Edison Mariotti Galeria de Artes Virtual vem contribuindo para às
manifestações de artistas brasileiros divulgando seus trabalhos na
internet. Agora, é com grande satisfação que o convidamos para a
abertura da exposição Memórias das Minas Gerais em um ambiente real.
No dia 25 de Junho, às 16h, ocorrerá a Vernissage da exposição. O
evento acontecerá no ESPAÇO MINAS GERAIS, localizado à Rua Minas
Gerais, 246, Higienópolis - São Paulo SP. Essa exposição ficará aberta
à visitação, de segunda a sexta feira, das 10h às 18h;. Sábados,
domingos e feriados, o espaço MINAS GERAIS é fechado para visitação.
Ressaltamos que vossa presença é de grande importância, valorizando o
evento e evidenciando os artistas brasileiros.
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domingo, 23 de junho de 2013
terça-feira, 18 de junho de 2013
Filmes com manifestações
Em meio a um momento complexo, em que milhares (quiçá milhões) de pessoas vão às ruas para lutar por transporte público de qualidade, incluindo toda uma insatisfação com a situação política vigente, muitos buscam por inspirações, respostas e debates.
Não são poucos os filmes que tratam de manifestações políticas e mostram as pessoas nas ruas, lutando por seus direitos. O Cinem(ação) traz uma lista com alguns filmes que podem ser assistidos para se inspirar:
fonte:
http://cinemacao.com/2013/06/18/filmes-com-manifestacoes/
Filme sobre os movimentos de esquerda da França, ocorridos nos anos 60 e 70. O filme do diretor Chris Marker também mostra diversas outras lutas sociais e é apenas um dos filmes dele sobre o assunto.
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Filme do diretor brasileiro Leon Hirszman, o filme com Gianfrancesco Guarnieri e Fernanda Montenegro, baseado na peça do ator Gianfrancesco, o filme fala do movimento operário no ABC paulista.
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Filme com Sean Penn sobre uma importante personalidade gay de San Francisco nos anos 70. No filme, pessoas vão às ruas para manifestar a favor da causa homossexual.
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O filme de Bernardo Bertolucci mostra um jovem americano que se vê adentrando em uma França em meio às manifestações de maio de 1968, causadas por uma greve geral no país. O evento não teve um grupo específico como centralizador, mas foi uma insurreição popular que abarcou diversos grupos da sociedade. Apesar disso, o filme é centrado na relação dos personagens.
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No filme de Pablo Larraín, Gael García Bernal vive um publicitário contratado para fazer a campanha a favor da saída do ditador Pinochet em um plebiscito. No filme, as pessoas vão às ruas defender a campanha.
sábado, 15 de junho de 2013
RUA: Revista Universitária do Audiovisual completa 5 anos em junho
A Revista Universitária do Audiovisual completará, no mês de Junho, 5 anos de existência. No dia 15 de junho preparamos o lançamento de uma nova edição, repaginada, com novos conteúdos, experimentações, um novo site e uma nova identidade visual.
Por conta da ocasião, a equipe editorial preparou também um evento de lançamento tendo como convidado o crítico Eduardo Valente que conduzirá o bate-papo intitulado "Cinema Universitário, Exercício Crítico e Política do Audiovisual". A partir de sua própria trajetória, que inclui a formação em cinema pela UFF com mestrado na USP, a fundação e militância nas revistas de crítica Contracampo e Cinética, a coordenação do Festival de Cinema Universitário e, atualmente, o trabalho na ANCINE, Eduardo vai conversar com o público presente sobre a interligação entre a experiência acadêmica, crítica e de trabalho com políticas públicas.
Em parceira com o Projeto Contribuinte da Cultura e o Ponto de Cultura Canal Aberto Espaço 7, o bate-papo ocorrerá no dia 15 de Junho, as 19h, no Espaço 7, que fica na Rua Sete de Setembro, 1447. O evento é gratuito. Contamos a presença de todos.
Sinopse:
A RUA, Revista Universitária do Audiovisual, projeto de extensão gerido pelos estudantes do curso de Imagem e Som da UFSCar , completará, no mês de Junho, 5 anos de existência.
Para comemorar, a equipe editorial organizou o lançamento da nova edição totalmente repaginada e convidou o crítico Eduardo Valente para um bate-papo intitulado "Cinema Universitário, Exercício Crítico e Política do Audiovisual". A partir de sua própria trajetória, que inclui a formação em cinema pela UFF com mestrado na USP, a fundação e militância nas revistas de crítica Contracampo e Cinética, a coordenação do Festival de Cinema Universitária e, atualmente, o trabalho na ANCINE, Eduardo vai conversar com o público presente sobre a interligação entre a experiência acadêmica, crítica e de trabalho com políticas públicas.
Dia 15/06
Local: Espaço 7.
Horário: 19h
Gratuito.
Local: Espaço 7.
Horário: 19h
Gratuito.
fonte:
Seminário Internacional Arranjos Experimentais – Cultura Numérica Audiovisual tem por objetivo apresentar e discutir usos contemporâneos do audiovisual como ferramenta de criação artística
Arranjos Experimentais – Arte Audiovisual Latino-Americana
de 17 a 21 de junho de 2013
Promovido pelo Laboratório de Investigação e Crítica Audiovisual (LAICA) e pelo Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais da Escola de Comunicações e Artes da USP, o Seminário Internacional Arranjos Experimentais – Cultura Numérica Audiovisual tem por objetivo apresentar e discutir usos contemporâneos do audiovisual como ferramenta de criação artística, contando com a participação de teóricos e artistas brasileiros e de outros países, como Estados Unidos, Cingapura, Alemanha, Portugal, Finlândia e Reino Unido. Entre os dias 19 e 22 de junho, o evento reúne os seus convidados em palestras, mesas de debate e performances audiovisuais que acontecem no Departamento de Cinema, Rádio e Televisão da ECA-USP, no Paço das Artes e no Centro Universitário Maria Antonia. No contexto do evento, o CINUSP Paulo Emílio recebe, entre os dias 19 e 22 de junho, a mostra de vídeos ARRANJOS EXPERIMENTAIS – ARTE AUDIOVISUAL LATINO-AMERICANA, que oferece um panorama da criação audiovisual artística da América Latina e Espanha. Selecionadas pela curadora Valentina Monteiro, as obras em vídeo que compõem a mostra abordam diferentes tópicos e estratégias narrativas e estéticas, que dão conta da heterogeneidade da produção experimental no campo da imagem em movimento. Antes de cada sessão, a curadora comenta detalhes de cada programa e responde a questões da plateia.
