir com os painéis, compreender como se dá a projeção de um filme na retina humana, movimentar cenas e mergulhar em filmes específicos através de grandes infográficos.

O museu fica ao lado do Hotel Fazenda Mazzaropi, conhecido como melhor hotel fazenda para crianças do Brasil e conta com auditório, loja e exposição de objetos usados em cena, equipamentos cinematográficos, fotografias, entre outros.

Serviço
Museu Mazzaropi: Estrada Municipal Amacio Mazzaropi, 201 - Bairro Itaim - Taubaté - SP; Funcionamento: de terça a domingo, das 8h30 às 12h30; Ingressos custam R$ 8,00 por pessoa. Telefone para agendamento de visitas:             (12) 3634 3447       / www.museumazzaropi.com.br

Instituto Mazzaropi
Fundado em 2000, o Instituto Mazzaropi é uma entidade sem fins lucrativos, criada para cuidar da memória de Amacio Mazzaropi. Atualmente, administra o Museu Mazzaropi e a Fazenda Santa, propriedade em Taubaté, onde Mazzaropi começou a produzir seus primeiros filmes independentemente dos grandes estúdios, e os direitos de oito dos 32 filmes do ator. Para as exposições itinerantes sobre cinema nacional, a entidade está em busca de parceiros. Mais informações em www.institutomazzaropi.org.br

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Quem também deu uma grande contribuição para o Museu foi a cineasta Landa Lopes,...

Além dos tradicionais museus de Sorocaba, a partir do dia 3 de março a cidade dará um grande passo para contar com pelo menos mais dois museus e uma biblioteca histórica. O Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Sorocaba (IHGGS) inaugurará a ampliação de sua sede, localizada na Casa de Aluísio de Almeida, no Além-Ponte, no dia 3, espaço que, futuramente, abrigará a Biblioteca História de Ciência Correlatas, o Museu Sorocabano de História Militar e o Museu da Imagem e do Som. O último, que é algo aguardado na cidade desde 1981, deverá ter sua sede própria no espaço a ser inaugurado, que contará com filmes e fotografias históricas do município, à disposição de consultas da população.

Adilson Cézar, presidente do IHGGS: "Construímos uma Catedral" - Por: Adival B. Pinto
Mais fotos...



De acordo com o presidente do Instituto, Adilson Cézar, ainda faltam alguns passos a serem dados para que o museu esteja aberto aos sorocabanos, já que o investimento para que isso seja possível não é dos menores. "Não há ainda previsão. Eu até brinco que nós estamos construindo uma Catedral, pois sabemos que uma Catedral é uma obra que tem começo e não tem fim", relata.

Ao longo dos anos, o Museu contou com repasses feitos pelo Poder Público e doações de particulares que não se mostraram suficientes, por conta de o projeto ser grande, precisando haver vários detalhes a serem considerados, já que os materiais dispostos, como rolos antigos de filmes e negativos de fotografias, são bastante sensíveis e de alta periculosidade. "É aquela velha história: não adianta nada você revelar uma fotografia e colocar embaixo de um local que tenha goteira", diz Cézar. Para completar a sua "Catedral", o Instituto ainda necessita de computadores e materiais para digitalização do acervo, além de pessoas capacitadas para realizarem esse trabalho.

Mas, apesar dessas necessidades, a entidade já está caminhando no que se diz respeito da conversão dos rolos de filmes antigos, doados pela cineasta sorocabana Landa Lopes, em 1988. Ao longo dos anos, o Instituto conseguiu firmar parcerias, para que esses rolos fossem transformados em fitas VHS, tecnologia que já se encontra defasada. Portanto, outra parceria foi feita, o que permitirá que os filmes sejam convertidos para DVD. "Assim se torna algo extremamente fácil de ser guardado e preservado", sentencia o presidente da entidade.


Auditório


Já que o Museu da Imagem e do Som tem como base manter viva a história da cidade nessas áreas, nada mais justo do que haver um local apropriado para que o material existente por lá seja acessado e visto pela população. Para isso, Adilson Cézar adianta que, com a ampliação da sede do Instituto, um auditório foi construído, com a intenção de oferecer aos visitantes as facilidades providenciadas pela tecnologia.

