Por cidades mais inspiradoras
A cidade é feita de pessoas. Sujeitos que, quanto mais criativos forem e mais interconectados estiverem, farão uma cidade mais criativa. Um ambiente mais inventivo, por sua vez, é capaz de valorizar talentos, tornando pujante uma economia criativa capaz de fazer uma cidade mais inspiradora e instigante. A lógica é defendida pela economista e doutora em urbanismo Ana Carla Fonseca, em seu mais recente livro “Cidades Criativas”.
O município de Cataguases, na região da Zona da Mata mineira, por exemplo, encontrou na criação de um polo cinematográfico e no incentivo à produção audiovisual e fotográfica uma justificativa para investir na formação e no desenvolvimento de seus cidadãos e atrair sua permanência na cidade.
O município de Cataguases, na região da Zona da Mata mineira, por exemplo, encontrou na criação de um polo cinematográfico e no incentivo à produção audiovisual e fotográfica uma justificativa para investir na formação e no desenvolvimento de seus cidadãos e atrair sua permanência na cidade.
O movimento modernista, as artes, o cinema e a literatura também foram impulsionados pelo desenvolvimento econômico da região. A produção de grandes filmes nacionais como “Meu Pé de Laranja Lima” movimentou renda no setor de serviços, no comércio local e trouxe mais reconhecimento para a região. Esse circuito cultural, que abraça milhares de projetos de cooperação entre a sociedade, as empresas privadas e o governo, já mobiliza em torno de R$ 10 milhões por ano.
Além do grande número de empreendedores individuais, cerca de mil pessoas foram capacitadas em cursos e oficinas técnicas. Para o gestor do projeto Fábrica do Futuro – Incubadora Cultural do Audiovisual e Novas Tecnologias, César Piva, os frutos vão além dos valores econômicos. “Esse resultado reflete na autoestima dos cidadãos de forma positiva e incentiva a formação de jovens talentos”, diz.(APB)
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