Na atualidade, graças às novas ferramentas de produção, circulação e consumo de imagens surgidas a partir do advento de novas tecnologias digitais, as propostas provenientes tanto do cinema experimental quanto da animação e da vídeo arte documental são renovadas e enriquecidas em um fluxo contínuo de trocas e transferências. Contra todos os preconceitos regionalistas que visam reduzir a alguns tópicos a riqueza e a diversidade do audiovisual realizado na América Latina e Espanha, o fator comum na produção audiovisual artística ibero-americana é a mistura de elementos, a liberdade criativa, o híbrido de materialidades e narrativas que se combinam para abordar as diferentes preocupações de cada artista, que se referem a um conjunto abrangente de questões e interesses, alguns dos quais não estão estreitamente relacionados com seu ambiente local, seus problemas e complexidades.
Buscando oferecer uma visão organizada desse universo múltiplo, a mostra ARRANJOS EXPERIMENTAIS – ARTE AUDIOVISUAL LATINO-AMERICANA estrutura-se a partir de diferentes conceitos que nos permitem rotular provisoriamente uma produção audiovisual que brinca o tempo todo de tornar porosas as fronteiras disciplinares, os gêneros, as etiquetas e as classificações rígidas. A título de organização, portanto, a mostra se divide em cinco programas de vídeos de curta-metragem, cada programa com um recorte específico.
O programa Tela Canibal, por exemplo, consiste em uma seleção de peças audiovisuais cuja característica em comum é a apropriação de imagens e sons alheios:found footage, citação, ou roubo. A partir da reinterpretação e da inspiração em outras obras, já digeridas pelo nosso ponto de vista cultural, as obras reunidas nesse programa visam construir novas propostas narrativas e poéticas. Cada peça escolhida apropria-se de fragmentos de filmes, pinturas, ou uma ação de arte completa, atenuando suas procedências ou atualizando seus significados a partir da paródia, do tributo ou do jogo. O roubo das imagens e sons é também sua libertação. Os artistas carregam as imagens com símbolos vindos de sua biografia e contexto de vida, “cozinhando” com elas uma nova iguaria – às vezes doce, outras ácida, às vezes desagradável – que será entregue para a degustação dos espectadores.
Já o programa Memória e Política reúne obras que abordam criticamente o passado histórico dos povos retratados. Acontecimentos de sua história recente, que são omitidos, esquecidos ou censurados pelos poderes políticos, conseguem ser abordados de maneira poética ou como denúncia por meio de uma série de obras que, às vezes com humor, outras vezes a partir de uma perspectiva ativista, se propõem a trabalhar questões sociais.
No programa Cidade: Derivas e Relatos, a mostra reúne obras que trabalham diferentes abordagens das metrópoles. Diversas capitais do mundo são dissecadas, abertas sobre a “lente-bisturi” dos artistas: Nova York, Paris, Taipei, Santiago, Barcelona, Caracas, Buenos Aires. Os artistas procuram evidenciar as cidades a partir de sua construção, crescimento e expansão, que em algum momento deixou de obedecer a um projeto racional de estruturação. São obras em que os centros urbanos se revelam como habitat, mas também como espectro, como um postal que o turista, como sujeito social inconstante, consome antes de ali pisar.
O programa Identidades em Trânsito, por sua vez, propõe uma reflexão em torno das identidades dos cidadãos. A partir de uma perspectiva antropológica, a identidade do eu, assim como a do coletivo, já não pode ser entendida como uma construção rígida. A identidade é nômade, sofre mudanças, passa por momentos de equilíbrio e estabilidade, delineia seus perfis para, em seguida, liquefazer-se e transformar-se em outras construções, sempre complexas e movediças. Nessa seção, a mostra apresenta obras que tratam tanto da identidade do “eu” individual, visto como o “eu” do artista, refletido em personagens fictícios, quanto da identidade do “eu” coletivo, que revisa identidades geopolíticas e geoestéticas latino-americanas.
Por fim, o programa Jogos de Linguagem apresenta obras que mostram as diversas maneiras como os artistas trabalham o audiovisual a partir de suas especificidades, abordando a hibridez de sua materialidade e suas possibilidades metalinguísticas.
Maiores informações sobre as demais atividades do Seminário Internacional Arranjos Experimentais – Cultura Numérica Audiovisual podem ser encontradas no site:www2.eca.usp.br/laica/seminarios/arranjos-experimentais-cultura-numerica-audiovisual-2.
Florianópolis Audiovisual Mercosul começa nesta sexta-feira
Está tudo pronto para a grande festa do cinema lationoamericano, que acontece a partir desta noite, com a abertura oficial do Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM 2013), no Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina. O evento chega a sua 17ª edição como uma das principais janelas do audiovisual produzido no Mercosul, além de espaço para o debate de políticas de fomento e integração cultural na região. “Nessa trajetória de 17 anos, formamos público e consolidamos uma integração real entre entidades do audiovisual, setores governamentais e produtores de cultura de todo o continente”, comemora Antônio Celso dos Santos, coordenador geral do FAM. A noite de gala do FAM começa às 18 horas, com a mostra Paralelas do FAM, que traz a melhor música produzida na Ilha para o Hall de Eventos. A abertura será da Banda Educacional Floripa, composta por 40 jovens da comunidade do Rio Vermelho, sob a regência de Paulo Vinícius Rampinelli e depois com a apresentação de Renata Swoboda e Max Tommasi. Às 19h30 inicia a cerimônia de abertura. Logo depois, às 21 horas, será a hora de conferir a estreia do longa Rendas no Ar, de Sandra Alves, totalmente filmado na Ilha de Anhatomirim e realizado com recursos do Edital Catarinense de Cinema 2009. Além da diretora Sandra Alves, estarão presentes no Auditório Garapuvu os integrantes da equipe técnica que produziu o longa, parte do elenco, como os atores Renato Turnes, Rejane Arruda e Chico Caprario, a roteirista Vera Longo e a equipe da Usina da Alegria Planetária, produtora associada que assina a inovadora direção de arte do filme. O FAM acontece até 21 de junho na Universidade Federal de Santa Catarina, com entrada gratuita em todas as atividades, patrocínio do FunCultural/Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte/Governo do Estado de Santa Catarina e Petrobras/Governo Federal. Apoio da Universidade Federal de Santa Catarina e Fundação Franklin Cascaes/Prefeitura Municipal de Florianópolis e realização da Associação Cultural Panvision. fonte:http://www.portaldailha.com.br/noticias/lernoticia.php?id=18016 |
terça-feira, 11 de junho de 2013
Cultura – Divulgados dados sobre o mercado de cinema brasileiro em 2012
O Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual (OCA) trouxe, nesta segunda-feira (10), os informes anuais de Distribuição em Salas, Exibição e Vídeo Doméstico. As análises trazem os números finais do mercado audiovisual brasileiro em todo ano passado. Os informes atualizam os números divulgados na primeira quinzena de janeiro, enquanto o informe de Vídeo Doméstico traz dados inéditos. A publicação é da Superintendência de Acompanhamento de Mercado da Agência Nacional de Cinema (Ancine).