No auditório, que ainda não está finalizado, as pessoas que visitarem o Museu poderão contar com tomadas na parte de baixo de suas cadeiras, além de um sinal aberto de Internet Wireless. "Essas iniciativas possíveis estão sendo tomadas e procuramos sempre implementá-las, mas o custo é muito alto. Então precisamos continuar passando o chapéu e fazendo solicitações", revela Cézar, que nunca deixa de deixar claro que toda a ajuda financeira ao IHGGS é bem-vinda.


Acervo


Atualmente, o Museu é basicamente composto por duas grandes doações de sorocabanos que marcaram história na cidade. Logo nos primeiros anos de instituição do Museu da Imagem e do Som, o Instituto foi agraciado com um grande acervo de negativos de fotografias feitas por Porfírio Rogich Vieira, mostrando diversos aspectos da cidade em épocas passadas, como eventos culturais e imagens da arquitetura da cidade no passado. Dentre todo o acervo de Rogich Vieira, o Museu possui mais de 15 mil negativos fotográficos, retratando a vida sorocabana em um período entre 1950 e 1966.

Quem também deu uma grande contribuição para o Museu foi a cineasta Landa Lopes, que, em 1988, quando ainda era viva, doou todo o seu acervo de filmes de 35 milímetros, que mostram a realidade antiga de Sorocaba. Eram mais de 600 latas de filme de sua produtora, entre eles películas de ficção, documentários referentes à história de Sorocaba, a região e a Capital, além de cine-jornais. Os filmes depois foram enviados à Fundação Cinemateca Brasileira, a fim de se serem restaurados, mas acabaram permanecendo na entidade de São Paulo. Em março de 1989, a cineasta sorocabana se surpreendeu ao ver que um de seus filmes estava sendo veiculado pela TV Cultura e partiu em busca de saber o que havia acontecido com o seu acervo. Assim, a Prefeitura e o Instituto foram atrás da Fundação para reaver os filmes, porém somente parte deles voltaram para o acervo do Museu da Imagem e do Som.

Além disso, Adilson Cézar lembra também, com muita apreço, a doação de duas máquinas de projeção de filmes de 35 mm, que antes pertenciam ao Cine Votorantim. "É uma coisa magnífica, mas estavam em condições bastante precárias", relata o presidente do IHGGS. As máquinas, então, foram consertadas, com algumas alterações para que continuassem a mostrar a magia da sétima arte. "Uma delas é que não funciona mais o sistema de iluminação por carvão, pois não tem mais função. Então foi substituído por uma lâmpada de projetor, bem mais fraca, mas a finalidade não é mais fazer a projeção de um filme de 35 mm", conta Cézar, que falou ainda da caixa acústica, que funcionava por algumas válvulas, depois trocadas por um dispositivo de som mais moderno.

Para contar ainda mais sobre a história do cinema, o MISS também possui cerca de 240 exemplares da revista Cinearte, primeira publicação brasileira a tratar sobre o assunto, que mostrava curiosidades sobre a chamada "idade de ouro do cinema", que percorreu as décadas de 1920, 1930 e 1940. Quem fez a doação foi a própria Prefeitura, já que as revistas se encontravam na Biblioteca Municipal.

O presidente do Instituto ainda informa que a entidade continua recebendo doações, para tornar o acervo do Museu da Imagem e do Som ainda mais rico. O Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Sorocaba (IHGGS) localiza-se na rua Ruy Barbosa, 84, Além-Ponte. O telefone do local é (15) 3231-1669 begin_of_the_skype_highlighting            (15) 3231-1669      end_of_the_skype_highlighting. (A.M.)

fonte:
http://www.cruzeirodosul.inf.br/acessarmateria.jsf?id=367987

domingo, 26 de fevereiro de 2012

1º Encontro Audiovisual do Piru

Nasce o AudioVisual
Dia 03/03, Sábado a partir das 14h, Acontece o 1ºEncontro de AudioVisual do Piru, A proposta do encontro é reunir os coletivos e pessoas que se interessem por audivisual para uma trocas do conhecimento e divulgaçāo dos trabalhos.

