quarta-feira, 31 de julho de 2013

10 Filmes sobre Mágicos e Ilusionistas

Em homenagem ao original blockbuster Truque de Mestre, que usa como tema central de sua trama – mágicos de Las Vegas cometendo crimes no melhor estilo Robin Hood, aqui vai uma lista com dez produções que fizeram uso do mesmo tema: mágicos e ilusionistas dentro dos mais variados gêneros.


Cine

Oz

Oz: Mágico e Poderoso

Nessa pré-sequência do clássico O Mágico de OzJames Franco vive mágico golpista e sedutor de mulheres, no Kansas da década de 1930. O enganador entra bem quando ao fugir de um marido enfurecido, cai dentro de um poderoso tornado com seu balão. A produção foi um dos primeiros blockbusters do ano, e tem o comando de ninguém menos do que o cultuado Sam Raimi. O castigo do protagonista se torna menor, ao cair num mundo novo e se deparar com as belezas de Mila Kunis , Rachel Weisz  e Michelle Williams .
Prestige

O Grande Truque

Por falar em cineastas cultuados, esse thriller é comandado por um diretor muito apreciado por todos os cinéfilos: Christopher Nolan. O criador de obras como A Origem e a trilogia O Cavaleiro das Trevas, adora trabalhar com tramas complexas, diversos personagens, e um clima sombrio. Aqui, isso não é diferente. Christian Bale  e Hugh Jackman  são dois ilusionistas rivais, que um dia já foram amigos. A competição entre eles para ver quem é o melhor mágico escala até proporções épicas. Mas o verdadeiro artista é Nolan com suas reviravoltas inesperadas. Michael Caine , Scarlett Johansson , Rebecca Hall  e o músico David Bowie  completam o elenco dessa impressionante obra.

Atos

Atos que Desafiam a Morte

A vida do famoso artista da fuga da vida real, Harry Houdini, é levada às telas. Na obra, o mágico é personificado pelo talentoso Guy Pearce (Homem de Ferro 3). A trama do filme da diretora Gillian Armstrong (Adoráveis Mulheres), no entanto, concentra-se mais no romance do ilusionista e na vida da personagem de Catherine Zeta-Jones (Terapia de Risco). Zeta-Jones vive uma mulher sofrida, que precisa sobreviver aplicando golpes ao lado da filha, vivida pela talentosa jovem atriz Saoirse Ronan (A Hospedeira), a fim de sustentá-las.

Magic

Magia Negra

Um dos principais truques de um mágico é o ventriloquismo. Antes de Chucky dar as caras em Brinquedo Assassino, o veterano Anthony Hopkins (360) ficava dividido entre o amor por Ann-Margret (Surpresa em Dobro) e seu boneco de ventríloquo, nesse thriller dramático de 1978. O filme contava ainda com o falecido Burgess Meredith (o Mickey, da série Rocky, e o Pinguim, do seriado do Batman da década de 1960). A direção é de Richard Attenborough (Um Amor para Toda a Vida).

Parnassus 

O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus

Magia e ilusionismo tem tudo a ver com o cinema alucinógeno e surreal do diretor Terry Gilliam (Brazil – O Filme e Os 12 Macacos). Aqui esses elementos se encontram, nessa obra visualmente impressionante, mas narrativamente insana. Um grupo de ilusionistas mambembe viaja pelo país se apresentando. Eles são comandados pelo personagem título, um idoso tido como imortal, vivido pelo veterano Christopher Plummer (Millenium – Os Homens que Não Amavam as Mulheres). Quando conhecem um viajante que se junta ao grupo, suas vidas mudam. A trama ainda mistura surrealismo e um pacto com o diabo. O filme ficou conhecido como último trabalho, não terminado, do talentoso Heath Ledger (O Cavaleiro das Trevas), que precisou ser substituído não por um, mas por três atores: Johnny Depp (Sombras da Noite), Jude Law (Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras) e Colin Farrell (Reino Escondido). O filme conta ainda com Andrew Garfield (O Espetacular Homem-Aranha) e Lily Cole (Branca de Neve e o Caçador).

Magico

O Mágico

Essa bela animação francesa é dirigida por Sylvain Chomet, do excelente As Bicicletas de Belleville. Indicado ao Oscar de animação, a obra traz Chomet trabalhando em cima de um argumento do icônico Jacques Tati (As Férias do Sr. Hulot), que havia pensado no projeto como sendo de carne e osso, protagonizado por ele. O fato nunca se concretizou, e o diretor Chomet leva às telas essa grande homenagem, criando seu personagem principal nos moldes da caracterização de Tati. Uma obra muda, que fala sobre a inocente amizade de um decadente ilusionista, com uma menina de rua; e consegue passar mais emoção e sentimentos do que a maioria dos filmes falados.

Burt 

O Incrível Burt Wonderstone

Ainda inédita no Brasil, essa produção estrelada pelo comediante Steve Carell (Um Divã Para Dois), muito certamente terá seu destino nas videolocadoras. Fracasso retumbante desse início de ano, essa comédia sem risadas traz Carell como um mágico de Las Vegas, que ao lado do personagem de Steve Buscemi (Universidade Monstros), se apresentam no melhor estilo Siegfried e Roy. O personagem entra em declínio com a chegada do personagem de Jim Carrey (O Golpista do Ano), um ilusionista moderno das ruas, baseado em Criss Angel. A obra conta ainda com Olivia Wilde (As Palavras), Alan Arkin (Amigos Inseparáveis) e o falecido James Gandolfini (A Hora Mais Escura) no elenco.

Escape

A Arte da Fuga

Nesse drama produzido por Francis Ford Coppola, de 1982, Griffin O´Neal (A Noite das Brincadeiras Mortais) interpreta um menino com um dom incomum: ele é um grande artista da fuga, como Houdini. Logo que percebe seu dom, um golpista perturbado mentalmente, vivido pelo falecido Raul Julia (Street Fighter – A Última Batalha), recruta o menino para ajudá-lo em roubos e trapaças.