O Informe de Distribuição em Salas apresenta um panorama das bilheterias das salas de cinema nos últimos quatro anos, de 2009 a 2012 – uma novidade em relação às publicações anteriores do OCA. Entre os destaques do período analisado, está o crescimento de 30% nos ingressos vendidos e de 66% na renda bruta das salas de exibição do País. A arrecadação dos títulos brasileiros teve um crescimento de 20% entre 2009 e 2012.
A terceira publicação no Observatório é o Informe de Vídeo Doméstico, que traz o monitoramento das obras lançadas em DVD e Blu-ray em 2012. Ao todo, foram 1.038 novos títulos em DVD, dos quais 66 brasileiros, lançados por 31 distribuidoras que operam em território nacional. No período analisado, as distribuidoras brasileiras fizeram mais lançamentos do que as distribuidoras internacionais (majors): foram 717 lançamentos de distribuidoras brasileiras contra 321 das majors no total. No formato Blu-ray, os lançamentos totalizaram 455 títulos, 20 deles brasileiros.
Dos 66 títulos brasileiros lançados em DVD no período, 44 deles, ou 67%, são títulos que tiveram sua primeira exibição nos cinemas entre 2008 e 2012. Outros 10 títulos (15%) são obras relançadas ou lançadas diretamente no vídeo. Séries de TV, médias-metragens, curtas-metragens e vídeos educativos constituem, por sua vez, 12 lançamentos (18%).
Produção audiovisual brasileira
Depois da retomada do cinema brasileiro nos anos 1990, a produção foi consolidada. A estética dos filmes ganhou o mundo com grandes produções, a cena alternativa está em alta e a publicidade ganha prêmios pela inventividade.
Desde 1993, a Lei nº 8.685, conhecida por Lei do Audiovisual, é a política pública que faz existir toda essa produção. Baseada no modelo da Lei Rouanet, permite que patrocinadores do cinema ganhem isenção de até 100% do Imposto de Renda, o que gerou tanto a ascensão recente do cinema nacional quanto críticas de que essas produções seriam de interesse de empresas e da iniciativa privada.
De qualquer forma, a cadeia produtiva audiovisual é das mais complexas. Em geral, há dez etapas a seguir para chegar a um produto audiovisual: sinopse, argumento, roteiro, story board, decupagem, filmagem, decupagem do material filmado, digitalização, edição e finalização. Os custos de equipamentos e de recursos humanos para cada etapa é altíssimo, por isso, no País, a Lei do Audiovisual, foi necessária naquele momento histórico, e continua sendo mola propulsora.
Antes da Ancine, órgão que regulamenta o setor, houve diversas tentativas, a começar pela Instituto Nacional do Cinema (1966-1975), a Embrafilme (1969-1990) e o Concine (1976-1990). Hoje, além da Ancine, o setor também é responsabilidade da Secretaria do Audiovisual, do Ministério da Cultura.
Grandes produções
A produção de Cidade de Deus (2002), amplamente premiado no mundo inteiro e indicado ao Oscar, é um marco, principalmente pelo fato de o diretor, Fernando Meirelles, ter sido antes disso um grande nome da publicidade. O Brasil leva anualmente mais de 20 leões no Festival de Cannes, tendo inscrito mais de dois mil trabalhos, uma produção internacional de grande vulto.
Nas bilheterias, os filmes nacionais ainda perdem para produções estrangeiras, principalmente norte-americanas, mas o público não é de se ignorar. O filme brasileiro que mais atraiu pessoas às salas foi Tropa de Elite 2, com mais de 11 milhões de espectadores, seguido por Se Eu Fosse Você 2, Dois Filhos de Francisco, Carandiru e Nosso Lar.
Fonte: Agência Nacional de Cinema
China poderá ser o maior consumidor mundial de cinema a partir de 2020
Companhias norte-americanas investem no mercado chinês
Americanos e chineses continuam a alargar a sua colaboração na área do cinema e, genericamente, do audiovisual: um forum realizado na cidade de Chengdu serviu para consolidar tal colaboração.
Artigo recomendado:
Box Office
Os Estados Unidos podem perder a hegemonia mundial no cinema.
Segundo Jeffrey Katzenberg, director executivo do sector de animação da DreamWorks, o novo "Kung Fu Panda 3" (previsto para Dezembro de 2015) incluirá ainda mais elementos que o liguem a referências da cultura chinesa. A informação foi prestada durante o Fortune Global Forum, promovido pela revista "Fortune", este ano realizado na cidade chinesa de Chengdu.
De acordo com notícia do "Variety" além de Katzenberg, Jeff Bewkes (Time-Warner) e Bob Iger (Disney) foram outras personalidades importantes da gestão da produção audiovisual dos EUA que participaram nas conversas de Chengdu. Tais presenças traduzem o reconhecimento da crescente importância do mercado da China nas estratégias de produção e difusão dos grandes estúdios americanos.
A Time Warner assinou mesmo um compromisso com a China Media Capital, visando a diversificação da sua colaboração (recorde-se que, para além dos estúdios da Warner, a companhia integra canais de televisão por cabo como a HBO, TNT e TBS). Aliás, os intervenientes no forum reconheceram que as hipóteses que se abrem vão desde a produção, em sentido estrito, até à construção de parques temáticos ligados a temas do entertainment.
