domingo, 26 de junho de 2011

Público 3D cai nos EUA, mas cresce na Europa e Brasil

Óculos 3D
Foto: Divulgação
Enquanto a fatia do 3D no faturamento de bilheteria tem diminuído nos Estados Unidos, o contrário acontece nos mercados da União Europeia e do Brasil.

De acordo com pesquisa do Observatório Audiovisual Europeu, blockbusters norte-americanos fizeram com que em 2010 a participação de filmes europeus no mercado local fosse a menor nos últimos cinco anos.

A arrecadação nas bilheterias dos países da União Europeia no ano passado foi de 6.45 bilhões de euros (R$ 14,6 bilhões), valor que representa aumento de 5% em relação a 2009. Além disso, dez dos 20 filmes de maior arrecadação em 2010 sãoblockbusters dos Estados Unidos.

O crescimento da participação norte-americana, que implicou a redução do market share dos produtores europeus, não é homogênea. Projeções em 3D totalizaram 24% do faturamento de cinema no Reino Unido, 20% na Rússia, 17% na Alemanha e 16% na França.

A renda proveniente de bilheteria cresceu em 18 países da União Europeia, mas caiu em outros oito, assim como o número de ingressos vendidos, que subiu em 13 mercados, mas reduziu em outros 14. O bloco europeu é composto por 27 países.

Enquanto mostra força no mercado mundial, o 3D enfraquece nos Estados Unidos e analistas questionam se vemos apenas um esfriamento momentâneo ou definitivo. Piratas do Caribe 4 – Navegando em Águas Misteriosas e Kung Fu Panda 2, títulos sobre os quais gerou-se muita expectativa comercial, viram o 3D ser responsável, respectivamente, por apenas 46% e 45% do faturamento. A terceira dimensão tornou-se a salvação dos produtores após o sucesso estrondoso de Avatar.

No Brasil, porém, as majors continuam apostando alto. O próximo filme no formato a estrear aqui será Transformers – O Lado Oculto da Lua, que será lançado em 1º de julho.
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