O encontro começara com a famosa roda de conversa, em seguida teremos workshops de Stop Moxion, Foto na Lata, Maquiagem para Cinema, Historiboard, além da exibições de curtas produzidos pelos coletivos, também contaremos com uma feira de videos e feira de troca de videos, vhs, quadrinhos, exposições de fotografia, quadrinhos e de bonecos.

Se você se interessou, o espaço está aberto para mostrar suas artes, seus videos, seus quadrinhos e participar. Não seránecessário a inscriçāo para os workshops.

Esperamos por todos

Comunidade Cultural Quilombaque
Trav. Cambaratiba portāo 05 (Beco da Cultura)
ao lado da estaçāo de trem de Perus (CPTM)
Inf:             (11) 3917-3012      

---------------------------
Minha foto
A Comunidade Cultural Quilombaque é uma organização sem fins lucrativos que surgiu em 2005, a partir da iniciativa de um grupo de jovens, moradores de Perus, bairro periférico situado na zona noroeste de São Paulo e que concentra os piores índices socioeconômicos e culturais, onde as maiores vítimas são os jovens. Conheça, participe e agregue ideias. As portas estão sempre abertas.

fonte:
http://comunidadequilombaque.blogspot.com/2012/02/1-encontro-audiovisual-do-piru.html

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Embu das Artes: uma cidade cenário para produtores e cinegrafistas

Nos dias 9 e 14/2, mais uma equipe veio à cidade para gravação de videoclipes. Desta vez para o projeto Teledisco, do laboratório de audiovisual do Núcleo de Imagem e Som da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), de São Paulo.“Ficamos encantados com as infinitas possibilidades de locaçöes”, declarou Thais Carrapatoso, coordenadora de Produção, do Núcleo de Imagem e Som ESPM. Sua equipe fez tomadas no Coreto da Praça Central, na frente do Museu de Arte Sacra dos Jesuítas, no antigo ponto de táxi, em alamedas, vielas e ruas do Centro Histórico.

cenario

Desde a sua emancipação, Embu das Artes tem sido escolhida como cenário de produções, seja no cinema, a exemplo do filmeChofer de Praça, de 1958, com o saudoso Mazzaropi, e do curtaEmbu, de Roberto Santos, no estilo cinema novo, com artistas locais, feito nos anos 1960, seja na televisão, com a novela A História de Ana Raio e Zé Trovão, de 1991. Imagens da cidade, com centro histórico do século 16, belas alamedas e ruas de pedras, além de galerias de arte, antiquários e lojas de artesanato, aparecem ainda em muitas publicações de arte, moda e beleza.


De acordo com produtores que procuram a Secretaria de Turismo da Estância Turística, a fim de filmar e fotografar na cidade, com 457 anos de fundação e 53 de emancipação, e que teve o nome Embu das Artes oficializado no plebiscito de 2011, ela continua pronta para ser fotografada. É um cenário ideal para gravação de videoclipes, moda para revistas, TV, cinema e de reportagens, em que se busca um ambiente seguro (há câmeras vigilância no centro), aberto, claro e ao mesmo tempo aconchegante, de riqueza histórica e artística, afirmam.
Elke Lopes Muniz


fonte:

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Cine Olympia espera processo de tombamento

Era uma vez a Belle Époque. A ‘era dourada’ que iluminava a capital paraense com a cultura européia e dos trópicos, tinha como seus principais pilares as belas construções e conjuntos arquitetônicos aonde a intelectualidade aflorava. Um dos locais mais ‘badalados’, o entorno do Theatro da Paz, na Avenida Presidente Vargas com seus túneis de Mangueiras, com a imponente casa de ópera de um lado, e o Grand Hotel de outro, tinha ainda um belo cinema completando o quadro.


Com a influencia da arquitetura Art Deco, o Cine Olympia foi inaugurado no dia 24 de abril de 1912, durante o governo de Antônio Lemos e era ponto de encontro, aonde o luxo e o requinte do espaço combinavam em perfeita harmonia com a sofisticação da fervilhante sociedade paraense. Era um período rico em diversos aspectos, e o Cinema Olympia projetava sonhos, filmes de Chaplin, Greta Garbo e Rodolfo Valentino enquanto as damas e cavalheiros se encontravam pelos corredores usando seus melhores trajes.