Assim se confirma um dado conjuntural cujo peso não pára de crescer: o mercado chinês tornou-se um dos parceiros fundamentais da indústria americana. Vale a pena lembrar que, de acordo com os últimos dados disponíveis, a China se transformou no maior mercado estrangeiro (relegando o Japão para segundo lugar) para os filmes dos EUA.
fonte:
sexta-feira, 7 de junho de 2013
REVISTA DO CINEMA BRASILEIRO ESTREIA NOVA TEMPORADA
A atriz Natália Lage é a nova apresentadora do programa da TV Brasil
O programa Revista do Cinema Brasileiro estreia nova temporada no
próximo sábado, dia 8 de junho, às 22h, na TV Brasil. A atriz Natália
Lage é a nova apresentadora do programa, que ganhou mais espaço para
todos os tipos de produções audiovisuais. Depois de Júlia Lemmertz e
Maria Luisa Mendonça, chegou a vez da atriz Natália Lage fazer as honras
da casa do programa Revista do Cinema Brasileiro, que em 2013 completa
18 anos no ar.
Nesta nova temporada que se inicia no dia 8 de junho, o telespectador
vai perceber que muito mais do que falar sobre cinema, o programa sai na
vanguarda e abre espaço para todas as formas de produção audiovisual. A
partir de agora, também estarão em destaque matérias sobre webseries,
videoclipes, games, videoarte, séries de TV, DVDs, conteúdo para
celular, TV aberta e fechada.
“Estou achando o maior barato essa nova experiência. É um programa de
qualidade, que eu sempre acompanhei e agora vou ter a oportunidade de
apresentá-lo e ainda entrevistar pessoas com as quais eu trabalho nos
sets”, comenta a atriz e apresentadora Natália Lage. E tem ainda mais
novidades na equipe.
O também ator Igor Cotrim será o novo repórter on, ou seja, aparecerá
no vídeo durante as matérias e terá a oportunidade de interagir com a
apresentadora, fazendo as vezes de apresentador de externas. “A
expectativa é que consigamos fazer um programa informativo, inteligente e
interessante, com dinamismo e que faça uma cobertura ampla da nossa
produção audiovisual”, conta Igor, que já gravou reportagens no set do
programa Estranhamente, de Fernando Caruso, e do filme Faroeste, de
Abelardo Carvalho.
Já o crítico de cinema e DJ Marcelo Janot surge como um dos ‘colunistas
convidados’. Ele é o primeiro colaborador confirmado para a função, que
terá outros nomes se revezando ao longo das semanas. Pedro Salomão
passa a assinar o roteiro e Marcos Ribeiro é o novo diretor do programa,
que tem a direção-geral de Marco Altberg, idealizador do Revista. A
nova temporada contará com 52 episódios de 26 minutos divididos em dois
blocos e outros 52 interprogramas com um minuto de duração, que serão
exibidos durante a programação da TV Brasil.
“Estes interprogramas nos permitirão trazer ao público mais pautas
factuais, como as coberturas de festivais, enquanto no programa
tradicional vamos dar mais espaço para reportagens produzidas nos sets”,
adianta Marco Altberg.
"O Revista do Cinema Brasileiro é um programa clássico da TV na
cobertura do mercado cinematográfico brasileiro, na divulgação de novas
produções, na revelação de novos talentos nos diversos segmentos deste
mercado”, diz diz o diretor de Produção da TV Brasil, Rogério Brandão,
fazendo referência a esse mercado que, no Brasil, tem crescido
exponencialmente e tem um público jovem e ávido por estas informações.
"Por isso a TV Brasil, que deve promover uma programação complementar e
alternativa às outras emissoras, investe há cinco anos nesta coprodução
única na TV brasileira", complementa.
Sobre o Revista do Cinema Brasileiro
Com um total de 844 programas inéditos veiculados nesses 18 anos em que
está no ar, a série de programas Revista do Cinema Brasileiro leva ao
público matérias sobre o melhor do audiovisual em diferentes
plataformas: dos filmes feitos para internet à videoarte e da telinha do
celular às salas de cinema. As matérias sobre cinema são voltadas para
os filmes de curta, média e longa-metragem, de todas as tendências e
gêneros. Já as pautas sobre TV têm ênfase na produção independente e de
qualidade para a TV e nas possibilidades de novos formatos e outras
iniciativas inovadoras para a televisão.
Nas Novas Mídias, os temas são a produção de conteúdo e sua
universalização e as intervenções dos espectadores pela internet e
celular de todos os cantos do país. O programa entrou no ar quando nada
havia sobre o nosso cinema na televisão, tendo recebido em sua origem o
apoio da então TVE (1995), hoje TV Brasil, em conjunto com a Secretaria
do Audiovisual do Ministério da Cultura e da Riofilme, e posteriormente
do Canal Brasil (1998) e da TV Cultura de São Paulo. Desde a chamada
retomada do cinema brasileiro, o Revista levou ao espectador de TV o
gosto pelo nosso cinema, formando público, dando conta de praticamente
tudo o que acontece no cinema nacional.
O programa fez uma radiografia de projetos, noticiou filmes em
produção, calendário de lançamentos, tratou das políticas públicas para o
setor, mapeando a produção audiovisual brasileira, criando um arquivo
da memória do cinema brasileiro contemporâneo e prestando significativo
serviço ao próprio cinema e aos seus espectadores, admiradores,
pesquisadores e profissionais, testemunhando, registrando e dando
repercussão ao desenvolvimento do nosso audiovisual.
Revista do Cinema Brasileiro
Estreia nova temporada no dia 8 de junho, sábado, às 22h.
Sintonize a TV Brasil:
RJ/TV aberta – canal 2 VHF e 32 UHF (transmissora da zona rural)
Em SP, canal digital 63 UHF
Net - canais 4 (SP), 16 (DF), 18 (RJ e MA)
Sky-Direct TV – canal 116
TVA digital - canal 181 (RJ e SP)
Na internet: www.tvbrasil.org.br
fonte:
http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=120290:revista-do-cinema-brasileiro-estreia-nova-temporada&catid=50:cat-demais&Itemid=331
quinta-feira, 6 de junho de 2013
AUDIOVISUAL. Atravessando sua fase mais promissora, o cinema alagoano continua a emplacar filmes em festivais mesmo sem receber nenhum tipo de apoio por parte do poder público
Contra a corrente
O cidadão que inventou essa história de que ‘quem espera sempre alcança’ certamente nunca precisou recorrer a dinheiro público para produzir um filme em Alagoas. E quem resolver tomar essa máxima como filosofia de vida vai ficar esperando o ‘trem da alegria’ até o fim dos dias, sem sequer ter a chance de dar um beijo de boa noite nos netos. Num momento em que o cinema independente experimenta uma curva ascendente no Brasil, com curtas e longas-metragens ganhando espaço e visibilidade em regiões que vão além do eixo Rio-SP, profissionais em Alagoas se mobilizam para colocar a produção audiovisual local nesse circuito, abrindo picadas em meio à densa floresta da falta de compromisso com a cultura.