Scoop

Scoop – O Grande Furo

Aqui, o icônico Woody Allen vive um ilusionista de fracassado, da terceira idade. Um belo dia, ao apresentar-se ao lado de sua amiga, vivida por Scarlett Johansson (com idade de ser sua filha ou neta, e não amiga), a jovem recebe a visita de um fantasma de um jornalista assassinado que lhe dá m furo de reportagem sobre a identidade de um possível serial killer de Londres. Johansson então começa a investigar o caso ao lado de Allen, e todas as pistas levam ao playboy vivido por Hugh Jackman.

Ilusionist

O Ilusionista

De anos em anos ganhamos os chamados filmes gêmeos, produções que levam para o grande público um tema muito similar. Esse ano foram os terroristas na Casa Branca. Mas em 2006, o assunto eram ilusionistas do século XIX. No mesmo ano em que ganhamos o thriller de Christopher NolanO Grande TruqueEdward Norton (Moonrise Kingdom) encabeçava o thriller romântico O Ilusionista. Na trama, Norton vive um famoso artista performático que cria apresentações elaboradas a fim de reconquistar seu verdadeiro amor de infância, vivida por Jessica Biel (O Vingador do Futuro), hoje prometida para um cruel nobre. Paul Giamatti (Rock of Ages: O Filme) completa o elenco.

fonte:
http://cinepop.com.br/10-filmes-sobre-magicos-e-ilusionistas-070848666

III MOSTRA CINUSP DE ANIMAÇÃO - SESSÃO ESPECIAL DO FILME



UMA HISTÓRIA DE AMOR E FÚRIA
SEGUIDA DE DEBATE COM O DIRETOR
LUIZ BOLOGNESI
01 de agosto de 2013, quinta-feira, 19h00
 
Representado na programação da III MOSTRA CINUSP DE ANIMAÇÃO o Brasil, cuja produção de animações vem crescendo exponencialmente ao longo dos anos, o longa-metragem Uma História de Amor e Fúria ganha uma exibição especial nesta quinta-feira, dia 1º de agosto, seguida de debate do diretor do filme, Luiz Bolognesi, que conversa com o público sobre sua obra e sobre a posição dos desenhos animados no mercado audiovisual brasileiro.
Reconhecido e premiado em diversos festivais internacionais, Uma História de Amor e Fúria é o primeiro longa-metragem do diretor Luiz Bolognesi, que já roteirizou filmes como Bicho de Sete Cabeças e As Melhores Coisas do Mundo. A obra é a primeira animação brasileira a ser exibida em competição no Festival Internacional do Filme de Animação de Annecy, na França, principal premiação do cinema de animação no mundo, onde conquistou o prêmio de Melhor Longa-metragem deste ano.

PROGRAMAÇÃO:
 
01/08 | quinta-feira
19h00   UMA HISTÓRIA DE AMOR E FÚRIA

FILME:
 
Uma História de Amor e Fúria
Brasil, 2003, cor, 35mm, 98’
direção: Luiz Bolognesi
sinopse: Um guerreiro nativo imortal acompanha a história do Brasil ao longo de 600 anos, enquanto procura a ressurreição de sua amada. Durante esse tempo, ele enfrenta as batalhas entre tupinambás e tupiniquins antes dos portugueses chegarem ao país, passa pela Balaiada e pelo movimento de resistência contra a ditadura militar, antes de enfrentar a guerra pela água em 2096.
classificação indicativa: 12 anos
01.08 qui 19h00 | sessão seguida de debate com o diretor
 
a sessão é gratuita e aberta ao público em geral, sujeita à lotação da sala.
haverá distribuição de senhas a partir das 18h na administração do CINUSP
(Colmeia – Favo 37)
 
CINUSP Paulo Emílio
Sala Cidade Universitária
Rua do Anfiteatro, 181 – Colmeia, Favo 04
Cidade Universitária
entrada franca
100 lugares
fone: 11-3091-3540
 

sábado, 27 de julho de 2013

palestra com professor RICHARD PEÑA (Columbia University/EUA) após sessão do filme TWO STAGE SISTERS (WUTAI JIEMEI) sexta-feira, 02 de agosto, 18h00

Os Dezessete Anos:
Imaginando um Cinema para a China Comunista (1949-1966)
palestra com professor
RICHARD PEÑA
(Columbia University/EUA)
após sessão do filme
TWO STAGE SISTERS
(WUTAI JIEMEI)
sexta-feira, 02 de agosto, 18h00
Auditório A do Departamento de Cinema, Radio e Televisão
Prédio 4 da ECA-USP
 
Em parceria com a Voa! Comunicação e Cultura, com o Centro Cultural Banco do Brasil, com o LAICA – Laboratório de Investigação e Crítica Audiovisual e com o Departamento de Cinema, Rádio e Televisão da Escola de Comunicações e Artes da USP, o CINUSP Paulo Emílio apresenta na próxima sexta-feira, dia2 de agosto, às 18h00, no Auditório A do Prédio 4 da Escola de Comunicações e Artes da USP, a palestra OS DEZESSETE ANOS: IMAGINANDO UM CINEMA PARA A CHINA COMUNISTA (1949-1966), ministrada pelo professor convidado Richard Peña, da Columbia University (Nova York/EUA). O evento tem por objetivo apresentar aos estudantes e interessados alguns aspectos importantes do cinema clássico chinês e de sua relação com o regime comunista instituído naquele país.
Com a vitória do Exercito de Libertação Popular em 1949, o Partido Comunista Chinês tomou controle de todos os aspectos políticos, econômicos e eventualmente culturais do país. Mas qual seria a política cultural dos vencedores – sobretudo para o cinema, o setor cultural mais moderno e mais simpático aos comunistas? Desde a vitória até o começo da Revolução Cultural, em 1966, quando toda produção cultural chinesa foi interrompida, a política cinematográfica mudou várias vezes, dependendo de que grupo estava no centro do poder: os Yan'an, comunistas mais ortodoxos, ou o grupo Xangai, dos comunistas considerados mais “cosmopolitas”. Nessa palestra, Richard Peña se propõe a detalhar a história do desenvolvimento do cinema chinês como arte e indústria durante esse período, tomando como ponto de partida uma exibição especial do filme Two Stage Sisters (Wutai Jiemei), clássico do cinema chinês dirigido por Jin Xie em 1964 e uma das obras cinematográficas mais importantes daquela época. Ambientado na China pré-revolucionária, o filme é um melodrama trágico de acentuados contornos políticos. Embora alinhado ao espírito revolucionário, o filme foi banido das telas pelo regime comunista chinês após sua estreia, em 1965, sob a alegação de promover um “humanismo burguês” em virtude da maneira supostamente “simpática” com que retrata a personagem reacionária. Apenas após o término da Revolução Cultural, no final dos anos 1970, o filme voltou a circular e passou a fascinar cinéfilos, críticos e estudiosos de todo o mundo. Ao exibi-lo como preâmbulo para a palestra de um renomado especialista internacional no assunto, o CINUSP Paulo Emílio reafirma seu compromisso de divulgar e promover reflexão a respeito de cinematografias pouco contempladas pela programação cultural e pelos currículos acadêmicos brasileiros.