Meta é trazer de volta os dias de glória

O tempo passou, a paisagem foi se modificando e o que resta do então glorioso entorno, são o Theatro da Paz e o Cine Olympia. Tombado, o Theatro é uma das ‘menina dos olhos’ do governo estadual, que na atual gestão realizou uma portentosa – e necessária reforma e manutenção no local. O Olympia, ameaçou não sobreviver até a chegada de seu centenário. Com inúmeras dificuldades e a administração claudicante do grupo Severiano Ribeiro, o cinema quase fechar as portas em 2006. Protestos de artistas e agitadores culturais fizeram a prefeitura assinar um contrato de locação do espaço, que ainda carece de verba e de reconhecimento da sua importância histórica, merecendo ser um cinema equipado e restaurado.



Tombar para manter

Mas, ao que tudo indica, a prefeitura de Belém (através da Fumbel) está comprometida e em contagem regressiva para tomar conta do Olympia e devolvê-lo a glória do passado. Autor do projeto de tombamento do cinema – que desde agosto de 2011 vem tramitando por diversas comissões na câmara e foi aprovado por unanimidade pelos vereadores -, o vereador Abel Loureiro explicou que, a partir da publicação em Diário Oficial, a prefeitura municipal de Belém poderá desapropriar o imóvel, evitando uma futura alienação do bem a terceiros que poderão descaracterizar os traços culturais e históricos do cinema e assim considerá-lo Patrimônio Histórico e Cultural de Belém, garantindo a sua preservação.

O presidente da Fumbel, Carlos Amilcar, contou que especialistas do departamento de patrimônio histórico estão fazendo estudos e pesquisas para verificar se, além de ser o cinema mais antigo em funcionamento no país, o Olympia pode ser a casa de exibição audiovisual mais antiga em funcionamento no mundo, o que valeria um registro no Guiness Book – o livro dos recordes. “Talvez seja o cinema mais antigo do mundo, tem um na França que foi inaugurado antes mas ficou um tempo sem funcionar durante a guerra. O Olympia nunca parou de funcionar, fez apenas alguns intervalos na programação para reformas”, contou Amilcar, que acrescentou que desde que a Fumbel assumiu a administração a fachada do cinema foi revitalizada e benfeitoras foram feitas, como a revisão da cobertura de instalações elétricas e da estrutura hidráulica.

“Sabemos que o cinema precisa urgentemente de reformas e de trocas como a do sistema de refrigeração, está tudo orçado, mas só podemos fazer isso quando o processo estiver concluído e buscando obedecer a lei de conservação junto com o Iphan e DPac. Em dezembro do ano passado o cinema recebeu uma pintura completa. Como é um espaço público não cobramos ingresso, mas creio que o maior problema que enfrentamos em termos de programação e captação de platéia e com os filmes, por que só podemos alugar cópias em 35 mm, e a maioria dos filmes hoje vem em cópias digitais”, informou Amilcar.



Futuro projetado

“Há exemplos de antigos cinemas no país e mesmo aqui na cidade, como o Cine Palácio, que sofreram transformações de uso, como para templo de culto religioso no caso citado. A própria localização está propícia à especulação, já que faz parte de uma área de potencial zona de comércio e serviços, ao lado de grande loja nacional, além de outros tipos de empresas e comércios, como bancos e afins, principalmente devido à sua acessibilidade para um grande público diário nas redondezas” explicou Abel Loureiro, no dia da sessão na qual o projeto de lei foi aprovado.

Para Amilcar, a obrigatoriedade do Cine Olympia estar vinculado apenas à reprodução de filmes como sua principal atividade, é algo que está muito claro para prefeitura de Belém. “O prefeito está sancionando a lei para que ele se torne nosso patrimônio, e quando esse processo for concluído não permitiremos possíveis mudanças futuras de atividade. Estamos com um planejamento pronto de revitalização e manutenção do espaço, e queremos dar de presente um projetor digital quando completar cem anos em Abril, tudo para que o Olympia seja intocável, conservado e usado como cinema”, frisou.

