O movimento dos ecomuseus teve a sua origem no final dos anos 1960, em França, colocando o foco no papel desempenhado pelos museus na aproximação das pessoas ao seu património e aos seus lugares. Quando os museus tradicionais se centravam ainda nas coleções fixadas nos limites físicos de um edifício, esta nova abordagem começou a demonstrar os limites e as dificuldades da anterior.
Mais recentemente, os ecomuseus estabeleceram-se por todo o mundo, com objetivos e formatos diferenciados: museus de ar livre, museus de comunidade, museus de território ou museus de feição aparentemente mais convencional.
De 19 a 21 de setembro, o Seixal recebe o Congresso Internacional Ecomuseums 2012, a primeira conferência internacional de ecomuseus e museus de comunidade, que vai juntar académicos, investigadores e museólogos no Fórum Cultural do Seixal e no Núcleo da Mundet do Ecomuseu Municipal.
Por acolher o mais antigo e bem sucedido ecomuseu em Portugal, o Seixal surgiu como uma escolha natural para receber o evento. Discutir os caminhos comuns, as divergências e o futuro destes equipamentos na salvaguarda dos patrimónios em prol das comunidades são os objetivos do congresso.
Os temas propostos para o congresso são vastos e abrangem áreas como a evolução dos ecomuseus, a relação entre as comunidades e o seu património (seja ele natural, cultural ou industrial), o turismo, o ambiente, as minorias étnicas ou a arquitetura. No site do evento pode consultar a listagem das apresentações admitidas.
O programa inclui uma visita técnica aos núcleos e extensões do Ecomuseu Municipal do Seixal, entre eles o Moinho de Maré de Corroios, a antiga fábrica corticeira Mundet e as embarcações tradicionais do rio Tejo.
O Ecomuseums 2012 tem o apoio da Câmara Municipal e do Ecomuseu Municipal do Seixal, do International Journal of Heritage and Sustainable Development e do Heritage Scope.
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