PROGRAMAÇÃO:

02/08 | sexta
CTR-ECA/USP – PRÉDIO 4 – AUDITÓRIO A
18h00   TWO STAGE SISTERS | PALESTRA COM RICHARD PEÑA

FILME:

Two Stage Sisters (Wutai Jiemei)
China, 1964, cor, digital, 112’
falado em mandarim | legendas em inglês
direção: Jin Xie
elenco: Fang Xie, Yindi Cao, Nan Deng, Ran Ding
sinopse: A história da amizade, das desavenças por motivos políticos e da posterior reconciliação entre duas atrizes da ópera de Xangai, desde o momento em que se conhecem, em 1935, até a fundação da República Popular da China.
classificação indicativa: não disponível
sex 02.08 18h00 | sessão seguida de palestra

PALESTRANTE:
RICHARD PEÑA é professor do programa de mestrado em Estudos Cinematográficos da Columbia University (Nova York/EUA) e tem experiência na curadoria de festivais e mostras, com ênfase no cinema internacional, atuando como diretor do New York Film Festival e da série New Directors/New Films do Lincoln Center. É também autor do capítulo sobre o filme Como Era Gostoso o Meu Francês, de Nelson Pereira dos Santos, para o livro Brazilian Cinema, organizado por Robert Stam e Randal Johnson.

sessão gratuita e aberta ao público em geral, sujeita à lotação da sala

Escola de Comunicações e Artes
CTR – Departamento de Cinema, Rádio e TV
Av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 443, Prédio 4
Cidade Universitária – São Paulo – SP
Auditório A – 60 lugares
entrada franca
informações: 11-3091-3540

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Universidade de Columbia, vai tentar ajudar o cinema brasileiro.


Columbia in Rio


Columbia: pós-graduação no Brasil
Uma das mais importantes instituições de ensino superior do mundo, a Universidade de Columbia, vai tentar ajudar o cinema brasileiro.
A partir de março, em parceria com a PUC, vai abrir um curso de pós-graduação para roteiristas, hoje considerado o principal gargalo da produção no país. A RioFilme e outras empresas vão bancar o projeto que entra em ação em 2014.
Por Lauro Jardim

fonte:
http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/cultura/columbia-in-rio/

terça-feira, 23 de julho de 2013

FestFilmes – Festival Audiovisual Luso Afro Brasileiro recebe inscrições


Evento é dedicado à cinematografia em curta-metragem realizada nos países de língua portuguesa. As inscrições estão abertas até o dia 30 de agosto
Estão abertas as inscrições para o FestFilmes – Festival Audiovisual Luso Afro Brasileiro. O evento objetiva promover o intercâmbio entre os países que compõem a CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, por meio da exibição de obras audiovisuais produzidas nos países lusófonos. O FestFilmes acontece entre os dias 15 e 23 de novembro, simultaneamente nas cidades cearenses de Fortaleza, Redenção e Baturité. O prazo de inscrição vai até o dia 30 de agosto.

A seção competitiva do festival é dividida em 3 mostras, todas dedicadas a curtas-metragens: Mostra Iracema, para filmes produzidos no Ceará; Mostra Nascente, de abrangência nacional; e Mostra Atlântica, para produções realizadas nos países de língua portuguesa. Não há restrição ao gênero da obra em nenhuma das categorias. Filmes de longa e média-metragem serão aceitos para mostras paralelas. Os interessados em submeter suas obras devem preencher a ficha de inscrição e o termo de concordância, e enviá-los para o e-mail da organização do evento.

As produções exibidas nas três mostras concorrem aos Prêmios de Melhor Filme, em cada uma, pelo júri popular. Na Mostra Atlântica, um júri técnico premiará os melhores em categorias como Direção, Fotografia, Ator e Atriz, entre outras, podendo ainda atribuir menções honrosas.

Além das mostras de filmes, o festival também promove oficinas, palestras, e seminários. Para mais informações, acesse o site oficial do FestFilmes – Festival Audiovisual Luso Afro Brasileiro.

fonte:

domingo, 21 de julho de 2013

Inscrições para vídeos com melhores histórias do Brasil começam segunda



Com parceria do Ministério da Cultura e patrocínio da Petrobras, começam na próxima segunda-feira (22) as inscrições para a 5ª edição do concurso nacional Revelando os Brasis, do Instituto Marlin Azul, que transforma em filmes as melhores histórias contadas por brasileiros. O Canal Futura e a TV Brasil são parceiros do projeto.

Moradores de qualquer cidade do país com até 20 mil habitantes, maiores de 18 anos, podem participar do concurso que, nas quatro edições anteriores, selecionou 160 histórias. Na edição deste ano há mais 30 histórias que serão transformadas em vídeos. As inscrições se estenderão até 30 de setembro.