Segundo ele, entre as atividades e projetos para celebrar o centenário cinema, está previsto um evento grandioso no dia 24 de abril, que já conta com a mobilização da cena cultural de Belém. “Estamos criando na Fumbel uma comissão para trabalhar em cima das ações do centenário. Temos artistas como Fafá de Belém que demonstrar o maior interesse em fazer parte e mobilizar cineastas de fora para virem prestigiare participar de um evento eclético que terá uma exposição e exibições; a Luzia Miranda e o Pedro Veriano estão organizando um livro que contam a história do cine Olympia, patrocinado pela Lei To Teixeira; e vamos fazer exibições de filmes emblemáticos que passaram nesses cem anos”, contou o presidente, que mostrou uma série de catálogos de espaços como do Palacete Pinho e do Mube, e cujo próximo tema deverá ser o cinema.

Gerente do cinema há cinco anos, Nazaré Morais garantiu que boa parte da programação alusiva ao centenário do Olympia já está fechada: “Estamos planejando desde metade do ano passado as ações, sendo que a primeira foi o relógio de contagem regressiva no site, com apoio da Sol Informática, e o livro “100 anos da história social de Belém”, falando sobre o cinema, que está sendo escrito pela Luzia Miranda e o Pedro Veriano. E em parceria com a Associação de Críticos de Cinema do Pará, vamos realizar um seminário intitulado ‘O primeiro século do cinema Olympia – história e perspectivas’ de 20 a 22 de abril, com o apoio da Universidade Federal do Pará”.

Marco Antônio Moreira, programador e membro do comitê gestor do Cine Olympia, enfatizou que programações alusivas ao centenário vem acontecendo desde o inicio de 2012. “Fizemos a Mostra do Mazzaropi, que já esteve várias vezes na tela desse cinema e a Mostra Cinema e Carnaval com muitos filmes que já passaram aqui também. A partir do dia 26, iniciamos a mostra de filmes do Eryk Rocha, que é filho do Glauber Rocha e tem obras significativas, e faremos inclusive o lançamento do ‘Transeunte’, o primeiro filme de ficção dele”. Para Moreira, a mobilização entre artistas tem sido intensa, com muita gente querendo colaborar com o centenário. (Diário do Pará)



fonte:
http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-151476-CINE+OLYMPIA+ESPERA+PROCESSO+DE+TOMBAMENTO.html

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Para Méliès, o cinema era uma máquina de criar sonhos

Máquina de criar sonhos. Era assim que Georges Méliès via o cinema. O homem que não inventou, mas melhorou a sétima arte, foi o primeiro a enxergar no cinematógrafo o potencial de não só filmar a realidade, mas também os sonhos. Em tempos de 3D, parece óbvio que o cinema é a máquina de recriar, e criar, sonhos a 24 quadros por segundo. Mas em 1895, quando os irmãos Lumière criaram o cinematógrafo, não só imaginavam que a invenção não teria futuro como não pensaram que, além da realidade, poderiam filmar a imaginação.

Foi Méliès, que na época era mágico ilusionista e dono do teatro Robert-Houdin, quem enxergou o imenso potencial. Ele estava presente na sessão de A Chegada do Trem à Estação de La Ciotat, a primeira da história, em 28 de dezembro de 1895. A aproximação do trem, que assustou a plateia presente, encantou Méliès. Mais tarde o mágico ganhou um protótipo criado pelo inglês Robert William Paul. Saía pela cidade registrando tudo que pudesse.

Certo dia, enquanto filmava um ônibus em movimento a câmera parou. Ao voltar a funcionar, um carro fúnebre apareceu no lugar do ônibus. Assim ?descobriu? a stop action; técnica de fazer desaparecer e aparecer objetos. Depois disso, realizou cerca de 500 filmes, criou várias outras técnicas, como perspectiva forçada, múltiplas exposições e filmagens em alta e baixa velocidade.

Dirigiu a primeira ficção científica da história: Viagem à Lua, 1902, em que utilizou técnicas de dupla exposição do filme para criar efeitos inovadores. Como um mecanismo que não pode parar, outros diretores, e técnicas, surgiram.

