sábado, 22 de setembro de 2012

Cinema brasileiro conhece mais um sucesso: E a Vida Continua…




Depois do sucesso, Chico continuou presente nos cinemas com As Cartas Psicografadas por Chico Xavier (2010) de Cristiana Grumbach, e em seguida com As Mães de Chico Xavier (2011) de Glauber Filho. Além destes filmes que contavam sobre a vida de Chico, nasceram outros filmes, quase como um descobramento se suas obras. Foi o caso de Nosso Lar de Wagner de Assis que levou quase 4 milhões de especadores ao cinema.
Agora surge um novo sucesso, em que Chico Xavier também esta envolvido, trata-se do drama espírita “E a Vida Continua…”, baseado no livro do espírito André Luiz, que era psicografado por Chico. O filme já obteve a segunda melhor média de público por cópia, entre as estreias do último final de semana, perdendo apenas para o blockbuster“Resident Evil: Retribuição”. Somente nos primeiros três dias de exibição, 79.600 pessoas foram ver o filme, proporcionando a média de 641 ingressos vendidos por cópia.
A trama conta a história de Evelina, interpretada pela atriz Amanda Acosta, uma bela jovem que é socorrida na estrada por Ernesto, papel de Luiz Baccelli, após problemas com seu carro. Os dois descobrem que estão hospedados no mesmo hotel e iniciam uma amizade.
O filme é dirigido por Paulo Figueiredo e tem em seu elenco: Lima Duarte, Amanda Acosta, Luiz Baccelli e Ana Lucia Torre. Estreou nos cinemas nacionais no dia 14 de Setembro.
Confira o Trailer:

fonte:
http://cinemacao.com/2012/09/22/cinema-brasileiro-conhece-mais-um-sucesso-e-a-vida-continua/

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Movimento Cultural Penha - apresenta: Pipoca com Batom - Exibição de vídeos dirigidos por mulheres






 Pipoca com Batom
 Exibição de vídeos dirigidos por mulheres em todo último sábado do mês, às 18h30 na Penha.


 
 
 
 
 
Local Memorial Penha de França, 
Rua Betari, 560, Penha (próximo ao Metrô Penha)
Reserve seu ingresso pelo e-mail: movimentoculturalpenha@gmail.com 
ou por telefone 2306-3369 (Julio ou Patricia)

Filme do mês
29/Setembro
“Bicho de sete cabeças”
Direção: Laís Bodanzki
Ano 2001 (Brasil)
Duração: 74 minutos

Sinopse:
Seu Wilson (Othon Bastos) e seu filho Neto (Rodrigo Santoro) possuem um relacionamento difícil, com um vazio entre eles aumentando cada vez mais. Seu Wilson despreza o mundo de Neto e este não suporta a presença do pai. A situação entre os dois atinge seu limite e Neto é enviado para um manicômio, onde terá que suportar as agruras de um sistema que lentamente devora suas presas.



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APOIO À FESTA DO ROSÁRIO 2013

Dia 06/10/2012 (Sábado)
A partir das 12h

R$ 15,00 (por pessoa) vale 
Almoço: Escondidinho e Caldo Quenga
Bebidas e Sobremesa a parte

Local: CDC Júlio Botelho / Rua Alvinópolis, 453, ao lado do
campo de futebol do União Rio Branco próximo ao metrô Penha.

(toda verba arrecadada será revertida para a Festa do Rosário 2013)

Informações: 11 2306-3369 / Julio ou Patricia

Organização: Comissão de Festa do Rosário e Movimento Cultural Penha
 
 
 

A arte em terreno árido

Halder Gomes está em Brasília para apresentar seu novo longa, "Cine Holiúdy". Ele falou ao Caderno 3 sobre os percalços da produção local

De passagem pelo Festival de Cinema de Brasília, para apresentar seu novo filme, o diretor Halder Gomes critica políticas de incentivo do Estado e Município. Para o cearense, os editais carecem de objetivos concretos FOTO: JUNIOR ARAGÃO/ DIVULGAÇÃO
Halder, a partir da sua experiência como realizador, contando histórias cearenses e também dirigindo produções fora do País, o Ceará é um estado com vocação para o cinema?
Bom, o panorama cearense hoje é muito rico do ponto de vista de criação. Criação independente e sacrificada, eu diria. O Ceará tem um punhado de histórias para serem contadas; talentos para dirigir, escrever, ótimos profissionais, muitas locações, infraestrutura hoteleira e viária, bom posicionamento geográfico, uma boa luz... - e isso são grandes vantagens que muitos lugares não tem. Mas, infelizmente, tudo isso é em vão se não existe uma vontade política.

Nesse sentido, ficamos para trás?
Nesse sentido, nos somos completamente míopes. As nossas autoridades políticas ainda não entenderam a importância estratégica do cinema: como preservação da cultura, registro, retratação de uma época. O cinema é hoje uma obra eterna: um filme atual vai ser visto por gerações. E muitos lugares já compreenderam a importância disso e estão investindo, como nosso vizinho Pernambuco. Não é preciso ir muito longe, eles estão aí, fazendo história nesta área.