A coordenadora do projeto e diretora do Instituto Marlin Azul, Beatriz Lindenberg, destacou hoje (19), em entrevista à Agência Brasil, que uma das principais características do Revelando os Brasis é abranger pessoas de todas as regiões do país. “Basta morar em um município com até 20 mil habitantes. E o Brasil tem 4 mil municípios com essa população. Praticamente, é o Brasil das pequenas cidades, é todo o país, uma vez que temos 5.560 municípios e, desses, 4 mil têm até 20 mil moradores”.

Beatriz disse também que, apesar de selecionar um autor, o projeto beneficia a cidade que funciona como cenário da história que vai ser gravada. Dessa forma, trata-se de projeto que “inicia um processo de produção e de formação na área audiovisual, mas que ganha muitos desdobramentos”. Desde 2004, quando foi iniciado, o Instituto Marlin Azul vem acompanhando o que aconteceu com os autores das histórias escolhidas.

“E a gente vê desdobramentos em muitas direções. [Há] pessoas que seguiram estudando cinema, que aproveitaram essa experiência como professores, levando a linguagem do audiovisual como ferramenta para a sala de aula. [Houve] gente que criou cineclubes nas cidades, que virou mobilizador cultural e promoveu outros projetos culturais nessas pequenas cidades. É projeto de raiz no audiovisual, mas ele sacode as pessoas [em] suas capacidades e habilidades de expressão”, disse Beatriz Lindenberg. O projeto contribui ainda para a mobilização da comunidade. Para Beatriz, o Revelando os Brasis mostra a força que a cultura tem como instrumento de crescimento de uma cidade e de desenvolvimento cultural local.

A divulgação das histórias selecionadas é prevista para outubro. Seus autores participarão de oficina de cinema no Rio de Janeiro a partir de dezembro, onde aprenderão as etapas de um filme, incluindo elaboração de roteiro, direção, fotografia, câmera, produção. De volta às cidades de origem, os autores formarão suas equipes técnicas e artísticas e mobilizarão as comunidades para participar das filmagens. Nessa fase final, eles contarão com a colaboração de dois profissionais que vão operar os equipamentos e dar qualidade técnica ao vídeo. Eles servirão também como referência para os novos cineastas.

Os vídeos deverão ser finalizados em março, prevendo-se sua exibição em abril. Um caminhão montado com estrutura de cinema exibe os vídeos para os demais moradores da cidade, movimentando a cultura local.

O regulamento e a ficha de inscrição estarão disponíveis nos sites do Revelando os Brasis e do Ministério da Cultura. As histórias poderão ser enviadas também pelo correio. O regulamento permite a inscrição de histórias verdadeiras, baseadas em personagens, fatos históricos, tradições populares, ou histórias criadas por seus autores. Os vídeos terão duração de até 15 minutos e serão lançados em DVD, com distribuição gratuita entre organizações sociais e culturais, bibliotecas, universidades e cineclubes de todo o Brasil. As obras participam também de festivais e mostras audiovisuais de âmbito local e nacional, informou o Instituto Marlin Azul.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Nova estética para TV


As primeiras atividades do Porto Iracema das Artes para o Laboratório de Audiovisual para TV já começaram. O Vida&Arte conversou com os coordenadores Karim Aïnouz e Daniela Capelato


Os cineastas Karim Aïnouz, Sérgio Machado, Marcelo Gomes e a produtora Daniela Capelato são parceiros de longa data. Entre si, já dividiram o set de filmagens, colaboraram na redação dos roteiros ou na produção de seus filmes, mas este ano o coletivo se reúne para uma parceria inédita. Coordenadores do Laboratório de Audiovisual para TV – Cena 15, que integra o programa Porto Iracema das Artes - Escola de Formação e Criação do Ceará, os realizadores orientarão cinco pesquisas para série de televisão pelos próximos sete meses.

Com inscrições abertas até o dia 31 de julho, o Laboratório é uma das atividades do ano escolar lançadas no início deste mês pelo presidente do Instituto de Arte e Cultura, Paulo Linhares. Voltado para realizadores com certa experiência, a ideia é que o espaço sirva para o desenvolvimento de projetos criativos.

O cineasta e roteirista cearense Karim Aïnouz ressalta que um dos principais motivos para ter aceitado o compromisso é a inexistência de formação específica para roteirista, seja ele de cinema ou televisão. “Mas é importante colocar que o laboratório é mais um lugar de prospecção do que um edital para se fazer uma série de TV”, coloca.

Pelos próximos meses, cinco projetos contemplados receberão a orientação dos coordenadores. Segundo Karim, as propostas serão acompanhadas a partir do aprofundamento da dramaturgia e das demandas de produção. “Vemos que nos Estados Unidos e na Europa, as séries de TV viraram lugares de experimentação, onde o personagem acaba ganhando mais importância ou destaque que a própria trama. Aqui no Brasil, precisamos desmistificar esse raciocínio de que seriado tem a ver com novela”, sustenta Karim, que ministrou ontem, com a produtora Daniela Capelato, a oficina Cenas em Curso, para auxiliar na redação dos projetos para inscrição no Laboratório.

A diretora de formação do Instituto de Arte e Cultura do Ceará (IACC), Bete Jaguaribe, informou que a partir de amanhã o Porto Iracema das Artes segue com outras três oficinas preparatórias: Conversações (Pesquisa Teatral), Conversa Afinada (Música) e Sessões Visuais (Artes Visuais).

Essa coisa híbrida
No momento em que vemos cada vez mais atrações televisivas migrando para o cinema e telenovelas com estética mais apurada e aproximada do cinema, Karim sugere que é preciso repensar o modelo de criação para TV. “O que está acontecendo no Brasil, que acho muito triste, é a TV na tela grande, onde são exibidos uma série de filmes com estética da telechanchada. Seria tão bonito ver esse boom de talentos no Ceará, vindo dos cursos da UFC, Unifor, Vila das Artes, contaminar a TV com uma linguagem contemporânea, que fale do mundo agora. Essa geração tem um repertório audiovisual muito mais sofisticado: são pessoas que tiveram uma formação específica, muita informação pela internet. Então como fazer com que essas pessoas possam renovar a televisão? Estamos sempre trabalhando dentro de um terreno muito híbrido, da TV para o cinema”.