O público começou a se desinteressar pelo estilo de Méliès, que, com a crise da 1.ª Guerra, teve de fechar seus teatros e vender parte de seus filmes. Ironicamente, o celuloide era usado para fabricar sapatos para soldados. Vendeu e destruiu parte de sua obra. Morreu, em 1938, na miséria. A mágica não deixou o mestre desamparado. Seus filmes começaram a ser encontrados e restaurados. Hoje, é possível assistir a Viagem à Lua em cores, pintada à mão, como mágica. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

PUBLICIDADE PUBLICIDADE “A indústria do entretenimento quer combater a diversidade cultural”, diz Sérgio Amadeu

O sociólogo é conselheiro do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI), Sérgio Amadeu, se notabilizou por defender o Software Livre, tema diretamente afetado por leis que combatem a “pirataria”, termo que Amadeu rechaça. “A pirataria é uma péssima metáfora. Eu falo sempre que eu sou contra a pirataria, não aconselho sequestrar navio em alto mar”, ironiza.

Amadeu ressalta à IMPRENSA que as leis Sopa (Stop Online Piracy Act) e Pipa (Protect Intellectual Property Act) responsáveis por um protesto mundial encabeçado pela Wikimedia Foundation em 18 de janeiro, são medidas arbitrárias da indústria de entretenimento para combater a “diversidade cultural na rede”. Amadeu não se opõe a uma legislação, entretanto, defende que ela não seja “exagerada e arbitrária”.

MPRENSA – Com toda a popularização da rede o termo “pirataria” ainda faz sentido?
Sérgio Amadeu - No final dos anos 90 você vai ver que começa surgir a expressão “pirataria”. O que acontecia era que as pessoas sempre utilizaram vinil, botavam em um aparelho 3 em 1 e gravavam do jeito que queriam. A internet fez com que essa prática cotidiana das pessoas de emprestar tomasse uma escala amplificada. Acontece aí uma alteração tecnológica que liberta o texto do papel, a imagem da película e o som do vinil e joga tudo em uma única metalinguagem digital. As pessoas já tinham essa prática de compartilhamento em outras mídias. Mas com a rede, começam os ataques às práticas de compartilhamento por parte das empresas de conteúdo. 

Mas o prejuízo que elas alegam é real?
Desde essa época, elas alegam prejuízo e vêm pedindo leis e uma ampliação da legislação. Com isso, eles não estão incentivando a criatividade, mas protegendo questões comerciais. Pelo contrário, estão reduzindo a criatividade. Resumindo, a indústria do entretenimento levou a discussão da propriedade intelectual para o âmbito do comércio. Com o advento da internet eles já tinham piorado a lei de propriedade intelectual e agora querem ampliar ainda mais seu enrijecimento. Não contentes querem criminalizar práticas cotidianas da internet.

Como o que, por exemplo?
A lógica é a seguinte: um garoto pega um iPod, ou um PC, ou um device qualquer e coloca na memória dele três mil músicas. Se você consultar qualquer adolescente, vai ver que ele tem uma infinidade de músicas. Pergunte quais ele ouve. Com frequência talvez 30, 40. Quantas daquelas ouviu até o final? Talvez 10%. Quantas ele nunca ouviu, centenas. Enfim, é algo impossível de mensurar. Aí vem a indústria do copyright e calcula três mil músicas de prejuízo. Mentira, se esse jovem tivesse que ir a uma livraria ou a uma loja ele jamais pagaria três mil músicas. 

A indústria do entretenimento tenta combater a diversidade?
Se você observar, minha prática cultural mudou depois da internet. Ela é totalmente diferente. Eu tenho acesso a coisas que jamais teria se eu passasse pelo filtro da indústria cultural. Eu tenho acesso a músicas sueco-indianas, tenho acesso a coisas da Romênia. Quando estou ouvindo esse grupo sueco-indiano deixo de ouvir o que toca na rádio. O que está havendo é uma dispersão. A diversidade cultural rouba público. E o intermediário que, até então, estava lucrando, acaba perdendo força. Ele continua tendo força porque a mídia de massa tem força. Mas essa é a questão: disputar a atenção do público. 

Diversidade cultural seria o alvo então?
Diversidade cultural é uma palavra chave por que a indústria não consegue compreender que esses internautas podem contribuir para alavancar a audiência do conteúdo. A conta que você faz é que tem muito mais gente que baixa do que compra. Mas se tivesse que pagar elas simplesmente deixariam de conhecer. O fato é que, ao contrário do que pensavam, não vão matar a diversidade cultural. 