Mas quando você diz "nós somos míopes", de algum modo, inclui a iniciativa privada ou apenas o governo?
Para ser sincero, eu nem envolvo a iniciativa privada no Brasil, porque eles sequer têm a possibilidade do risco. Você tenta lançar um filme em salas de cinema, chama uma empresa pra investir alto nisso e aí vem um blockbuster e toma todas as salas. Como isso pode ser rentável para eles? Então, é bem difícil colocar o cinema como um produto diretamente rentável, principalmente em um país que não tem essa cultura. Nos EUA, o roteiro é tudo. Se ele é bom, a iniciativa privada investe, mas aí é um panorama completamente diferente e, mesmo lá, conta-se muito com o dinheiro público, sabia? Para que o cinema exista na maior parte do mundo, é necessária essa parceria com a política e o Ceará fica atrás de muitos estados brasileiros.

Como esse investimento pode ser bom para o artista e para o governo?
O próprio edital de cinema de Pernambuco está aí para provar isso. Olha o tamanho do retorno que isso traz: três filmes pernambucanos disputam a mostra competitiva do festival mais tradicional do País. E só elogios ao governo de Pernambuco por onde você passa, entende? Vou ser sincero, um filme estar na mostra de Brasília ou na mostra do Rio de Janeiro traz muito mais visibilidade nacional do que a Jennifer Lopez no Ceará. Pare pra pensar: a quem interessa o show dela em Fortaleza? Apenas aos fortalezenses, porque não há nenhuma novidade nisso. O show dela é o mesmo em qualquer lugar do mundo. Isso está longe de ser intercâmbio cultural. Intercâmbio foi o que fizemos em "Área Q": investimento de fora vindo para o Ceará, gente nossa indo trabalhar em Los Angeles, gente deles vindo trabalhar aqui. Contando uma história nossa, numa locação nossa. Isso sim é intercâmbio. Quer dizer, me diz se não é melhor investir no que temos do que trazer coisas mirabolantes e caríssimas que não deixam legado nenhum?

Você tem uma opinião muito assertiva sobre editais. Explique melhor sua ideia de reduzir a quantidade de vencedores de um edital e garantir um valor maior para cada um deles.
É assim: se você distribuir para três um prêmio de R$ 500 mil, como eu já vi, você vai não ter três filmes, entende? Depende da política que você quer adotar, se você quer fazer caridade, passar a mão na cabeça e dar um tantinho pra cada, isso na verdade vai estimular a tentativa de filmes e não a sua realização. Pode ser que nenhum desses filmes aconteça, porque não vão conseguir captar o resto do dinheiro e aí o prazo expira, dá problema no documento... Isso que a gente conhece. Se você estabelece um valor que seja possível para fazer um bom filme, eu acho mais viável. Melhor investir R$ 1 milhão em um só filme do que sair atirando pra todo lado. Quem lança um edital tem que saber o que quer. O MinC, por exemplo, sabe muito bem o que ele quer. O edital de longas de ficção de baixo orçamento, o BO, sede R$ 1,2 milhão. Ele sabe que esse edital fomenta a produção autoral e criativa do Brasil, porque excelentes filmes brasileiros saíram daí: "Elvis e Madona" é um filmaço; "Amarelo Manga"... O Petrus Cariry acabou de levar mais um...

Então é um valor interessante para o fechamento integral de um filme?
Um valor regular. Não é muito, mas você sabe que vai ser disputado por pessoas capacitadas. O MinC já estabeleceu isso. É um investimento ainda baixo, mas os produtos são extremamente competitivos. É importante a autoralidade dos filmes. E esses filmes circulam muito bem. Tudo isso consolidou esse edital. O nosso ainda não sabe o que quer da vida. Digo isso com experiência própria. Tentei três vezes o edital de cinema e vídeo da Secretária da Cultura (Secult) do Estado, quatro vezes o Mecenas: foram sete tentativas em cinco anos. Na sétima, aprovaram R$ 100 mil para eu captar. No BO, eu fui o primeiro lugar do País e foi unânime. Foi a primeira vez que um projeto foi aprovado com unanimidade. E eu levo cinco anos no Ceará para autorizar R$100 mil?! Quer dizer, alguma coisa está errada aí. O filme vai passar aqui em Brasília, no Rio, já está em outros festivais, tem distribuição assegurada pro ano que vem, sabe? Então era a hora de o Estado chegar e propor: "Poxa, deixa eu entrar nessa!". Mas não. Tudo o que você escuta é "não" - pra tudo. Aí você perde o estímulo, perde profissionais, muitos deles vão embora. Aí o próprio Estado investe em formação e não tem retorno disso, porque seus profissionais vão embora.

Você citou o filão espiritualista. Não acha que, além do investimento público, falta ao Ceará produtoras de peso? Quer dizer, em pouco tempo a Estação Luz, por exemplo, investindo em seu recorte temático, conseguiu mobilizar a iniciativa privada e ter sucesso de público.
Na verdade, isso é um posicionamento de mercado. É como você falou, ela investiu em um recorte. O cinema tem seus nichos, assim como a literatura, por exemplo. E justamente a venda dos livros espiritualistas e o caráter de best-seller que eles adquiriram se tornaram um indicativo de que poderia existir público para isso nos cinemas. E essa foi a aposta. Foi um olhar empresarial capaz de identificar uma oportunidade. Além, lógico de tantas outras motivações tão mais importantes do que essa. "E a vida continua..." abriu com 70 mil espectadores neste fim de semana. É um número espetacular nesse segmento. E eu acredito que existam outros gêneros a serem explorados nesse sentido. É o que eu estou buscando com "Cine Holliúdy". Acredito que exista um gênero da nordestinidade que não é abastecido com produtos que o identifiquem. Hoje, fora do Nordeste, existem mais de 30 milhões de nordestinos. Isso é quase a população do Canadá. Então, estou apostando que esse nicho existe e deseja se ver nas telas. E mais do que isso: é uma história que eu quero muito contar. É um filme que fala com verdade para os cearenses.