De acordo com a produtora Daniela Capelato, é preciso buscar novas alternativas para o padrão standart criado pela televisão brasileira. “O momento é propício para que a gente saia dessa lógica de mercado que não existe mais. Hoje no Brasil, ainda mais depois da Lei da TV por Assinatura (Lei 12.485), é hora de se pensar novos formatos, de reinventar a questão da dramaturgia na TV”, explica Daniela.

Ela ressalta que embora a Lei da TV por Assinatura tenha criado demanda e estimulado produtores independentes, faltam projetos de maior consistência. “Muitas das vezes, a pessoa escreve o roteiro em paralelo ao início das filmagens, por falta de tempo mesmo. O Laboratório permite que os realizadores mergulhem a fundo na escrita e, assim, possam discutir argumento, enfoque, abordagem, contexto de mundo”.


fonte:
http://www.opovo.com.br/app/opovo/vidaearte/2013/07/19/noticiasjornalvidaearte,3095106/nova-estetica-para-tv.shtml

Brasil quer aproximação com Emirados em cinema

Diretora da Ancine participou de encontro em Dubai e discutiu sobre acordo na área. Produções brasileiras como 'Tropa de Elite' e 'Histórias que só existem quando lembradas' são conhecidas na região.

São Paulo – O Brasil vai procurar uma aproximação maior com os Emirados Árabes Unidos no setor audiovisual e vislumbra a possibilidade de um acordo com o país na área no futuro. Uma primeira ação nessa direção foi feita com a participação da Agência Nacional do Cinema (Ancine) no 3º Annual Investment Meeting, que ocorreu no mês de maio em Dubai. “Foi um primeiro passo”, afirmou em entrevista à ANBA a diretora da Ancine, Rosana Alcântara.

A Ancine integrou, no encontro em Dubai, estande organizado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), com ajuda da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), para apresentar as cadeias produtivas brasileiras. A iniciativa fez parte do Plano Brasil Maior. Além de participar do 3º Annual Investment Meeting, que reúne conferência e feira, ela teve reuniões com representantes da Dubai Film and TV Commission e da Dubai Media City, nas quais foi abordada a possibilidade de acordo com o Brasil no setor audiovisual.

Ainda não há nada alinhavado, porém, e Alcântara acredita que a relação com a região na área é um processo a ser construído. A Dubai Film and TV Commission é a organização que se dedica a atrair filmagens para os Emirados e auxilia essas produções de cinema, televisão, propaganda, entre outras mídias audiovisuais. O Dubai Media City é uma espécie de condomínio destinado a empresas de mídia que oferece uma série de benefícios para quem o integra, inclusive incentivos fiscais.

Segundo Alcântara, nas conversas com essas organizações foi manifestado interesse em conhecer melhor o modelo de produção cinematográfico brasileiro, no qual os filmes são autorais e independentes e o governo participa coordenando os incentivos fiscais e estimulando a produção. “Eles têm interesse na nossa cultura e na nossa forma de organização”, afirma a diretora da Ancine. "A cultura de organização deles é diferente da nossa, eles têm muito interesse sobre o papel do estado como facilitador do processo", diz Alcântara.

Nos Emirados, relata ela, uma das referências que há da produção nacional da área é o filme “Histórias que só existem quando lembradas”, premiado como melhor filme do Festival de Abu Dhabi em 2011. O enredo se desenrola em Jutuomba, cidade do interior do Rio de Janeiro, quando uma fotógrafa mochileira passa pela cidade e se hospeda na casa de uma velha padeira que vive a lembrar do marido morto. Também são conhecidas por lá filmes de grande repercussão como Tropa de Elite, que tem como tema a violência e a atuação da polícia no Rio de Janeiro.

A relação do setor audiovisual brasileiro com a região, porém, está longe do que o país já tem com outras partes do mundo, com os quais há coproduções de filmes. Neste ano, por exemplo, já foram lançados pela Ancine editais com recursos para filmes conjuntos com Portugal, Argentina, Itália e Uruguai. Nestes casos, as produtoras de cada país recebem verbas para executar o projeto. Alcântara não descarta que isso possa ocorrer com países do Oriente no futuro, mas lembra que esse é um caminho que precisa passar primeiro por um tratado entre os países, seguido de outros trâmites legais.

Esse trabalho de produção conjunta, afirma a diretora da Ancine, é um aprendizado sobre uma cultura, uma realidade. Para que ele ocorra, lembra ela, é preciso, além dos esforços e incentivo do governo, uma proximidade entre as produções dos países envolvidos. “Temos interesse, mas é preciso caminhar”, afirma Alcântara, sobre a relação com os Emirados em audiovisual, lembrando que para que esse processo evolua é preciso também reciprocidade de interesse do país árabe.  

fonte:
http://www.anba.com.br/noticia/21149245/artes/brasil-quer-aproximacao-com-emirados-em-cinema/

Filmes ao ar livre em Caldas da Rainha e Nazaré



É uma espécie de “drive in” sem automóvel nos museus de Caldas da Rainha e Nazaré. Durante os próximos dois meses há muitos filmes para ver ao ar livre na região.
O projeto integra cinco museus do Centro e, na região, leva o cinema ao Museu Dr. Joaquim Manso, da Nazaré, e ao Museu da Cerâmica, em Caldas.
A programação aposta em alguns dos títulos mais marcantes da história da sétima arte.
Os filmes são exibidos todas as terças-feiras, às 22 horas, até 10 de setembro. A entrada para as sessões nos museus custa 1 euro.
Filmes na Nazaré:





curso de difusão
PIONEIRISMO NO BRASIL E A CONSTRUÇÃO DO SÉCULO XXI
30 e 31 de julho de 2013

e
convidam para:


Durante os dias 30 e 31 de julho, a Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP) promove o curso de difusão PIONEIRISMO NO BRASIL E A CONSTRUÇÃO DO SÉCULO XXI, voltado para educadores e professores de empreendedorismo e pioneirismo empresarial, além de profissionais dedicados à preservação da memória empresarial e dirigentes de agências dedicadas à formação de empreendedores. As inscrições são gratuitas e vão até o dia 20 de julho pelo site http://www.usp.br/pioneiros, onde se encontram também a programação completa e mais informações. Trata-se de curso de difusão gratuito. A prioridade na confirmação da inscrição levará em conta a ordem de inscrição dos interessados.
Buscando apresentar ao público interessado quem foram os grandes empreendedores do Brasil e qual a contribuição deles para o desenvolvimento do país, o curso integra o projeto Pioneiros & Empreendedores, que teve início em 2001 com uma pesquisa nacional que serviu de base para a trilogia de livros Pioneiros & Empreendedores: A Saga do Desenvolvimento no Brasil. Escritas pelo professor Jacques Marcovitch (FEA/USP), reitor da Universidade de São Paulo entre 1997 e 2001, as obras narram as histórias de alguns dos principais grupos empresariais brasileiros. A trilogia começou a ser publicada pelas editoras EdUSP/Saraiva em 2003 e foi concluída em 2007.
Dividido em três séries, o curso PIONEIRISMO NO BRASIL E A CONSTRUÇÃO DO SÉCULO XXI enfoca este ano os empreendedores paulistas Roberto Simonsen, Francisco Matarazzo, Júlio Mesquita e Jorge Street. Em 2014, será a vez dos empresários da região Norte-Nordeste e, em 2015, dos empreendedores do Sul-Sudeste. “São personagens que, com sua vida significativa no entorno empresarial, tornaram-se referência na introdução de novos produtos e serviços até então inexistentes no Brasil. Cada um deles teve uma ação inovadora que contribuiu, de forma tangível, para as mudanças da economia brasileira e sua projeção no cenário mundial”, afirma o professor Marcovitch.
O objetivo do curso é discutir a importância da trajetória de pioneiros e empreendedores que deram marcante contribuição ao desenvolvimento brasileiro, refletir sobre as práticas utilizadas para o ensino do empreendedorismo no Brasil e outras formas de consolidar na sociedade uma cultura empreendedora, além de analisar a relevância do estudo de pioneiros e empreendedores para a construção do século XXI.
Com duração de dois dias, o curso tem início no dia 30 de julho, às 15 horas, com uma visita orientada à Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin. Às 16 horas, o CINUSP Paulo Emílio promove, no auditório do local, a exibição do filme Mauá – O Imperador e o Rei, dirigido por Sérgio Rezende, sobre a vida e a obra de Irineu Evangelista de Souza, mais conhecido como Barão de Mauá, empreendedor gaúcho considerado o primeiro grande empresário brasileiro, responsável por uma série de iniciativas modernizadoras para a economia nacional. Após o filme, o professor Flavio Azevedo Marques de Saes, da FEA/USP, comanda um debate com a plateia, antes da reapresentação do filme.
No dia 31 de julho, também no auditório da Biblioteca Brasiliana, a partir das 9 horas, seguem-se uma série de palestras, que se inicia com Os pioneiros brasileiros e a construção do século XXI, ministrada pelo professor Jacques Marcovitch. Dentre as demais palestras previstas estão: Julio Mesquita: fundador do jornalismo moderno no BrasilFrancesco Matarazzo: a reinvenção da acumulação capitalista nas ruínas da escravidãoJorge Street: empresário emblemático das relações com o Estado e o operariado e Roberto Simonsen: a reinvenção das relações de trabalho e o fardo do imaginário escravista. Segue-se um debate sobre a formação para o empreendedorismo, os desafios da musealização e o Brasil no futuro.
Dentre os expositores confirmados, estão os professores José de Souza Martins, Palmira Petratti Teixeira, Jorge Caldeira, Maria Cristina Bruno, José Antonio Lerosa de Siqueira, Eduardo Haddad, James Wright e Luiz Nelson de Carvalho.
Ainda no dia 31, o CINUSP Paulo Emílio promove, a partir das 19 horas, a exibição de dois filmes sobre o pioneiro comerciante e industrial nordestino Delmiro Gouveia, opositor do poder dos coronéis e da indústria nacional no início do século XX: o longa-metragem Coronel Delmiro Gouveia, dirigido por Geraldo Sarno, e curta-metragem Delmiro Gouveia: o Homem e a Terra, realizado por Ruy Santos.
Os participantes com presença em todas as atividades e que apresentarem uma síntese dos principais conhecimentos adquiridos no curso receberão atestado de participação emitido pela Universidade de São Paulo. Informações complementares sobre o curso podem ser obtidas pelo e-mail pioneiros@usp.br  ou pelos telefones 11-3091-5842 ou 11-3091-5850, com a Sra. Dayse Flexa.

PROGRAMA DO CURSO:

30/07 | terça
BIBLIOTECA BRASILIANA GUITA E JOSÉ MINDLIN – AUDITÓRIO
14h00   RECEPÇÃO DOS PARTICIPANTES VISITA ORIENTADA À BIBLIOTECA
15h00   ABERTURA DO CURSO | A MEMÓRIA EMPRESARIAL NAS INSTITUIÇÕES PRESERVACIONISTAS
15h45   PALESTRA | MAUÁ 200 ANOS: FUNDAMENTOS DE UMA REMEMORAÇÃO DRA. VERA LÚCIA BOTTREL TOSTES (MUSEU HISTÓRICO NACIONAL/RJ)
16h00   FILME | MAUÁ – O IMPERADOR E O REI
18h15   DEBATE | PROFA. DRA. MARIA DORA MOURÃO (ECA/USP), DRA. VERA LUCIA BOTTREL TOSTES (MHN/RJ) E PROF. DR. FLÁVIO AZEVEDO MARQUES DE SAES (FEA/USP)
19h00   FILME | MAUÁ – O IMPERADOR E O REI (reapresentação)