Neste caso, leis como Sopa e Pipa são arbitrárias?
Eles perceberam [a indústria do entretenimento] que não conseguiram convencer as pessoas que trocar bens culturais seja crime. As pessoas até fazem mea culpa quando assistem a Rede Globo falando da pirataria. Primeiro que pirataria é uma péssima metáfora. Eu falo sempre que eu sou contra a pirataria, não aconselho sequestrar navio em alto mar [risos]. Agora copiar pode copiar meus textos, meus livros, quanto mais copiar, melhor pra mim. Eu chamo atenção pelos exageros, já que não conseguiram convencer as pessoas pelo diálogo tentam pela força. 

Bom, então eles perceberam que não é possível atuar sobre o internauta?
Chegaram à conclusão de que não da para atuar sobre o cidadão, mas sobre a estrutura da rede. Tanto Sopa como Pipa atuam na estrutura e no bloqueio à rede. Atacam indiretamente. As duas leis atuam da seguinte forma: alegando que estão roubando propriedade intelectual de cidadãos norte-americanos e empresas norte americanas. Eles perceberam que os mecanismos de busca mais importantes: Google e Yahoo estão em solo americano e toda referência às principais redes sociais estão nos Estados Unidos. 

Mas de que maneira eles vão controlar tanta demanda?
Por isso que é uma lei arbitrária. Uma hora eles vão querer, outra hora eles não vão querer. 

fonte:
http://portalimprensa.uol.com.br/noticias/brasil/47313/a+industria+do+entretenimento+quer+combater+a+diversidade+cultural+diz+sergio+amadeu

MAM-BA realiza curso de audiovisual e mídia locativa

Curso ocorre no museu, situado em Salvador, entre março e agosto.

Prazo de inscrição para o primeiro dos quatro módulos ocorre até o dia 2.


MAM BAHIA (Foto: Divulgação MAM/BA) 
Cursos serão ministrados no MAM-BA
(Foto: Divulgação MAM/BA)
O Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM) abre inscrição para o primeiro dos quatro módulos do curso ‘Formação em Audiovisual Contemporâneo e Mídia Locativa’. As aulas ocorrem no espaço, que está ocalizado na Avenida Contorno, em Salvador. Será realizada, ao fim dos cursos, uma mostra de vídeo e filmes elaboradas pelos participantes.

O prazo de inscrição para o módulo inicial - 'Cinema, documentário & vídeo-arte: semelhanças, diferenças e produção' - ocorre até o dia 2 de março. Os candidatos devem enviar currículo, carta de interesse e expectativas para o e-mail: labmam@bahiamam.org. Os cursos ocorrem aos sábados, das 9h às 13h e das 14h às 18h. Foram disponibilizadas 30 vagas para cada um dos quatro módulos independentes. Podem participar profissionais, artistas e estudantes que trabalham com cinema, audiovisual, arte eletrônica, interessados em tecnologias móveis e espaço urbano, segundo a organização.

Os módulos seguintes levam os títulos 'Linguagens do audiovisual e edição', que será iniciado no dia 5 de maio; 'Audiovisual e espaço: mídia locativa e narrativa não-linear', a partir de 2 de junho; e 'Audiovisual e interatividade – experimentações com Arduino e PureData', em 21 de julho. Além dos cursos, serão realizados encontros de formação, com pesquisadores e artistas, entre eles Kátia Maciel (UFRJ), Suzete Venturelli (UNB), Gilberto Prado (USP) e André Lemos (UFBA).
 


 fonte:
http://ocursodecinema.blogspot.com/2012/02/mam-ba-realizsa-curso-de-audiovisual-e.html