Pode parecer exagero, mas é nesses termos que realizadores de Alagoas vêm fazendo seus filmes serem visto por plateias de diversas regiões do país e até do exterior, como no caso do curta experimental Borboletas Delicadas, de Wladymir Lima, exibido no dia 25 de maio em Portland, Oregon, EUA. Entre os demais destaques da nova safra de curtas alagoanos que conseguiram visibilidade nos últimos meses estão A Banca, de Aloísio Correia e Wagner Sampaio, Fênix, de Anderson Barbosa e Pablo Casado, Exu – Além do Bem e do Mal, de Werner Salles Bagetti, Lixo, de Paulo André, O Que Lembro, Tenho, de Rafhael Barbosa, e 12h40, de Dário Junior, este último vencedor do prêmio de melhor filme para reflexão no Cine PE 2013 (veja quadro).
Sobre esse momento particular de ebulição da produção local, o realizador de Borboletas Delicadas tem seu palpite: “Em primeiro lugar, porque os cineastas são talentosos mesmo. Mas, além disso, o mundo todo acompanha uma grande revolução tecnológica, que faz com que hoje em dia seja bem mais fácil tecnicamente se produzir um filme do que dez anos atrás. Com o advento das câmeras digitais de vídeo de alta definição, e sobretudo as câmeras DSLR digitais a custo cada vez mais baixo, o fazer cinematográfico está em plena transformação e expansão. Jamais se produziu tanto e tão diferentemente. Vivemos o que muitos teóricos já intitulam de pós-cinema, ou cinema pós-industrial, e caminhamos para o que o cineasta Jean Cocteau (1889-1963) um dia sonhou – que o fazer cinematográfico se tornasse tão simples quanto escrever com uma caneta”, teoriza Wladymir Lima.
O cidadão que inventou essa história de que ‘quem espera sempre alcança’ certamente nunca precisou recorrer a dinheiro público para produzir um filme em Alagoas. E quem resolver tomar essa máxima como filosofia de vida vai ficar esperando o ‘trem da alegria’ até o fim dos dias, sem sequer ter a chance de dar um beijo de boa noite nos netos. Num momento em que o cinema independente experimenta uma curva ascendente no Brasil, com curtas e longas-metragens ganhando espaço e visibilidade em regiões que vão além do eixo Rio-SP, profissionais em Alagoas se mobilizam para colocar a produção audiovisual local nesse circuito, abrindo picadas em meio à densa floresta da falta de compromisso com a cultura.
Pode parecer exagero, mas é nesses termos que realizadores de Alagoas vêm fazendo seus filmes serem visto por plateias de diversas regiões do país e até do exterior, como no caso do curta experimental Borboletas Delicadas, de Wladymir Lima, exibido no dia 25 de maio em Portland, Oregon, EUA. Entre os demais destaques da nova safra de curtas alagoanos que conseguiram visibilidade nos últimos meses estão A Banca, de Aloísio Correia e Wagner Sampaio, Fênix, de Anderson Barbosa e Pablo Casado, Exu – Além do Bem e do Mal, de Werner Salles Bagetti, Lixo, de Paulo André, O Que Lembro, Tenho, de Rafhael Barbosa, e 12h40, de Dário Junior, este último vencedor do prêmio de melhor filme para reflexão no Cine PE 2013 (veja quadro).
Fotografia em still de Criatura, filme de Alice Jardim e Nivaldo Vasconcelos: na seleção da Mostra Internacional de Videodança
Sobre esse momento particular de ebulição da produção local, o realizador de Borboletas Delicadas tem seu palpite: “Em primeiro lugar, porque os cineastas são talentosos mesmo. Mas, além disso, o mundo todo acompanha uma grande revolução tecnológica, que faz com que hoje em dia seja bem mais fácil tecnicamente se produzir um filme do que dez anos atrás. Com o advento das câmeras digitais de vídeo de alta definição, e sobretudo as câmeras DSLR digitais a custo cada vez mais baixo, o fazer cinematográfico está em plena transformação e expansão. Jamais se produziu tanto e tão diferentemente. Vivemos o que muitos teóricos já intitulam de pós-cinema, ou cinema pós-industrial, e caminhamos para o que o cineasta Jean Cocteau (1889-1963) um dia sonhou – que o fazer cinematográfico se tornasse tão simples quanto escrever com uma caneta”, teoriza Wladymir Lima.
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Seminário debate a abordagem crítica e empírica da cultura digital - dia 7-6-2013 no IEA/Usp - gratuito!
Seminário debate a abordagem crítica e empírica da cultura digital
As possibilidades de cruzamento entre a teoria crítica e a pesquisa empírica no estudo da cultura digital serão tratadas no seminário teoria crítica, cultura digital, cinema eXpandido, que o IEA realiza no dia 7 de junho, às 15 horas, na Sala de Eventos do Instituto.
Coordenado por Massimo Canevacci, professor visitante do IEA, o evento enfocará as inovações teórico-metodológicas que surgem desse cruzamento tendo o cinema como eixo de discussão. Os expositores serão Marilia Mello Pisani, professora do Centro de Ciências Naturais e Humanas da Universidade Federal do ABC (UFABC), e Pedro Paulo Rocha, cineasta e um dos fundadores do coletivo Rede Tranzmidias.
Pisani fará a exposição Cinema e Cultura Digital: Considerações sobre a Pesquisa Empírica em Teoria Crítica. Partindo das ideias dos filósofos Adorno, Benjamin, Kracauer e Marcuse (todos integrantes da Escola de Frankfurt) sobre o cinema, a professora vai apresentar uma proposta de combinação entre pesquisa empírica e teoria crítica para investigar a subjetividade, a arte e a política no contexto da cultura digital.
Rocha, por sua vez, vai falar sobre Tranzcinemas e poéticas de fluxos. Além de exibir trabalhos de sua autoria sobre o tema, o cineasta vai problematizar os novos territórios da arte e os novos modos de subjetivação que emergem nos ambientes de rede. O objetivo é promover uma reflexão sobre a teoria crítica na era digital a partir do debate sobre o cinema e sobre performances artísticas contemporâneas.
