Quotas de filmes baseados no género dos realizadores são a única maneira de elevar a posição das mulheres na indústria do cinema. Este foi o sentimento geral que saiu de Girls Just Wanna Have Film!, um workshop realizado ontem em Cannes e organizado pelo European Audiovisual Observatory (EAO).
Em cima da mesa estiveram três estudos sobre a presença feminina na indústria do cinema e toda a discussão tornou-se mais pertinente após as palavras de Jane Campion, presidente do júri da competição à Palma de Ouro, que afirmou que existe sexismo na indústria.
De acordo com os estudos divulgados pela EAO, apenas 16,1% dos 9.349 filmes europeus lançados no velho continente foram assinados por mulheres. Esses filmes representaram 8,7% dos resultados nas bilheteiras. Um outro estudo do British Film Institute (BFI) chegou à conclusão que nas produções independentes no Reino Unido, entre 2010 e 2012, 37% das obras eram escritas por mulheres, mas apenas 18% tinham uma realizadora. Finalmente, o Centre National du Cinéma (CNC) divulgou que em França, 25% das primeiras obras eram realizadas por mulheres, subindo para 33% esse valor no que toca a segundas obras.
«Eu nunca fui um defensor das quotas, mas depois de ouvir estes números, estou a começar a pensar que faz sentido», disse o produtor italiano Tilde Corsi de R & C Produções. Nik Powell, diretor do Britain's National Film and Television School, defende que também não defende as quotas per se, mas que se deviam destinar mais fundos específicos para as minorias e para as mulheres, que não são propriamente um grupo minoritário, mas têm pouca representação na indústria.
Em cima da mesa estiveram três estudos sobre a presença feminina na indústria do cinema e toda a discussão tornou-se mais pertinente após as palavras de Jane Campion, presidente do júri da competição à Palma de Ouro, que afirmou que existe sexismo na indústria.
De acordo com os estudos divulgados pela EAO, apenas 16,1% dos 9.349 filmes europeus lançados no velho continente foram assinados por mulheres. Esses filmes representaram 8,7% dos resultados nas bilheteiras. Um outro estudo do British Film Institute (BFI) chegou à conclusão que nas produções independentes no Reino Unido, entre 2010 e 2012, 37% das obras eram escritas por mulheres, mas apenas 18% tinham uma realizadora. Finalmente, o Centre National du Cinéma (CNC) divulgou que em França, 25% das primeiras obras eram realizadas por mulheres, subindo para 33% esse valor no que toca a segundas obras.
«Eu nunca fui um defensor das quotas, mas depois de ouvir estes números, estou a começar a pensar que faz sentido», disse o produtor italiano Tilde Corsi de R & C Produções. Nik Powell, diretor do Britain's National Film and Television School, defende que também não defende as quotas per se, mas que se deviam destinar mais fundos específicos para as minorias e para as mulheres, que não são propriamente um grupo minoritário, mas têm pouca representação na indústria.
fonte:http://www.c7nema.net/producao/item/41686-painel-em-cannes-pede-quotas-especificas-para-mulheres-na-industria-do-cinema.html#sthash.myO1jiJd.dpuf
Quotas de filmes baseados no género dos
realizadores são a única maneira de elevar a posição das mulheres na
indústria do cinema. Este foi o sentimento geral que saiu de Girls Just Wanna Have Film!, um workshop realizado ontem em Cannes e organizado pelo European Audiovisual Observatory (EAO).
Em cima da mesa estiveram três estudos sobre a presença feminina na indústria do cinema e toda a discussão tornou-se mais pertinente após as palavras de Jane Campion, presidente do júri da competição à Palma de Ouro, que afirmou que existe sexismo na indústria.
De acordo com os estudos divulgados pela EAO, apenas 16,1% dos 9.349 filmes europeus lançados no velho continente foram assinados por mulheres. Esses filmes representaram 8,7% dos resultados nas bilheteiras. Um outro estudo do British Film Institute (BFI) chegou à conclusão que nas produções independentes no Reino Unido, entre 2010 e 2012, 37% das obras eram escritas por mulheres, mas apenas 18% tinham uma realizadora. Finalmente, o Centre National du Cinéma (CNC) divulgou que em França, 25% das primeiras obras eram realizadas por mulheres, subindo para 33% esse valor no que toca a segundas obras.
