terça-feira, 11 de junho de 2013

China poderá ser o maior consumidor mundial de cinema a partir de 2020


Companhias norte-americanas investem no mercado chinês
Americanos e chineses continuam a alargar a sua colaboração na área do cinema e, genericamente, do audiovisual: um forum realizado na cidade de Chengdu serviu para consolidar tal colaboração.
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Segundo Jeffrey Katzenberg, director executivo do sector de animação da DreamWorks, o novo "Kung Fu Panda 3" (previsto para Dezembro de 2015) incluirá ainda mais elementos que o liguem a referências da cultura chinesa. A informação foi prestada durante o Fortune Global Forum, promovido pela revista "Fortune", este ano realizado na cidade chinesa de Chengdu.


De acordo com notícia do "Variety" além de Katzenberg, Jeff Bewkes (Time-Warner) e Bob Iger (Disney) foram outras personalidades importantes da gestão da produção audiovisual dos EUA que participaram nas conversas de Chengdu. Tais presenças traduzem o reconhecimento da crescente importância do mercado da China nas estratégias de produção e difusão dos grandes estúdios americanos.


A Time Warner assinou mesmo um compromisso com a China Media Capital, visando a diversificação da sua colaboração (recorde-se que, para além dos estúdios da Warner, a companhia integra canais de televisão por cabo como a HBO, TNT e TBS). Aliás, os intervenientes no forum reconheceram que as hipóteses que se abrem vão desde a produção, em sentido estrito, até à construção de parques temáticos ligados a temas do entertainment.


Assim se confirma um dado conjuntural cujo peso não pára de crescer: o mercado chinês tornou-se um dos parceiros fundamentais da indústria americana. Vale a pena lembrar que, de acordo com os últimos dados disponíveis, a China se transformou no maior mercado estrangeiro (relegando o Japão para segundo lugar) para os filmes dos EUA.

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