ParticipantesPisani é professora de filosofia no Centro de Ciências Naturais e Humanidades da UFABC. Mestre e doutora em filosofia e metodologia das ciências pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a pesquisadora se dedica ao estudo da obra de Hebert Marcuse (1989-1979), da teoria crítica da sociedade, da filosofia da técnica e da tecnologia, da filosofia da psicanálise e do ensino da filosofia.
Rocha é cineasta, artista multimídia e pesquisador de transmídias e arte colaborativa. Seus trabalhos incluem vídeos-arte, instalações, arte sonora, montagem e design sonoro de filmes. Já criou e participou de diversos coletivos artísticos, entre eles a Rede Tranzmidias, que reúne artistas de formações diversas com o objetivo de explorar as possibilidades de comunicação transmidiática por meio de projetos de arte e cultura.
Canevacci é professor de antropologia cultural e de arte e culturas digitais da Università Degli Studi di Roma "La Sapienza", Itália. Seus estudos concentram-se em etnografia, comunicação visual, arte e cultura digital. A pesquisa que vem desenvolvendo no IEA, situada entre essas temáticas, integra quatro grandes marcos conceituais: a autorrepresentação; a ubiquidade; o fetichismo visual; e a teoria crítica e experimental.
teoria crítica, cultura digital, cinema eXpandido
Tipo: seminário gratuito, aberto ao público e sem necessidade de inscrição
Realização: Grupo de Pesquisa Política Ambiental
Data: 7 de junho, às 15 horasLocal: Sala de Eventos do IEA, Rua Praça do Relógio, 109, bloco K, 5º andar, Cidade Universitária, São PauloTransmissão: em www.iea.usp.br/aovivo
Informações: com Sandra Sedini (sedini@usp.br), tel. (11) 3091-1678
Tipo: seminário gratuito, aberto ao público e sem necessidade de inscrição
Realização: Grupo de Pesquisa Política Ambiental
Data: 7 de junho, às 15 horasLocal: Sala de Eventos do IEA, Rua Praça do Relógio, 109, bloco K, 5º andar, Cidade Universitária, São PauloTransmissão: em www.iea.usp.br/aovivo
Informações: com Sandra Sedini (sedini@usp.br), tel. (11) 3091-1678
segunda-feira, 3 de junho de 2013
o francês Alain Resnais completa 91 anos de idade e segue dirigindo filmes na condição de um dos mais importantes, prestigiados e originais cineastas em atividade.
O
REVOLUCIONÁRIO DISCRETO
03 a 14
de junho de 2013
Neste
dia 3 de junho de 2013, o francês Alain Resnais completa 91 anos de idade e
segue dirigindo filmes na condição de um dos mais importantes, prestigiados e
originais cineastas em atividade. Aproveitando a ocasião, o CINUSP Paulo Emílio,
em parceria com a Cinemateca da Embaixada da França no Brasil, apresenta uma
mostra em homenagem ao realizador, na qual estão reunidos dez de seus mais
importantes longas-metragens, além de cinco dos curtas-metragens que dirigiu no
início de sua carreira e de um documentário sobre sua vida e obra, produzido
para a televisão francesa em 1980.
Nascido
em 1922 na cidade de Vannes, Resnais cursou montagem e edição na famosa escola
do IDHEC, realizou experimentos com uma câmera 16mm e trabalhou como montador em
filmes como Paris 1900, dirigido por
Nicoles Védrès em 1947. Ao longo das décadas de 1940 e 50, seguiu realizando
documentários de curta-metragem por encomenda, como Van Gogh, que lhe rendeu um prêmio na
Bienal de Veneza de 1948, e Noite e
Neblina, documentário sobre a máquina de extermínio nazista que causou
polêmica e comoção em 1956. Conquistou definitivamente fama e prestígio com os
dois primeiros longas-metragens que dirigiu, ambos marcos do cinema moderno
criados em torno de investigações sobre a memória: Hiroshima, Meu Amor, de 1959,
roteirizado pela escritora Marguerite Duras, e O Ano Passado em Marienbad, de 1961,
escrito por Alain Robbe-Grillet, outro representante da vanguarda literária do
chamado “novo romance francês”. Depois de ter dirigido essas obras-primas do
cinema, Resnais construiu uma sólida carreira durante as décadas seguintes, mas
foi reencontrar o prestígio simultâneo do público e da crítica apenas no final
dos anos 1990, com Amores
Parisienses, e em meados da primeira década dos anos 2000, como Medos Privados em Lugares Públicos, duas
comédias românticas de costumes de grande sucesso nas bilheterias e
multipremiadas em festivais ao redor do mundo.
Artista
de fundamental importância para a formação do chamado cinema moderno, precursor
da Nouvelle Vague e grande inovador
da linguagem cinematográfica, Resnais manteve uma postura discreta em relação às
suas ideias e sua vida particular, permitindo que sua obra fosse a expressão
acabada de sua proposta estética. Ainda em atividade, o diretor continua
transgredindo dogmas e fórmulas pré-concebidas do cinema narrativo e comercial,
sem qualquer sinal de cansaço ou comodismo, em filmes ainda ousados na forma e
instigantes no conteúdo. Esta retrospectiva permite uma oportuna revisão da obra
de um dos mais importantes cineastas vivos, com grande parte dos filmes exibidos
em cópias de 35mm, como originalmente concebidos.
PROGRAMAÇÃO:
03/06 | segunda
16h00
GUERNICA | AS ESTÁTUAS TAMBÉM MORREM | NOITE E NEBLINA | TODA A MEMÓRIA DO MUNDO
19h00
HIROSHIMA MEU
AMOR
04/06 | terça
14h00 MEU TIO DA
AMÉRICA
16h00 EU TE AMO, EU TE
AMO
19h00 MURIEL
05/06 | quarta
16h00 O ANO PASSADO EM MARIENBAD
19h00 STAVISKY OU O IMPÉRIO DE
ALEXANDRE
06/06 | quinta
14h00 O CANTO DO ESTIRENO | UMA ABORDAGEM DE ALAIN RESNAIS, UM
REVOLUCIONÁRIO DISCRETO
16h00 AMORES
PARISIENSES
19h00 MEU TIO DA
AMÉRICA
07/06 | sexta
16h00 ERVAS
DANINHAS
19h00 MEDOS PRIVADOS EM LUGARES
PÚBLICOS
10/06 | segunda
16h00 MURIEL
19h00 O CANTO DO ESTIRENO | UMA ABORDAGEM DE ALAIN RESNAIS, UM
REVOLUCIONÁRIO DISCRETO
11/06 | terça
14h00
GUERNICA | AS ESTÁTUAS TAMBÉM MORREM | NOITE E NEBLINA | TODA A MEMÓRIA DO MUNDO
16h00 VOCÊS AINDA NÃO VIRAM
NADA!