«Eu nunca fui um defensor das quotas, mas depois de ouvir estes números, estou a começar a pensar que faz sentido», disse o produtor italiano Tilde Corsi de R & C Produções. Nik Powell, diretor do Britain's National Film and Television School, defende que também não defende as quotas per se, mas que se deviam destinar mais fundos específicos para as minorias e para as mulheres, que não são propriamente um grupo minoritário, mas têm pouca representação na indústria.
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De acordo com os estudos divulgados pela EAO, apenas 16,1% dos 9.349 filmes europeus lançados no velho continente foram assinados por mulheres. Esses filmes representaram 8,7% dos resultados nas bilheteiras. Um outro estudo do British Film Institute (BFI) chegou à conclusão que nas produções independentes no Reino Unido, entre 2010 e 2012, 37% das obras eram escritas por mulheres, mas apenas 18% tinham uma realizadora. Finalmente, o Centre National du Cinéma (CNC) divulgou que em França, 25% das primeiras obras eram realizadas por mulheres, subindo para 33% esse valor no que toca a segundas obras.
«Eu nunca fui um defensor das quotas, mas depois de ouvir estes números, estou a começar a pensar que faz sentido», disse o produtor italiano Tilde Corsi de R & C Produções. Nik Powell, diretor do Britain's National Film and Television School, defende que também não defende as quotas per se, mas que se deviam destinar mais fundos específicos para as minorias e para as mulheres, que não são propriamente um grupo minoritário, mas têm pouca representação na indústria.
Quotas de filmes baseados no género dos
realizadores são a única maneira de elevar a posição das mulheres na
indústria do cinema. Este foi o sentimento geral que saiu de Girls Just Wanna Have Film!, um workshop realizado ontem em Cannes e organizado pelo European Audiovisual Observatory (EAO).
Em cima da mesa estiveram três estudos sobre a presença feminina na indústria do cinema e toda a discussão tornou-se mais pertinente após as palavras de Jane Campion, presidente do júri da competição à Palma de Ouro, que afirmou que existe sexismo na indústria.
De acordo com os estudos divulgados pela EAO, apenas 16,1% dos 9.349 filmes europeus lançados no velho continente foram assinados por mulheres. Esses filmes representaram 8,7% dos resultados nas bilheteiras. Um outro estudo do British Film Institute (BFI) chegou à conclusão que nas produções independentes no Reino Unido, entre 2010 e 2012, 37% das obras eram escritas por mulheres, mas apenas 18% tinham uma realizadora. Finalmente, o Centre National du Cinéma (CNC) divulgou que em França, 25% das primeiras obras eram realizadas por mulheres, subindo para 33% esse valor no que toca a segundas obras.
«Eu nunca fui um defensor das quotas, mas depois de ouvir estes números, estou a começar a pensar que faz sentido», disse o produtor italiano Tilde Corsi de R & C Produções. Nik Powell, diretor do Britain's National Film and Television School, defende que também não defende as quotas per se, mas que se deviam destinar mais fundos específicos para as minorias e para as mulheres, que não são propriamente um grupo minoritário, mas têm pouca representação na indústria.
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De acordo com os estudos divulgados pela EAO, apenas 16,1% dos 9.349 filmes europeus lançados no velho continente foram assinados por mulheres. Esses filmes representaram 8,7% dos resultados nas bilheteiras. Um outro estudo do British Film Institute (BFI) chegou à conclusão que nas produções independentes no Reino Unido, entre 2010 e 2012, 37% das obras eram escritas por mulheres, mas apenas 18% tinham uma realizadora. Finalmente, o Centre National du Cinéma (CNC) divulgou que em França, 25% das primeiras obras eram realizadas por mulheres, subindo para 33% esse valor no que toca a segundas obras.
«Eu nunca fui um defensor das quotas, mas depois de ouvir estes números, estou a começar a pensar que faz sentido», disse o produtor italiano Tilde Corsi de R & C Produções. Nik Powell, diretor do Britain's National Film and Television School, defende que também não defende as quotas per se, mas que se deviam destinar mais fundos específicos para as minorias e para as mulheres, que não são propriamente um grupo minoritário, mas têm pouca representação na indústria.
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