terça-feira, 28 de junho de 2011

Festival de cinema na internet


Qual é o lugar para se ver um filme? No cinema, em casa na TV, no computador? O lugar predeterminado para acontecer a experiência cinematográfica vem se expandido nas últimas décadas. Extrapolou há muito os parâmetros da caixa escura. Há 11 anos, o Fluxus - Festival Internacional de Cinema na Internet propõe que o cinema esteja online em www.fluxusfestival.com: ver filmes, compartilhar, o cinema como informação e formação cultural. Ao Fluxus interessa exibir o cinema contemporâneo de curta duração produzido seja por novos talentos ou por cineastas premiados que contribuam para a arte do audiovisual.



A oitava edição do Fluxus 2011 apresenta 34 filmes na mostra competitiva. São filmes de ficção, documentários, animações e vídeos experimentais, captados em diferentes suportes - digital, 35mm, Super8, Super 16, miniDV - e realizados em 18 países. Todos eles poderão ser vistos no site do Fluxus - www.fluxusfestival.com - a partir Desta terça-feira (28/06).



Além do site, o Fluxus propõe também uma nova concepção para se ver filmes e participar do festival. No SESC Pompeia, de 29 de junho a 31 de julho, doze telas exibem simultaneamente os 34 filmes da mostra competitiva. O espectador percorrerá um circuito circular de exibição, em que poderá transitar por entre as telas, escolher qual curta quer ver. Não há sessões, nem horários marcados. O espectador faz seu trajeto, é responsável pela sua programação.



O Fluxus 2011 – Festival Internacional de Cinema na Internet é apresentado pela Petrobras, através da Lei Rouanet – Ministério da Cultura. A exposição no SESC Pompeia é uma realização do SESC e tem produção e idealização da Zeta Filmes.



Os filmes da mostra competitiva foram escolhidos entre 1.200 filmes inscritos. Os selecionados trazem o frescor da diversidade de temas e formas inusitadas de retratá-los. As ficções são a maioria, entre elas, as relações amorosas em destaque como em “15 verões mais tarde”, do espanhol Pedro Collantes e “Alfama”, do português João Viana. Entre os cinco documentários da competição destaque para o íntimo e pessoal “Adeus, Mandima” de Robert-Jan Lacombe; e a vida isolada na Galícia em “Rural Pretérito”, das irmãs Sonia e Miriam Albert Sobrino. O cinema brasileiro está presente com cinco filmes: do documentarista mineiro Marcos Pimentel,“Taba”; novos diretores de ficção Laura Lima (“Um Par”) e Stefano Capuzzi Lapietra (“Nalu”); o trabalho experimental do paulista Alfredo Hisa(“Nearby”) e, finalmente, a inventividade do mineiro Carlos Magno Rodrigues com “Drop in the Darkness”.



O Melhor Filme será eleito pelo voto do público no site do festival, mas será decidido também pelo voto dos convidados da Rede Fluxus. A partir de julho, e durante quatro meses, 50 convidados, selecionados entre formadores de opinião, artistas, jornalistas, cineastas, etc., não serão responsáveis apenas em votar, mas também farão indicações de filmes e comentários que serão replicados no Twitter e no Facebook. A ideia do Fluxus é criar no site do festival uma rede criativa e crítica sobre os filmes. O Melhor Filme será anunciado em novembro quando o Fluxus abre uma nova exposição no Oi Futuro, de Belo Horizonte.(com assessoria) 



fonte:
http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=394967

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