Você tem visto de filmes locais?
O interessante do cinema cearense para mim é o fato de termos todas as gerações produzindo. E, aliás, trazendo milhões de reais para o Ceará. Por exemplo, em cinco anos, trouxemos seis prêmios do BO: eu, Joe Pimentel ("Homens com cheiro de flor"), Petrus Cariry ("O Grão"), Roberta Marques ("Rânia"), Alexandre Veras ("Linz"), Wolney Oliveira ("Os Últimos Cangaceiros")... Isso representa mais de R$ 7 milhões para a produção local. E um parêntese: olha só como tudo é feito com o dinheiro de fora! E, voltando para a nossa diversidade de produção, é interessante também a diversidade de temas. Porque no Ceará, felizmente, tem espaço para o experimental acadêmico, para o filme comercial, para o regional. Você vê aí uma das nossas maiores referências em plena atividade: Rosemberg Cariry, que está fazendo um filmaço sobre Cego Aderaldo; em contrapartida, tem meninos da Vila das Artes investindo no cinema contemporâneo, com filmes lindos. Além dos espiritualistas, que a gente já falou, que emplacam nas salas de cinema.

Pensando sobre o escoamento dessa produção, você não acha que o Ceará tem poucos festivais de cinema?
Talvez. O que eu sei é que temos muitos lugares no Ceará que mereciam um festival, sim. Por exemplo, Quixadá é a nossa Hollywood. O que se filma lá não é brincadeira! Esse é um município que devia ter seu festival. Mas depende muito de como o festival se posiciona, na verdade. A maioria dos que temos são temáticos, com recortes: o Cine Ceará tem um tema diferente todos anos e se tornou um festival ibero-americano, então fica muita coisa de fora; o ForRainbow é temático também; aí tem os de Canoa e Jeri, que são de curtas... Talvez a gente precise de mais festivais e mais formatos, eu diria. Agora, o engasgo da distribuição é mesmo um problema nacional. De repente, se a ministra da Cultura, a Marta Suplicy, desse uma forcinha na modificação do regulamento das salas de cinema, reduzindo a cota de filmes estrangeiros, melhorasse pra gente.

Essa, aliás, é até uma questão que diz respeito ao seu filme, que fala do fim das salas de cinema com o advento da televisão. Faltam salas de cinema no Brasil?
Faltam, sim. Mas não é só isso. Uma vez eu encontrei o Glauber Filho e estava conversando com ele numa palestra, eu disse: "Glauber, quando eu vou no cinema hoje, a sensação que eu tenho é de que eu entro socado e saio tangido!". Sinto falta do cinema como lugar só de cinema, sem ser num shopping, junto com um monte de coisas. No cinema, não tem um lugar pra debater, um café para falar do filme depois. As salas de cinema deixaram de ser espaços rituais. Isso tira a concentração, a capacidade de reflexão do filme. Às vezes, pode parecer teoria da conspiração, mas a sensação que eu tenho é de que não há interesse em deixar o filme nacional fazer plateia. O filme brasileiro geralmente só se torna sucesso de bilheteria como um fenômeno, tem alguma coisa que acontece junto, num contexto social e político, que leva ele a ser um acontecimento. Como eles saem de sala muito rápido, não dá tempo de o filme circular de boca em boca, de crescer ao longo das semanas. Sabia que não há garantia contratual nenhuma de que um filme fique duas semanas em cartaz? Se ele não for um sucesso de bilheteria no primeiro fim de semana, isso sendo nacional, pode dar adeus a ele na outra quinta.

Então o problema não é só a quantidade de salas de cinema, mas a política adotada para gerir as salas.
Falando de números: no Brasil, temos 200 milhões de habitantes e 2,4 mil salas de cinema. Nos Estados Unidos, são 30 mil salas. Dessas 2,4 mil, um filme como "Os Vingadores" toma metade delas e essas que sobraram vão ficar com outros filmes estrangeiros. E não existe nenhuma lei que proíba "Os Vingadores" de querer 100% das salas, sabia? Quer dizer, só resta as cotas de telas, que são pouquíssimas horas, então ele encostaria em 100%. Então, como posso fazer do meu filme uma oportunidade para o investidor privado se eu não vou ter nem chance de posicioná-lo no mercado?