31/07 | quarta
BIBLIOTECA BRASILIANA GUITA E JOSÉ MINDLIN – AUDITÓRIO
08h30   RECEPÇÃO DOS PARTICIPANTES
09h00   PALESTRA | OS PIONEIROS BRASILEIROS E A CONSTRUÇÃO DO SÉCULO XXI PROF. DR. JACQUES MARCOVITCH (FEA/USP)
09h20   PALESTRA | FRANCESCO MATARAZZO: A REINVENÇÃO DA ACUMULAÇÃO CAPITALISTA NAS RUÍNAS DA ESCRAVIDÃO PROF. DR. JOSÉ DE SOUZA MARTINS (FFLCH/USP)
10h10   PALESTRA | JORGE STREET: EMPRESÁRIO EMBLEMÁTICO DAS RELAÇÕES COM O ESTADO E OPERARIADO | PROFA. DRA. PALMIRA PETRATTI TEIXEIRA (UNESP)
11h00   INTERVALO
11h20   PALESTRA | ROBERTO SIMONSEN: A REINVENÇÃO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO E O FARDO DO IMAGINÁRIO ESCRAVISTA | PROF. DR. JOSÉ DE SOUZA MARTINS (FFLCH/USP)
12h10   DISCUSSÃO E SÍNTESE
12h30   INTERVALO PARA ALMOÇO
14h00   PALESTRA | JULIO MESQUITA: FUNDADOR DO JORNALISMO MODERNO NO BRASIL DR. JORGE CALDEIRA (ACADEMIA PAULISTA DE LETRAS)
14h50   PALESTRA E DEBATE | FORMAÇÃO PARA O EMPREENDEDORISMO : LIÇÕES E RESULTADOS PROF. DR. JOSÉ ANTONIO LEROSA DE SIQUEIRA(POLI/USP) | MÓDULO EDUCATIVO DO PROJETO “PIONEIROS & EMPREENDEDORES” MARINA SARTORI TOLEDO (MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA) ECAROLINA VILAS BOAS (NÚCLEO DE EDUCAÇÃO E INCLUSÃO, EXPOMUS)
15h40   INTERVALO
16h00   PALESTRA | PIONEIROS E EMPREENDEDORES: DESAFIOS DA MUSEALIZAÇÃO PROFA. DRA. MARIA CRISTINA BRUNO (MAE/USP)
16h00   DEBATE | O BRASIL NO FUTURO | PROF. DR. EDUARDO HADDAD (FEA/USP, NÚCLEO DE ECONOMIA REGIONAL E URBANA DA USP – NEREUS),PROF. DR. JAMES WRIGHT (FEA/USP, PROFUTURO) E PROF. DR. LUIZ NELSON DE CARVALHO (FEA/USP, INTERNATIONAL INTEGRATED REPORTING COUNCIL – IIRC)
17h40   SÍNTESE E RECOMENDAÇÕES
18h00   INTERVALO
18h30   FILMES | CORONEL DELMIRO GOUVEIA DELMIRO GOUVEIA: O HOMEM E A TERRA (atividade opcional)

FILMES:

Coronel Delmiro Gouveia
Brasil, 1978, cor, digital, 90’
direção: Geraldo Sarno
elenco: Rubens de Falco, Nildo Parente, Jofre Soares, José Dumont, Isabel Ribeiro
sinopse: Em fins do século XIX, Delmiro Gouveia, rico comerciante e exportador do Recife, sofre perseguições políticas. Seu estilo arrojado e aventureiro lança contra ele muitos inimigos, inclusive o governador do Estado. Falido e perseguido pela polícia do Governador, Delmiro refugia-se no sertão e recomeça sua atividade de exportador de couros, montando uma fábrica de linhas de costura, aproveitando a energia elétrica da usina que constrói na Cachoeira de Paulo Afonso e o algodão herbáceo nativo na região. Premiado no Festival de Brasília com o Candango de Melhor Roteiro, assinado por Sarno e Orlando Senna.
classificação indicativa: 12 anos
biblioteca brasiliana – auditório: 31.07 qua 18h30

Delmiro Gouveia: O Homem e a Terra
Brasil, 1971, p&b, digital, 90’
direção: Ruy Santos
sinopse: Documentário que aborda aspectos da vida e obra do nordestino Delmiro Augusto da Cruz Gouveia, natural do Ceará, como seu trabalho pioneiro em Alagoas, iniciando a revolução industrial e hidráulica, ou planificando a eletrificação da região com o aproveitamento da força motriz da Cachoeira de Paulo Afonso.
classificação indicativa: livre
biblioteca brasiliana – auditório: 31.07 qua 18h30

Mauá – O Imperador e o Rei
Brasil, 1999, cor, digital, 135’
direção: Sérgio Rezende
elenco: Paulo Betti, Malu Mader, Othon Bastos, Antonio Pitanga, Roberto Bomtempo
sinopse: A trajetória singular de Irineu Evangelista de Souza, o Visconde de Mauá: sua capacidade empreendedora unida a inovadoras e liberais ideias. Nascido em 1813, na fazenda da família no Rio Grande do Sul, fronteira com o Uruguai, Mauá teve seu pai assassinado por ladrões e, aos 9 anos de idade, foi mandado para o Rio de Janeiro para trabalhar no armazém de Pereira de Almeida. Começa fazendo pequenos serviços, mas aos 15 anos chega ao mais alto cargo da firma. Pereira se vê em má situação e entrega a liquidação da firma a Irineu que salva o patrimônio imobiliário do patrão. Durante a liquidação, negocia com o comerciante escocês Richard Carruthers, que fica impressionado com a esperteza do rapaz, contratando-o para trabalhar em sua própria firma. Carruthers ensina a Irineu as teorias econômicas e facilita contatos na política e na economia. Ao voltar para a Inglaterra, Irineu fica maravilhado com as fábricas de Liverpool. Volta ao Brasil, liquida a empresa comercial e constrói a primeira indústria brasileira, uma fundição em Ponta de Areia. Através de associações com os ingleses, Mauá prospera a ponto de ser considerado o homem mais rico do mundo.
classificação indicativa: 14 anos
biblioteca brasiliana – auditório: 30.07 ter 16h00 | 30.07 ter 19h00

