Público lota Cine Teatro Guarany
Um público curioso e bastante atento marcou presença na noite dessa segunda (15) na abertura do 4º Festival de Cinema de Triunfo. O evento, realizado no Cine Teatro Guarany, contou com a presença expressiva da população local e de turistas. Todos interessados em conferir o que há de mais representativo na produção audiovisual nacional contemporânea. Até o próximo sábado serão exibidas 48 produções, entre curtas e longas metragens, que estarão concorrendo ao Troféu Caretas e a prêmios em dinheiro que totalizam R$ 47 mil reais.
Entre os presentes na cerimônia de abertura, o presidente da Fundarpe Severino Pessoa, o prefeito de Triunfo, Luciano Costa e a cônsul geral da Venezuela no Nordeste, Comoroto Godoy. "É um prazer participar desta noite. A Venezuela e o Nordeste possuem muitas similaridades. Sem falar nos laços históricos que unem o nosso país a Pernambuco, já que o grande general Abreu e Lima foi uma figura extremamente importante no processo da nossa independência", destacou a cônsul.
Severino Pessoa lembrou em seu discurso o compromisso do Governo do Estado, através da Secretaria de Cultura e da Fundarpe, com o fomento da cultura em Pernambuco. "Em quatros anos quadruplicamos os investimentos em Cultura, passando dos R$ 30 milhões para os R$ 120 milhões atuais. Investimos R$ 8 milhões no edital do audiovisual, iniciativa fundamental para o desenvolvimento cada vez maior da linguagem em Pernambuco", destacou o presidente da Fundarpe.
Homenageado - Após os discursos das autoridades, o Festival abriu espaço para o grande homenageado da noite, o ator pernambucano Irandhir Santos. Natural de Barreiros, na Zona da Mata, e criado em Limoeiro, no Agreste, o artista é atualmente um dos mais profícuos profissionais da sétima arte nacional. Com participações em produções consagradas como Baixio das Bestas, de Cláudio Assis; Viajo porque preciso, volto porque te amo, de Marcelo Gomes e Karin Aiunoz e Tropa de Elite 2, de José Padilha, Santos conquistou reconhecimento internacional, figurando entre os principais atores de sua geração.
"Sinto esta homenagem como um grande incentivo. Tenho apenas cinco anos de cinema e, portanto, me considero um iniciante, que está aprendendo a cada filme. Essa menção é um reconhecimento aos trabalhos que realizei, mas também é um sinal de que estou no caminho certo", comentou o ator.
De acordo com Irandhir, a realização de um festival desta natureza no interior é motivo de orgulho para o estado. "Vibro com essa iniciativa porque também sou do interior e passei por experiências similares que marcaram não só minha formação como artista, mas principalmente como ser humano. Sinto que com festivais como esse, outras pessoas podem passar pelo mesmo encontro com a arte pelo qual passei e que foi tão modificador para mim", comentou.
O ator, apesar de ter dedicado os últimos anos à participação em produções cinematográficas, não esconde a vontade de voltar a suas origens: o teatro. "Minha primeira paixão foi o teatro, mas há cinco anos descobri e tenho me dedicado a uma nova paixão que é o cinema. Digamos que meu coração está coordenando estas duas paixões, mas confesso que estou com uma saudade enorme de voltar aos palcos", confessou.
Quanto aos próximos passos, Irandhir Santos revela um pouco da sua nova parceria com o diretor e roteirista pernambucano, Hilton Lacerda. "Agora no segundo semestre começo a filmar com o Hilton uma nova história, o filme Tatuagem. A produção vai contar um pouco a vida dos artistas na década de 70. Com certeza será uma bela história", finalizou.
Mostra Competitiva - Dois filmes abriram a Mostra Competitiva de Longa Metragem do 4º Festival de Cinema de Triunfo. Cinema de Guerrilha, do diretor Evaldo Mocarzel (SP), foi o primeiro a ser exibido. O documentário sobre um grupo de jovens da periferia que promovem exibições alternativas em comunidades carentes atraiu a atenção do público nesta primeira noite de festival.
Na seqüência quem ocupou a tela grande do Cine Teatro Guarany foi a produção pernambucana Vigias. Dirigido pelo cineasta Marcelo Lordello, o documentário, que narra as histórias de profissionais que trabalham na noite zelando pela segurança de prédios residenciais e pontos comerciais, emocionou o público e arrancou aplausos calorosos após sua exibição.
Amanhã a programação do Festival continua com a exibição especial, às 14h, do filme venezuelano Venezzia. Logo mais, às 16h, começa a Mostra Competitiva de Curta-Metragem Pernambucano com os filmes Pelos Muros, de Igor Lyra; As Aventuras de Paulo Bruscky, de Gabriel Mascaro e Janela Molhada, de Marcos Henrique Lopes.