19h00 O ANO PASSADO EM
MARIENBAD
12/06 | quarta
16h00 HIROSHIMA MEU
AMOR
19h00 AMORES
PARISIENSES
13/06 | quinta
14h00 EU TE AMO, EU TE
AMO
16h00 MEDOS PRIVADOS EM LUGARES
PÚBLICOS
19h00 ERVAS
DANINHAS
14/06 | sexta
16h00 STAVISKY OU O IMPÉRIO DE
ALEXANDRE
19h00 VOCÊS AINDA NÃO VIRAM
NADA!
FILMES:
Uma
Abordagem de Alain Resnais, um Revolucionário Discreto (Une Approche d'Alain Resnais,
Révolutionnaire Discrèt)
França,
1980, cor, digital, 58’
direção:
Michel Leclerc
sinopse:
Documentário feito para a televisão francesa sobre a vida e a obra do cineasta
Alain Resnais, que busca preencher as lacunas de sua biografia por meio de
trechos de seus filmes e testemunhos de colegas e colaboradores como Jean Mitry,
Jacques Sternberg, Alain Robbe-Grillet, Jorge Semprum e Jean
Cayrol.
classificação
indicativa: 10 anos
06.06
qui 14h00 | 10.06 seg 19h00
Amores Parisienses (On Connaît la
Chanson)
França,
1997, 35mm, cor, 120’
direção:
Alain Resnais
elenco: André Dussollier, Sabine Azéma, Agnès Jaoui, Lambert Wilson,
Jean-Pierre Bacri, Pierre Arditi, Jane Birkin
sinopse:
Musical que utiliza canções populares francesas para ilustrar a ciranda de
problemas cotidianos e desencontros amorosos de seis personagens cujos destinos
se cruzam pelas ruas de Paris. Sucesso de bilheteria em todo o mundo, o filme
recebeu sete prêmios César, incluindo os de Melhor Filme e Melhor Ator, para
André Dussollier.
classificação
indicativa: 14 anos
06.06
qui 16h00 | 12.06 qua 19h00
O Ano Passado
em Marienbad (L’Année Dernière à Marienbad)
França/Itália,
1961, 35mm, p&b, 94’
direção:
Alain Resnais
elenco:
Delphine Seyrig, Giorgio Albertazzi, Sacha Pitoëff, Françoise
Bertin
sinopse:
Num luxuoso hotel, um homem tenta fazer com que uma mulher se lembre do romance
que supostamente tiveram um ano antes. Com roteiro do escritor Alain
Robbe-Grillet, um dos principais representantes do “novo romance francês”, o
filme apresenta uma narrativa não linear de tom onírico, que explora os
labirintos da memória em imagens de grande beleza plástica. Vencedor do Leão de
Ouro no Festival de Veneza e indicado ao Oscar de Melhor Roteiro
Original.
classificação
indicativa: 14 anos
05.06 qua 16h00
| 11.06 ter 19h00
O Canto do Estireno (Le Chant du
Styrène)
França,
1958, digital, cor, 14’
direção:
Alain Resnais
sinopse:
Documentário poético sobre a fabricação do plástico, aliando imagens do processo
industrial filmadas em cinemascope a
uma narração em versos alexandrinos compostos pelo escritor francês Raymond
Queneau, autor do romance Zazie no
Metrô.
classificação
indicativa: livre
06.06 qui 14h00 | 10.06 seg 19h00
Ervas Daninhas (Les Herbes
Folles)
França/Itália,
2009, 35mm, cor, 104’
direção:
Alain Resnais
elenco:
André Dussollier, Sabine Azéma, Anne Consigny, Emmanuelle Devos, Mathieu Amalric
sinopse: Uma
dentista solteirona tem sua bolsa roubada na saída de uma loja. Sem que ela
saiba, sua carteira vai parar no chão de um estacionamento, onde é encontrada ao
acaso por um homem casado e pai de dois filhos. Ele examina os documentos, vê
uma foto da proprietária e decide encontrá-la.
classificação
indicativa: 12 anos
07.06 sex 16h00 | 13.06 qui 19h00
As Estátuas Também Morrem (Les Statues
Meurent Aussi)
França,
1953, 35mm, p&b, 29’
direção:
Alain Resnais e Chris Marker
sinopse:
Documentário sobre a arte africana, combinando imagens de estatuetas em um museu
a um texto de Chris Marker que denuncia a opressão e a destruição de uma cultura
e de um povo por outro. Um autêntico manifesto anticolonialista, o filme recebeu
o Prêmio Jean Vigo em 1954.
classificação
indicativa: 14 anos
03.06
seg 16h00 | 11.06 ter 14h00
Eu Te Amo, Eu Te Amo (Je t’Aime, Je
t’Aime)
França,
1968, digital, cor, 91’
direção:
Alain Resnais
elenco: Claude Rich, Olga Georges-Picot, Anouk Ferjac, Alain MacMoy,
Ray Verhaeghe
sinopse: Após uma
tentativa de suicídio malsucedida, um homem é selecionado para participar de uma
experiência de viagem no tempo, só testada em ratos até então. Um imprevisto na
experiência faz com que ele passe a vivenciar momentos do seu passado de forma
fragmentada e aleatória.
classificação
indicativa: 14 anos
04.06
ter 16h00 | 13.06 qui 14h00
Guernica (Guernica)
França,
1951, 35mm, p&b, 13’
direção:
Alain Resnais e Robert Hessens
sinopse:
O bombardeamento de Guernica pela aviação nazista, em favor do general Franco, é
evocado através de imagens de detalhes do famoso afresco de Pablo Picasso sobre
o evento.
classificação
indicativa: 14 anos
03.06
seg 16h00 | 11.06 ter 14h00
Hiroshima, Meu Amor (Hiroshima, Mon
Amour)
França/Japão, 1959,
35mm, p&b, 90’
direção:
Alain Resnais
elenco:
Emmanuelle Riva, Eiji Okada, Stella Dassas, Piere Barbaud
sinopse: Em visita à
cidade de Hiroshima para atuar em um filme sobre a paz, uma atriz francesa se
envolve com um arquiteto japonês que sobreviveu ao bombardeio nuclear. O romance
a faz relembrar seu antigo amor por um soldado alemão que conheceu na França, no
final da Segunda Guerra Mundial. Primeiro longa-metragem de Resnais, com roteiro
da escritora e cineasta Marguerite Duras, o filme é dos mais importantes e
aclamados da história do cinema.
