segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Ancine prevê criação de 300 cinemas públicos até 2020


A Agência Nacional de Cinema (Ancine), para contornar o problema de concentração regional, ampliar o acesso ao cinema e a circulação de filmes brasileiros, pretende abrir salas públicas de exibição de filmes e funcionamento de projetos itinerantes na área de cinema. A realização deste projeto está previsto no Plano de Diretrizes e Metas para o Audiovisual (PDM) da Ancine.

De acordo com o plano, que está disponível para consulta pública até dezembro, o governo federal junto aos governos estaduais e prefeituras municipais formarão uma rede de 300 cinemas públicos até 2020. "As salas (…) constituem uma rede importante de equipamentos culturais tanto para a oferta descentralizada de cinema, quanto para a promoção de diversidades dos filmes", diz o PDM.

Quanto ao cinema itinerante, o objetivo do Plano é promover a circulação de filmes em 500 municípios onde não existe salas de cinema. "Os modelos de negócio de cinema itinerante, em muitas regiões, conseguem chegar a públicos inatingíveis pelo circuito de exibição regular, mantendo perspectivas de sustentabilidade econômicas", diz outro trecho do Plano de Diretrizes e Metas para o Audiovisual.

Porém, a Ancine calcula o custo de uma sala de cinema com 200 lugares em torno de R$ 1 milhão, o que exige um público maior do que as cidades de interior tem.

Apesar das alternativas descritas para driblar a concentração de cinemas, o plano não considera uma grande mudança no mercado até 2020. Segundo as metas do Plano, a quantidade de municípios brasileiros com salas de cinema vai passar de 381, número atual, para 670 em oito anos. Dessas salas, 358 estarão em municípios com até 100 mil habitantes, 6,8% do universo de municípios do país.


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