O QUE ENSINAM OS PIONEIROS BRASILEIROS?
Todos os povos desejam conhecer a trajetória singular de indivíduos que se elevaram por uma capacidade de trabalho, iniciativa e disposição para inovar. Além desse natural e legítimo interesse, firmou-se nos últimos anos, no Brasil e no mundo, a consciência de uma complementaridade fundamental entre o êxito da economia e o êxito das empresas. Os jovens que procuram, em número crescente, carreiras profissionalizantes não estão apenas preocupados em criar riquezas para si.
Com a generosidade própria da juventude sonham também em criar riquezas para o país, sabendo que estes dois objetivos não se contrapõem, antes se completam, um não podendo se realizar plenamente sem o outro. Ao entrar na universidade esses estudantes conhecem o nome de pioneiros e empreendedores com atuação decisiva na agricultura, no comércio, na engenharia, na indústria e na mídia. Mas, à parte alguns clássicos como A industrialização de São Paulo, de Warren Dean, A locomotiva, de Joseph Love, e os estudos de Roberto Simonsen, que utilizam abordagem diversa, os estudantes encontram pouco material de leitura e sempre de forma esparsa e fragmentada.
O projeto de pesquisa que tem como um dos seus resultados este curso, investiga a trilha sempre assimétrica e contraditória de pioneiros, modernizadores e empresários herdeiros de várias épocas. Foram escolhidos personagens que há tempo já deixaram suas funções executivas à frente de suas empresas. São personagens que com sua vida significativa no entorno empresarial, tornaram-se referência na introdução de novos produtos e serviços até então inexistentes no Brasil. Cada um deles teve uma ação inovadora que contribuiu, de forma tangível, para as mudanças da economia brasileira e sua projeção no cenário mundial.

OBJETIVOS DO CURSO:
1. discutir a importância da trajetória de pioneiros e empreendedores, que deram marcante contribuição ao desenvolvimento brasileiro;
2. refletir sobre as práticas utilizadas para o ensino do empreendedorismo no Brasil e outras formas de consolidar na sociedade uma cultura empreendedora; e
3. analisar a relevância do estudo de pioneiros e empreendedores para a construção do século XXI.

PÚBLICO-ALVO:
- educadores e professores de empreendedorismo e pioneirismo empresarial;
- profissionais de centros dedicados à preservação da memória empresarial;
- dirigentes e educadores de museus e especialistas em museologia;
- responsáveis pelo ensino de empreendedorismo em Secretarias de Educação de âmbito Estadual e Municipal; e/ou
- dirigentes de agências dedicadas à formação de empreendedores.

LEITURAS RECOMENDADAS:
Temadebate sobre o filme Mauá – O Imperador e o Rei
CALDEIRA, Jorge. Mauá, Empresário do Império. São Paulo: Cia. das Letras, 1995.
MARCOVITCH, Jacques. Pioneiros e Empreendedores: A Saga do Desenvolvimento no Brasil. Vol. 2. São Paulo: Edusp, 2005 (cap. 2, Mauá).
SAES, Flávio Azevedo Marques de. “Mauá e sua presença na economia brasileira do século XIX”. In: DI CROPANI, Ottaviano de Fiori. Barão de Mauá: empresário & político. Curitiba/PR: Bianchi Editores, 1987.
Tema: Francesco Matarazzo: a reinvenção da acumulação capitalista nas ruínas da escravidão
CARELLI, Mário. Carcamanos e Comendadores: Os Italianos de São Paulo, da Realidade à Ficção (1919-1930). Trad. Lígia Maria Pondé Vassallo. São Paulo: Ática, 1985.
MARCOVITCH, Jacques. Pioneiros e Empreendedores: A Saga do Desenvolvimento no Brasil. Vol. 1. São Paulo: Edusp, 2003 (cap. 4, Francisco Matarazzo).
MARTINS, José de Souza. Conde Matarazzo, o Empresário e a Empresa: Estudo de Sociologia do Desenvolvimento. 2ª. Ed. São Paulo: Hucitec.
TemaRoberto Simonsen: a reinvenção das relações de trabalho e o fardo do imaginário escravista
DEAN, Warren. A industrialização de São Paulo (1880-1945). São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1971.
MARCOVITCH, Jacques. Pioneiros e Empreendedores: A Saga do Desenvolvimento no Brasil. Vol. 1. São Paulo: Edusp, 2003 (cap. 7, Roberto Simonsen).
MARTINS, José de Souza. “Roberto Simonsen: A inteligência na industrialização brasileira”. In: Caderno Paulista. São Paulo: Imprensa Oficial. Encarte do Diário Oficial do Estado, número 15, agosto, 2000.
TemaJorge Street: empresário emblemático das relações com o Estado e operariado
LOPREATO. Christina da Silva Roquette. O Espírito da Revolta: A Greve Geral – Anarquistas de 1917. São Paulo: Annablume, 2000.
MARCOVITCH, Jacques. Pioneiros e Empreendedores: A Saga do Desenvolvimento no Brasil. Vol. 1. São Paulo: Edusp, 2003 (cap. 6, Jorge Street).
TEIXEIRA, Palmira Petratti. A Fábrica do Sonho – Trajetória do Industrial Jorge Street. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.
Tema: Julio Mesquita: fundador do jornalismo moderno no Brasil
CALDEIRA, Jorge. “Julio Mesquita, fundador do Jornalismo Moderno no Brasil”. In: MESQUITA, Julio. A Guerra (1914-1918) por Julio Mesquita. Vol. 1. São Paulo: O Estado de S. Paulo/ Terceiro Nome, 2002.
FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil. São Paulo: Edusp, 2001.
MARCOVITCH, Jacques. Pioneiros e Empreendedores: A Saga do Desenvolvimento no Brasil. Vol. 1. São Paulo: Edusp, 2003 (cap. 8, Julio Mesquita).
Tema: exibição dos filmes Coronel Delmiro Gouveia Delmiro Gouveia: O Homem e a Terra
CORREIA, Telma de Barros. Pedra: Plano e Cotidiano Operário no Sertão. Campinas: Papirus, 1998.


Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin
auditório
Rua da Biblioteca, s/n
Cidade Universitária
São Paulo – SP
entrada franca
informações: 11-3091-5842 / 11-3091-5850