Para finalizar, Halder, quais as perspectivas, próximos trabalhos?
Agora estou rodando nos festivais com "Cine Holliúdy", depois tem "Bate Coração", uma comédia espiritualista que eu vou produzir. Já está com um roteiro pronto. E estou também com um trabalho autoral, um drama chamado "Vermelho Monet" e vou tentando alternar meus trabalhos autorais com comerciais. Estou retomando agora um olhar pra minha carreira. Está difícil ficar pelo Ceará. Com essa demanda de seriados das TVs pagas, vou ficar um pouco pelo Rio e por São Paulo e, talvez, voltar para Los Angeles. Optei por ficar no Ceará e contar nossas histórias e assim é o Rosemberg, o Petrus, tanta gente querendo fazer isso... A sensação é de que estamos seis anos atrasados. Talvez agora com a volta do Paulo Linhares para o Dragão do Mar, ele que entende a importância estratégica do cinema, ele possa iluminar umas cabeças por lá. A gente só quer que haja uma contrapartida justa para tantos realizadores que investem em falar do Ceará.
MAYARA DE ARAÚJOENVIADA A BRASÍLIA

A repórter viajou a convite da produção do Festival de Brasília

fonte:

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Produção audiovisual infantil brasileira está abandonada, diz produtora cultural


população infantil consumidora de produtos audiovisuais brasileiros, como produções de cinema, está abandonada no Brasil. A avaliação é da produtora cultural Carla Esmeralda, que dirige o Festival Internacional de Cinema Infantil, ao lado da cineasta Carla Camurati, desde 2003.

No primeiro dia de debates do Fórum de Defesa e Promoção do Cinema Infantil Brasileiro, que integra a programação do 45º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Carla Esmeralda destacou que o problema no Brasil não está limitado à falta de recursos, mas também à falta de articulação das leis do audiovisual que regulam os investimentos.
“A partir do quanto se tem [recursos], podemos construir um novo mercado e desobstruir problemas que afetam o audiovisual infantil, como a distribuição das produções”, disse.
Segundo Carla Esmeralda, mercados como a Dinamarca e Holanda deveriam ser vistos como exemplo pelos brasileiros. A Dinamarca, por exemplo, destina 25% de todos os investimentos de audiovisual para as produções infantis. “É um país de 6 milhões de habitantes. Aqui devemos ter algo em torno de 25 milhões de crianças. É uma população imensa e você tem que legislar a favor dessa população”, disse.
No caso da Holanda, o chamado “filme familiar”, segmento voltado para pais, mães e filhos, reúne 500 mil espectadores, de acordo com a produtora cultural. “Temos que descobrir no Brasil qual é a nossa tendência. Temos que começar a fazer para entender qual a resposta das nossas crianças. Já vejo filmes brasileiros que as crianças gostam muito, as crianças brasileiras gostam muito de comédia, por exemplo”.
Carla Esmeralda acredita que o Festival Internacional de Cinema Infantil, criado em 2003, inspirou uma nova geração de cineastas e que o país precisa incentivar a criação de um mercado voltado para este público. “Já temos uma nova geração de cineastas que quer fazer filme para criança e 70% deles são homens”, disse.
Os debates em torno de temas como a distribuição e produção de filmes infantis no Brasil, eventos e festivais de cinema para esse público, mercado dos filmes de animação e as novas perspectivas para o segmento será concluído amanhã (19). As propostas apresentadas durante o fórum serão entregues, em um documento, aos representantes da Comissão de Educação e Cultura do Senado Federal, do Ministério da Cultura, do Ministério da Educação e à Presidência da República.
Além de alvo de discussões, o cinema infantil tem espaço garantido no Festival de Brasília, com local e horários específicos para as crianças conferirem curtas-metragens nacionais infantis. Conhecido como Festivalzinho, a programação foi inaugurada hoje, pela manhã, com o filme O Filho do Vizinho.
O curta-metragem de pouco mais de sete minutos, produzido no Distrito Federal e com direção de Alex Vidigal, mostra a história de Ronaldinho, um garoto que observa maravilhado as aventuras e as peripécias de um garoto chamado de várias formas por uma vizinhança enlouquecida com ele.
O Festivalzinho apresenta amanhã (19) Uma Estrela no Quintal, animação paulista de Danielle Divardin sobre Clarisse, uma menina de cinco anos cheia de imaginação que sonha em alcançar a estrela mais brilhante. Até o dia 21, dez curtas serão exibidos na Sala Martins Pena do Teatro Nacional, sempre às 10 horas.
Além das exibições no Teatro Nacional, que este ano, funciona como sede das mostras competitivas de longas-metragens ficção e documentário e de curtas-metragens de ficção, documentário e animação, os filmes que integram o circuito do Festivalzinho serão apresentados em espaços no entorno da capital, como Candangolândia, Ceilândia, Cruzeiro, Guará, Gama, Núcleo Bandeirante, Park Way, Riacho Fundo 2, Samambaia, Sobradinho e Taguatinga.

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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Itaú Cultura convida Dica de CINEMA (com exibições de filmes e debates) para a sua agenda cultural.


Itaú Cultura
convida
Dica de CINEMA (com exibições de filmes e debates) para a sua agenda cultural. Todos os dados no informativo abaixo.
Contamos com a sua presença e amigos.  Por favor, redirecione essa dica para a sua rede de relacionamento.
Obrigado e até lá

informativo
Logo Jogo de Ideias menor.jpgItaú Cultural
convida

“CINEMA-DIRETORES”
- Programa de tv JOGO DE IDEIAS do Itaú Cultural realiza debate sobre a Produção Cinematográfia Brasileira e exibe ciclo de filmes.