Na seqüência é aberta a Mostra Competitiva de Curta-Metragem Nacional com as produções, O Silêncio do Mundo, de Bárbara Cariry; Com a Mosca Azul, de Cesar Netto; A Fábrica, de Aly Muritiba; Tempestade, de César Cabral; A Dama do Peixoto, de Douglas Soares e Nº 27, de Marcelo Lordello.
Entre os presentes na cerimônia de abertura, o presidente da Fundarpe Severino Pessoa, o prefeito de Triunfo, Luciano Costa e a cônsul geral da Venezuela no Nordeste, Comoroto Godoy. "É um prazer participar desta noite. A Venezuela e o Nordeste possuem muitas similaridades. Sem falar nos laços históricos que unem o nosso país a Pernambuco, já que o grande general Abreu e Lima foi uma figura extremamente importante no processo da nossa independência", destacou a cônsul.
Severino Pessoa lembrou em seu discurso o compromisso do Governo do Estado, através da Secretaria de Cultura e da Fundarpe, com o fomento da cultura em Pernambuco. "Em quatros anos quadruplicamos os investimentos em Cultura, passando dos R$ 30 milhões para os R$ 120 milhões atuais. Investimos R$ 8 milhões no edital do audiovisual, iniciativa fundamental para o desenvolvimento cada vez maior da linguagem em Pernambuco", destacou o presidente da Fundarpe.
Homenageado - Após os discursos das autoridades, o Festival abriu espaço para o grande homenageado da noite, o ator pernambucano Irandhir Santos. Natural de Barreiros, na Zona da Mata, e criado em Limoeiro, no Agreste, o artista é atualmente um dos mais profícuos profissionais da sétima arte nacional. Com participações em produções consagradas como Baixio das Bestas, de Cláudio Assis; Viajo porque preciso, volto porque te amo, de Marcelo Gomes e Karin Aiunoz e Tropa de Elite 2, de José Padilha, Santos conquistou reconhecimento internacional, figurando entre os principais atores de sua geração.
"Sinto esta homenagem como um grande incentivo. Tenho apenas cinco anos de cinema e, portanto, me considero um iniciante, que está aprendendo a cada filme. Essa menção é um reconhecimento aos trabalhos que realizei, mas também é um sinal de que estou no caminho certo", comentou o ator.
De acordo com Irandhir, a realização de um festival desta natureza no interior é motivo de orgulho para o estado. "Vibro com essa iniciativa porque também sou do interior e passei por experiências similares que marcaram não só minha formação como artista, mas principalmente como ser humano. Sinto que com festivais como esse, outras pessoas podem passar pelo mesmo encontro com a arte pelo qual passei e que foi tão modificador para mim", comentou.
O ator, apesar de ter dedicado os últimos anos à participação em produções cinematográficas, não esconde a vontade de voltar a suas origens: o teatro. "Minha primeira paixão foi o teatro, mas há cinco anos descobri e tenho me dedicado a uma nova paixão que é o cinema. Digamos que meu coração está coordenando estas duas paixões, mas confesso que estou com uma saudade enorme de voltar aos palcos", confessou.
Quanto aos próximos passos, Irandhir Santos revela um pouco da sua nova parceria com o diretor e roteirista pernambucano, Hilton Lacerda. "Agora no segundo semestre começo a filmar com o Hilton uma nova história, o filme Tatuagem. A produção vai contar um pouco a vida dos artistas na década de 70. Com certeza será uma bela história", finalizou.
Mostra Competitiva - Dois filmes abriram a Mostra Competitiva de Longa Metragem do 4º Festival de Cinema de Triunfo. Cinema de Guerrilha, do diretor Evaldo Mocarzel (SP), foi o primeiro a ser exibido. O documentário sobre um grupo de jovens da periferia que promovem exibições alternativas em comunidades carentes atraiu a atenção do público nesta primeira noite de festival.
Na seqüência quem ocupou a tela grande do Cine Teatro Guarany foi a produção pernambucana Vigias. Dirigido pelo cineasta Marcelo Lordello, o documentário, que narra as histórias de profissionais que trabalham na noite zelando pela segurança de prédios residenciais e pontos comerciais, emocionou o público e arrancou aplausos calorosos após sua exibição.
Amanhã a programação do Festival continua com a exibição especial, às 14h, do filme venezuelano Venezzia. Logo mais, às 16h, começa a Mostra Competitiva de Curta-Metragem Pernambucano com os filmes Pelos Muros, de Igor Lyra; As Aventuras de Paulo Bruscky, de Gabriel Mascaro e Janela Molhada, de Marcos Henrique Lopes.
Na seqüência é aberta a Mostra Competitiva de Curta-Metragem Nacional com as produções, O Silêncio do Mundo, de Bárbara Cariry; Com a Mosca Azul, de Cesar Netto; A Fábrica, de Aly Muritiba; Tempestade, de César Cabral; A Dama do Peixoto, de Douglas Soares e Nº 27, de Marcelo Lordello.
A noite, a partir das 20h, é a vez da segunda noite de exibição da Mostra de Longa-Metragem Nacional. Será apresentado A Última Estrada da Praia, de Fabiano Souza.
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