classificação
indicativa: 14 anos
03.06 seg 19h00
| 12.06 qua 16h00
Medos Privados em Lugares Públicos (Coeurs)
França/Itália,
2006, 35mm, cor, 120’
direção:
Alain Resnais
elenco:
André Dussollier, Lambert Wilson, Laura Morante, Sabine Azéma, Isabelle Carré,
Pierre Arditi
sinopse: Diversos
personagens têm suas vidas cruzadas na busca por calor humano no frio inverno
parisiense: um corretor imobiliário que mora com sua irmã, um casal em crise que
tenta alugar um imóvel e um barman cujo pai idoso é cuidado por outra
profissional daquela mesma agência imobiliária. Vencedor dos prêmios de Melhor
Diretor e Melhor Atriz (Laura Morante) no Festival de Veneza, o filme permaneceu
em cartaz em São Paulo por mais de três anos.
classificação
indicativa: 12 anos
07.06 sex 19h00
| 13.06 qui 16h00
Meu Tio da América (Mon Oncle
d’Amérique)
França,
1980, digital, cor, 125’
direção:
Alain Resnais
elenco:
Gérard Depardieu, Nicole Garcia, Roger Pierre, Pierre Arditi, Henri Laborit
sinopse: Os destinos
cruzados de três personagens são expostos à luz da teoria do biólogo Henri
Laborit sobre como o ambiente interfere na formação da personalidade dos seres
humanos. Os objetos de investigação são dois homens e uma mulher, de cidades,
origens sociais e famílias diferentes: um gerente de uma empresa em crise, uma
atriz que largou a carreira artística e um político com ambições literárias,
cujas vidas são acompanhadas desde a infância até a fase adulta. Vencedor do
Grande Prêmio do Júri e do prêmio FIPRESCI no Festival de Cannes, o filme foi
também indicado ao Oscar de Melhor Roteiro
Original.
classificação
indicativa: 14 anos
04.06
ter 14h00 | 06.06 qui 19h00
Muriel
(Muriel ou Le Temps d’un
Retour)
França/Itália,
1963, 35mm, cor, 115’
direção:
Alain Resnais
elenco: Delphine Seyring, Jean-Baptiste Thiérrée, Jean-Pierre Kérien,
Nita Klein, Françoise Bertin, Jean Dasté
sinopse: Viúva
reencontra um antigo amor da juventude e com isso consegue se livrar do tédio
que parece contaminar sua existência. Enquanto isso, seu jovem enteado é
assombrado por memórias de uma atrocidade que testemunhou durante a Guerra da
Argélia, quando uma jovem chamada Muriel foi torturada até à morte. Terceiro
longa-metragem do diretor Alain Resnais, que, como os anteriores, mistura
passado e presente e realidade e imaginação para dar conta dos efeitos do tempo
sobre a memória.
classificação
indicativa: 16 anos
04.06
ter 19h00 | 10.06 seg 16h00
Noite e Neblina (Nuit et
Brouillard)
França,
1955, 35mm, cor/p&b, 32’
direção:
Alain Resnais
sinopse:
Encomendado pelo Comitê de História da Segunda Guerra Mundial, o filme alterna
as paisagens serenas e coloridas de campos de concentração nazistas abandonados,
no presente, a imagens de arquivo que retratam os horrores passados ali durante
o Holocausto, sob um texto do escritor Jean Cayrol, ele próprio um
ex-prisioneiro. Um dos mais importantes documentários da história do
cinema.
classificação
indicativa: 14 anos
03.06
seg 16h00 | 11.06 ter 14h00
Stavisky ou o Império de Alexandre (Stavisky...)
França/Itália,
1974, 35mm, cor, 115’
direção:
Alain Resnais
elenco:
Jean-Paul Belmondo, Charles Boyer, François Périer, Michael Lonsdale, Anny
Duperey
sinopse:
Cinebiografia do industrial Alexandre Stavisky, que migrou com a família da
Ucrânia para a França, onde ascendeu socialmente durante a década de 1930 graças
à sua amizade com influentes membros da elite financeira e política, conquistada
com seu charme e talento. No entanto, ao armar um grande golpe envolvendo
milhões de francos, envolveu-se em um escândalo que quase levou o país a uma
guerra civil. Com trilha sonora original do grande compositor norte-americano
Stephen Sondheim, o filme foi indicado à Palma de Ouro e rendeu a Charles Boyer
o prêmio de Melhor Ator no Festival de Cannes.
classificação
indicativa: 14 anos
05.06 qua 19h00
| 14.06 sex 16h00
Toda a Memória do Mundo (Toute la Mémoire
du Monde)
França,
1956, digital, p&b, 22’
direção:
Alain Resnais
sinopse: Promovendo
um autêntico “passeio” pelos corredores da Biblioteca Nacional Francesa, esse
documentário discute a memória e o legado de nossa
civilização.
classificação
indicativa: livre
03.06
seg 16h00 | 11.06 ter 14h00
Vocês Ainda Não Viram Nada! (Vous N’avez Encore Rien Vu)
França/Alemanha,
2012, 35mm, cor, 115’
direção:
Alain Resnais
elenco:
Michel Piccoli, Mathieu Amalric, Sabine Azéma, Lambert Wilson, Pierre Arditi,
Anne Consign
sinopse: Após sua
morte, um famoso dramaturgo convoca em testamento seus amigos atores, com os
quais encenou diferentes versões da peça Eurídice, para que visitem sua mansão e
ali assistam aos registros de sua mais nova montagem da peça, protagonizada por
uma jovem companhia teatral. Enquanto assistem ao registro em vídeo, os atores –
nos papéis de si mesmos – se deixam levar pelas memórias e passam a contracenar
com as imagens, reencarnando personagens vividos anteriormente.
classificação
indicativa: 12 anos
11.06 ter 16h00
| 14.06 sex 19h00
CINUSP Paulo Emílio
Sala Cidade
Universitária
Rua do
Anfiteatro, 181 – Colmeia, Favo 04
Cidade
Universitária
entrada
franca
100
lugares
fone:
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