Alain FresnotCacá DieguesLais BodanzkySandra WerneckSílvio Tendler e Suzana Amaral são os diretores de Cinema que estarão - ao vivo - no programa de TV Jogo de Ideias do Itaú Cultural para debater (junto com o público presente) a Produção Cinematográfica Brasileira. Mediação do jornalista Claudiney Ferreira.

Também na programação a exibição da Mostra Ciclo de Cinema com filmes dos próprios diretores entrevistados. Cada um dos diretores tem uma história especial para contar e um filme marcante para mostrar. Veja abaixo a programação.



Serviços
. Local: Sala Itaú Cultural – Av. Paulista, 149. São Paulo-SP
. Data: Debates dias 20 e 21/9 (quinta e sexta). Exibições de Filmes dias 22 e 23/9(sábado e domingo).
. Horários: Veja abaixo a programação.
. Entrada franca. Ingressos distribuídos na bilheteria do Teatro 30 minutos antes do inicio das atividades (247 lugares).
. Mais informações sobre a atividade, sinopses dos filmes e perfis dos diretores na página http://www.itaucultural.org.br/index.cfm?cd_pagina=2841&cd_materia=2030


PROGRAMAÇÃO

Entrevistas/Debate

quinta 20/set
18h30: entrevista com Laís Bodanzky e Suzana Amaral
20h: entrevista com Cacá Diegues.

sexta 21/set
18h30: entrevista com Alain Fresnot e Sandra Werneck
20h: entrevista com Silvio Tendler

Exibição de filmes

sábado, 22/set
14h: JANGO, de Silvio Tendler
16h: BYE BYE BRASIL, de Cacá Diegues
18h: O BICHO DE SETE CABEÇAS, de Laís Bodanzky
20h: HOTEL ATLÂNTICO, de Suzana Amaral

domingo, 23/set
14h: FAMÍLIA VENDE TUDO, de Alain Fresnot
16h: TANCREDO, A TRAVESSIA, de Silvio Tendler
18h: SONHOS ROUBADOS, Sandra Werneck
20h: O MAIOR AMOR DO MUNDO, de Cacá Diegues

domingo, 16 de setembro de 2012

James Cameron confessa quase ter dirigido Jurassic Park



Em entrevista ao The Huffington Post, no Museu do Titanic, em Belfast, James Cameron (“Avatar”) confessou ter tentado conquistar a cadeira de diretor do filme“Jurassic Park – O Parque dos Dinossauros”, posto que acabou sendo ocupado por Steven Spielberg (“As Aventuras de Tintim”).
E embora Cameron tenha sido derrotado por apenas algumas horas de diferença, o diretor das duas maiores bilheterias da história do cinema (“Avatar” e “Titanic”, respectivamente) não parece guardar ressentimentos contra o colega.

“Quando assisti ao filme, eu percebi que não era a pessoa certa para dirigi-lo, e sim Spielberg”, disse Cameron.“Porque ele havia feito um filme de dinossauros para crianças, e eu teria feito um filme com aliens e dinossauros, e isso não seria justo”, completou.

Cameron disse também que a forma como Spielberg constriu os personagens foi essencial para o sucesso da franquia.

“Dinossauros são para crianças de oito anos de idade. Nós todos podemos aproveitar também, mas são elas que realmente entendem dinossauros e não deveriam ser excluídas disso. A sensibilidade de Spielberg foi certa para o filme, eu teria ido mais longe, seria tudo mais sórdido, muito mais sórdido”, finalizou o cineasta.

A visita de James Cameron ao museu faz parte da promoção do lançamento do Blu-ray de “Titanic”, que já está disponível nas prateleiras de todo o mundo em 2D e 3D.

fonte:

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

MAIA não é um evento competitivo e sim uma Mostra Audiovisual aberta para todos os diretores, produtores audiovisuais, arqueólogos, pesquisadores, grupos de pesquisa, artistas e estudantes que atuam no campo do patrimônio cultural no Mundo.

No desenvolvimento da arqueologia como ciência interdisciplinar, os arqueólogos abriram novas perspectivas ao estudo do passado da Humanidade frente aos objetos, ruínas e paisagens. A partir dos diversos remanescentes do trabalho humano, eles produzem narrativas sobre nossa trajetória e presença no Mundo, que continuamente o transformou no grande habitat de nossa espécie. Os vestígios arqueológicos compõem assim o vasto mosaico da memória dessa ampla transformação, no curso do tempo.
Acostumados com tantos instrumentos, seja nos trabalhos em campo, seja em laboratórios, os arqueólogos passam a experimentar os instrumentos de registro audiovisual, que os ajudam a expressar suas narrativas sobre culturas e sociedades, permanências e transformações. Os recursos audiovisuais inserem-se cada vez mais em seus estudos e contribuem para a comunicação do conhecimento elaborado pela arqueologia, por narrativas da história sobre o passado humano, porém, elaboradas na realidade do tempo presente, com seus conflitos e contradições.
MAIA não é um evento competitivo e sim uma Mostra Audiovisual aberta para todos os diretores, produtores audiovisuais, arqueólogos, pesquisadores, grupos de pesquisa, artistas e estudantes que atuam no campo do patrimônio cultural no Mundo. A II MAIA reafirma seu objetivo de se constituir como nova tela, aberta à todos aqueles que por suas obras audiovisuais compreendam a arqueologia como meio significativo para se abordar contextos, temporalidades e temas diversos, sejam relacionados à história, à antropologia, à arte, à política, entre tantos outros. Neste sentido, a MAIA contempla, desde a primeira edição, produções experimentais.
MAIA, em sua segunda edição, abre novamente as telas do CINUSP à exibição de produções audiovisuais de diversas experiências em arqueologia no Mundo, selecionadas por um Júri especialmente constituído. II MAIA terá também sessões especiais de obras convidadas e debates com a presença de arqueólogos, documentaristas, produtores audiovisuais, artistas e educadores, constituindo-se um novo canal de diálogo e troca entre experiências no amplo universo da arqueologia, aproximando-a do público.
Sua obra deverá chegar ao CINUSP até o 05 de outubro de 2012. Não perca!
Já estão abertas as inscrições. Leia o regulamento e inscreva-se!