David Cronenberg – seu cinema e suas obsessões

David Cronenberg é tema de curso no Museu da Comunicação


O Museu da Comunicação oferece  o curso David Cronenberg – seu cinema e suas obsessões, nos dias 14 e 15 de fevereiro, das 19h às 22h, ministrado pela Profª Drª Rosângela Fachel. Será feita uma análise da obra desse cineasta, considerado um ícone do cinema de horror.
O curso realizará uma retrospectiva da obra de David Cronenberg, de seus primeiros curta-metragens até seu filme mais recente, propondo a discussão nos âmbitos cinematográfico e cultural. Também serão abordadas duas importantes questões: a discussão acerca de sua identidade enquanto cineasta anglo-canadense e sua condição enquanto um cineasta autor. As aulas serão expositivas com apoio de material audiovisual e apresentação de trechos selecionados de filmes.
A Profª Drª Rosângela Fachel de Medeiros é graduada em Comunicação Social, Mestre e Doutora em Literatura Comparada. Pesquisadora em questões referentes ao fazer cinematográfico em suas várias relações com a cultura e com as demais manifestações artísticas. O cinema do canadense David Cronenberg foi objeto de sua tese de doutorado intitulada Cinema e identidade cultural: David Cronenberg questionando limites.
Informações: cenaum@cenaum.com ou pelo telefone (51) 9101.9377

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Câmara aprova Medida Provisória que financia e desonera a abertura e modernização de cinemas

Audiovisual


Dois importantes avanços para a aumentar o parque exibidor e o número de salas com qualidade digital no país foram obtidos nesta terça-feira, 14/2, após a aprovação, pela Câmara dos Deputados, da Medida Provisória 545/2011, que instituiu o Programa Cinema Perto de Você, gerenciado pela Agência Nacional do Cinema – ANCINE,  e o Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinematográfica, RECINE, cuja implantação suspende a cobrança dos tributos federais sobre os investimentos na construção ou modernização de salas de exibição.

Segundo cálculos da ANCINE, o RECINE permitirá que os custos de implantação de uma sala de cinema sejam reduzidos em cerca de 30%, pois as operações de aquisição no mercado interno ou de importação de equipamentos, como projetores digitais e materiais de construção necessários para a abertura ou a modernização de salas, serão desoneradas de todos os tributos federais.
Se aprovada pelo Senado, a MP 545/2011 isentará tais iniciativas do Imposto de Importação, do Imposto sobre Produtos Industrializados, da contribuição para o PIS/PASEP, COFINS, PIS-Importação e COFINS-Importação. E estabelecerá ainda as bases de operação do Projeto Cinema da Cidade, destinado à implantação de salas em municípios de porte médio sem nenhuma sala de exibição.
“Associado a outras ações do Cinema Perto de Você, como a oferta de linhas de crédito e financiamento, o novo regime tributário vai contribuir para a expansão do parque exibidor brasileiro e para a digitalização dos cerca de 1.850 cinemas de todo o País que ainda operam sem projeção digital”, afirma o diretor-presidente da ANCINE, Manoel Rangel.
Programa Cinema Perto de Você e o Fundo Setorial do Audiovisual
Gerenciado pela ANCINE, em parceria com o BNDES – agente financeiro das linhas de crédito e financiamento do Programa – e com a Caixa Econômica Federal – agente financeiro do Cinema da Cidade –, o Cinema Perto de Você é destinado à ampliação, diversificação e descentralização do mercado de salas de exibição.
As linhas de crédito e financiamento do Programa operam com recursos do Fundo Setorial do Audiovisual – FSA. Cerca de R$ 500 milhões estão disponíveis para empresários que atuem ou queiram atuar no segmento de exibição de filmes. Ainda neste trimestre entrará em operação uma linha do FSA específica para a digitalização do parque exibidor brasileiro, que deve atender 750 salas na primeira fase.
O Cinema Perto de Você tem por objetivos fortalecer o segmento de exibição cinematográfica, apoiando a expansão e descentralização do parque exibidor, suas empresas e sua atualização tecnológica; facilitar o acesso da população às obras audiovisuais por meio da abertura de salas em cidades de porte médio e bairros populares das grandes cidades; ampliar o estrato social dos frequentadores de salas de cinema e induzir a formação de novos centros regionais consumidores de cinema.
O Brasil é hoje o principal mercado latino-americano de cinema em receitas de bilheteria. Em 2011, foram vendidos 143,9 milhões de ingressos e a renda bruta obtida nas bilheterias brasileiras alcançou o valor de R$ 1,44 bilhão, estabelecendo novos recordes de arrecadação para a atividade. A bilheteria dos filmes brasileiros, com quase 18 milhões de ingressos vendidos e mais de R$ 163 milhões de renda bruta, ficou entre as três melhores dos dez últimos anos, em números absolutos.
(Texto: Ascom/Ancine)