INDÚSTRIA AUDIOVISUAL BRASILEIRA PARTICIPARÁ DO MIPCOM 2012



Com uma delegação de 32 empresas, representadas por 44 profissionais, o Brazilian TV Producers (BTVP) – programa de exportação de conteúdo nacional da ABPITV – participa pela nona vez no MIPCOM 2012, que acontece de 8 a 11 de outubro, no Palais des Festivals, em Cannes, na França. Durante os quatro dias do evento no estande no BTVP serão promovidos encontros de negócios, sessões de networking e o lançamento oficial da terceira edição do RioContentMarket 2013 para o mercado internacional.

Além das atividades na feira, o BTVP marcará presença na programação de conferências do evento. Ricardo Rangel, Chief Operating Officer da Conspiração Filmes, participa do painel “Co-produce with canada case studies: drama”, sessão integrante das atividades do Focus on Canada – uma agenda de eventos que irá prestar tributo à indústria digital, cinematográfica e de televisão do Canadá, país homenageado como “country of honor” do MIPCOM este ano. Rangel falará sobre a série Rouge Brésil, uma coprodução entre Brasil, Canadá e França.

Para estimular a realização de negócios, a delegação do Brazilian TV Producers e produtores da Screen Australia, farão reuniões que visam ampliar o relacionamento entre os dois países e explorar oportunidades de parcerias. A entidade realiza ainda o lançamento da terceira edição do RioContentMarket e antecipa as novidades do maior evento de conteúdo audiovisual multiplataforma da América Latina, que acontece de 20 a 22 de fevereiro de 2013, no Rio de Janeiro.

Com expectativa de reunir mais de 12 mil profissionais de todo o mundo, o MIPCOM 2012 é um lugar oportuno para que as produtoras brasileiras entrem em contato com as novas tendências do mercado e busquem negócios de coprodução, financiamento e distribuição. Além do MIPCOM, produtoras brasileiras especializadas em conteúdo infantil e de animação, estarão presentes no MIPJunior, que acontece nos dias 6 e 7 de outubro, e reúne executivos dos maiores canais e distribuidoras do mundo.

O catálogo completo dos produtores está disponível pelo 
link
Mais informações sobre o evento: www.mipworld.com.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

JP quer incrementar produção cinematográfica com edital de R$ 1milhão; ‘o maior da história da PB’

O Diretor Executivo da Fundação de Cultura de João Pessoa (Funjope), Lucio Vilar garantiu que o edital Valfredo Rodrigues, para a realização de longas e curtas metragens é o primeiro da história da Paraíba e vai destinar R$ 1 milhão para a produção de audiovisual na Capital.




Vilar explicou em entrevista ao programa Rede Verdade da TV Arapuan desta quarta (12), que o edital vai ser lançado oficialmente nesta quinta (13) e os selecionados serão anunciados em dezembro. Além disso, ele destacou que essa é uma iniciativa para a cidade de João Pessoa que é a competência da Funjope.
“Esse valor não é do estado da Paraíba, é do município de João Pessoa”, conta. Ele ainda contou que o edital tem uma particularidade. ‘não há precedentes, é a primeira vez na história da Paraíba que se coloca um valor desse para longa metragem’.
Para o diretor, o primeiro edital para a realização de longas metragens é o primeiro passo para que no futuro a Paraíba possa chegar ao nível de produção de Pernambuco, contudo ele destacou que as produções paraibanas, principalmente de curtas metragens, são reconhecidas nacionalmente e participam dos maiores festivais do país e são premiados.


Internamente esse reconhecimento que tivemos lá fora nunca existiu de direito em termos de políticas públicas”, diz, e explica que esse edital é uma ‘reparação’.
De acordo com o diretor da Funjope ainda não existe uma previsão de outras edições, pois para que o edital se torne anual é preciso que passe primeiro pela câmara dos vereadores e então poderia, inclusive aumentar o incentivo.
Vilar explicou também que existe uma mistificação de que o edital é apenas para cinema e não é: “Esse R$ 1 milhão vai estar irrigando toda a cadeia produtiva do audiovisual, literatura, argumento, roteiro, trilha sonora que vamos estimular para que seja original, sonoplastia, artes plásticas, direção de arte, cenografia... Todas as linguagens estarão contempladas dentro desse edital. Se vislumbra para 2013 um ano de muitas produções”, diz.
A respeito da escolha do nome para o edital, Vilar contou que é uma homenagem ao primeiro cineasta paraibano. De acordo com o diretor, foi Valfredo Rodrigues quem fez as primeiras imagens da Paraíba e dos paraibanos em 1923, foram imagens feitas dos carnavais de Pernambuco e da Paraíba e, segundo Vilar, fez grande sucesso. ‘É uma figura muito importante que estamos resgatando para nomear esse edital’.

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Filme descoberto em museu pode ser o primeiro em cores



Um filme de 1901 encontrado em um museu britânico pode ser o primeiro registro de imagens em movimento e em cores, informa o jornal "The Guardian". 

O National Media Museum, em Bradford, na Inglaterra, diz ter encontrado rolos produzidos pelo fotógrafo Edward Turner, que podem ser a primeira experiência em filmes a cores da história. "Nós acreditamos que isso vai reescrever a história dos filmes", disse o curador Paul Goodman.
Até então, o "Kinemacolor", de 1909, era considerado o primeiro experimento do tipo. 

As imagens mostram cenas cotidianas, como um peixe em um aquário e pequenas ações com as três filhas de Turner. Há ainda imagens de soldados marchando no Hyde Park e o tráfego de Londres.
O filme fazia parte da coleção de um empresário norte-americano que doou seus arquivos ao Museu de Ciência londrino, em 1937. Os filmes de Turner foram descobertos quando transferidos de Londres para Bradford, há três anos. 

Um vídeo que explica o processo de composição do filme foi divulgado nesta quarta-feira (12) pelos restauradores do museu.

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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

4º Festival de Cinema Polonês apresenta a produção audiovisual recente da Polônia em Florianópolis



Serão exibidos sete filmes produzidos entre 2008 e 2010 na Fundação Cultural Badesc a partir de terça (11)



"Veneza", de Jan Jakub Kolski, descreve a realidade vivida pela aristocracia rural polonesa durante a Segunda Guerra
Desde a criação da nova Lei da Cinematografia, que resultou na fundação do Instituto Polonês de Cinema em 2005 e na mudança na forma de financiamento, a Polônia tem registrado um aumento significativo de novas produções a cada ano – a média é de 60 longas-metragens de ficção. Desse conjunto, foram selecionados sete filmes realizados entre 2008 e 2010 para serem exibidos no 4º Festival de Cinema Polonês, mostra que começa hoje em Florianópolis e segue até o dia 21 e apresenta a produção contemporânea do país.
Dos filmes selecionados, à parte o longa “Zero”, do estreante Pawel Borowski – que pinta um quadro sombrio da realidade contemporânea – todos os outros cineastas tentam descrever um fragmento da história polonesa ou europeia. Isso porque, de acordo com a crítica de cinema polonesa Magda Sendecka, “acertar as contas do passado continua a ser a especialidade dos cineastas poloneses.”
Dentro desse quadro, a temática da guerra está presente em muitas produções com exibição prevista no festival. É o caso de “Veneza”, de Jan Jakub Kolski. O diretor, que ocupa um lugar distinto no cinema polonês, recorre à criação literária de Włodzimierz Odojewski para descrever a realidade vivida pela aristocracia rural polonesa durante a Segunda Guerra. Ele criou uma imagem pessoal e poética do desaparecimento de um determinado mundo, do apocalipse visto por meio dos olhos de um menino no limiar da adolescência, a quem a guerra impediu a realização de uma prometida viagem a Veneza.

Produções premiadas

Os filmes selecionados para o festival no Brasil representam a variedade de gêneros, poéticas e estratégias autorais dos poloneses. Há desde coproduções, como “O Moinho e a Cruz” e “Essential Killing” (Prêmio Especial de Júri no Festival Internacional de Filmes 2010); dramas voltados ao período da Segunda Guerra, como “Veneza” e “Na Escuridão” (Indicação ao Oscar 2012 na categoria Melhor filme de Língua Estrangeira); e filmes com a atormentada história da Polônia do século 20 no contexto, como “A Rosinha” e “Tudo que Amo”.
“O cinema polonês de hoje recuperou a voz perdida. Os cineastas têm acompanhado o público nacional ao longo dos anos, tentando descrever e interpretar o mundo ao redor, bem como falar em nome desse público”, afirma Magda Sendecka.
Organizado no Brasil desde 2009, o festival é uma realização conjunta das representações diplomáticas da República da Polônia, Polish Film Institute, Agência Mañana, e outros parceiros no Brasil. O Festival será exibido nas principais cidades do Brasil até março de 2013.

Festival de Cinema integra Semana Cultural

A quarta edição do Festival de Cinema Polonês integra a programação da 16ª Semana Cultural Polonesa, organizada pela Associação Polônia em Florianópolis. Desde ontem até o dia 15 de setembro ocorrem atividades culturais como exposições, apresentações de música e dança típica e degustação de pratos poloneses. Os eventos da Semana ocorrem na seda da Associação, na Catedral Metropolitana, na Assembleia Legislativa.

Programação

Terça, 11/9, 15h
“A pequena Moscou” (2008), de Waldemar Krzystek
Quinta, 13/9, 15h
“A rosinha” (2010), de Jan Kidawa-Błoński
Sexta, 14/9, 15h
“Veneza” (2010), de Jan Jakub Kolski
Segunda, 17/9, 15h
“Essential killing” (2010), de Jerzy Skolimowski,
Terça, 18/9, 15h
“O moinho e a cruz” (2010), de Lech Majewski
Quinta, 20/9, 15h
“Tudo que amo” (2009), de Jacek Borcuch
Sexta, 21/9, 15h“Zero” (2009), de Pawel Borowski
Serviço
O quê: 4º Festival de Cinema Polonês
Quando: 11, 13, 14, 17, 18, 20 e 21/9, 15h
Onde: Fundação Cultural Badesc, rua Visconde de Ouro Preto, 216, Centro, Florianópolis, tel. 3224-8846
Quanto: Gratuito
Saiba mais: www.fundacaoculturalbadesc.com.br
Serviço
O quê: 16ª Semana da Cultura Polonesa em Florianópolis
Quando: até 15/9
Onde: Diversos locais
Quanto: até R$ 15
Saiba mais: www.floripol.com.br

imgCarol Macário
@carolmacario_nd
FLORIANÓPOLIS

Seixal recebe Congresso Internacional Ecomuseums 2012


O movimento dos ecomuseus teve a sua origem no final dos anos 1960, em França, colocando o foco no papel desempenhado pelos museus na aproximação das pessoas ao seu património e aos seus lugares. Quando os museus tradicionais se centravam ainda nas coleções fixadas nos limites físicos de um edifício, esta nova abordagem começou a demonstrar os limites e as dificuldades da anterior. 

Mais recentemente, os ecomuseus estabeleceram-se por todo o mundo, com objetivos e formatos diferenciados: museus de ar livre, museus de comunidade, museus de território ou museus de feição aparentemente mais convencional.

De 19 a 21 de setembro, o Seixal recebe o Congresso Internacional Ecomuseums 2012, a primeira conferência internacional de ecomuseus e museus de comunidade, que vai juntar académicos, investigadores e museólogos no Fórum Cultural do Seixal e no Núcleo da Mundet do Ecomuseu Municipal.

Por acolher o mais antigo e bem sucedido ecomuseu em Portugal, o Seixal surgiu como uma escolha natural para receber o evento. Discutir os caminhos comuns, as divergências e o futuro destes equipamentos na salvaguarda dos patrimónios em prol das comunidades são os objetivos do congresso. 


Os temas propostos para o congresso são vastos e abrangem áreas como a evolução dos ecomuseus, a relação entre as comunidades e o seu património (seja ele natural, cultural ou industrial), o turismo, o ambiente, as minorias étnicas ou a arquitetura. No site do evento pode consultar a listagem das apresentações admitidas.

O programa inclui uma visita técnica aos núcleos e extensões do Ecomuseu Municipal do Seixal, entre eles o Moinho de Maré de Corroios, a antiga fábrica corticeira Mundet e as embarcações tradicionais do rio Tejo. 

O Ecomuseums 2012 tem o apoio da Câmara Municipal e do Ecomuseu Municipal do Seixal, do International Journal of Heritage and Sustainable Development e do Heritage Scope.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Cinema do Japão no Cine Estação


A partir da próxima terça-feira, 11 de setembro, o Cine Estação das Docas abre espaço em sua programação pra a Mostra "Força da Superação e Beleza do Japão”. Os filmes mostram o processo de recuperação após o grande terremoto que atingiu a costa nordeste do Japão em março do ano passado, assim como títulos com temáticas de reencontro e determinação dos personagens frente às adversidades. 






Os filmes serão exibidos em formato DVD, em sessões às 16h, 18h e 20h30, com legenda em português. A Mostra "Força da Superação e Beleza do Japão” fica em cartaz até o dia 13, quinta, sendo uma realização do Consulado Geral do Japão, com apoio da OS Pará 2000 e Secretaria de Estado de Cultura – Secult. A entrada é franca. 
Programação: 
Dia 11/09 
16h: Hula Girls de Fukushima (Ganbappe Huragaru)
2011 | 102 min. Direção: Masaki Kobayashi
18h: A Ilha do Cãozinho Rock (Rokku: Wanko no Shima)
2011 | 123 min. Direção: Isamu Nakae
20h30: Éclair - Uma Jornada Errante (Ekureru/Okashi Horoki)
2011 | 107 min. Direção: Akio Kondo


Dia 12/09
16h: O Lugar Prometido em Nossa Juventude (Kumo no Muko, Yakusoku no Basho) 2004 90m. Direção: Makoto Shinkai. Animação
18h: Viajando com Haru (Haru tono tabi)
2009 | 134 min. Direção: Masahiro Kobayashi
20h30: Quarteto! (Quartet!)
2011 | 118 min. Direção: Junichi Mimura
Dia 13/09
16h: O Lugar Prometido em Nossa Juventude (Kumo no Muko, Yakusoku no Basho) 2004 90m. Direção: Makoto Shinkai. Animação
18h: Quarteto! (Quartet!)
2011 | 118 min. Direção: Junichi Mimura
20h30: Hula Girls de Fukushima (Ganbappe Huragaru)
2011 | 102 min. Direção: Masaki Kobayashi

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