sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Entre os dias 19 e 25 de novembro acontece em Rio Branco um dos eventos mais esperados pelos cinéfilos de plantão: o Festival Internacional de Audiovisual Pachamama - Cinema de Fronteira, que em sua III edição promete novidades.


Iniciados os preparativos para o III Cinema de Fronteira
Em um mundo globalizado onde os diversos países cada vez mais acentuam suas relações de troca, sejam elas políticas, artísticas, religiosas ou culturais, o cinema surge como uma eficaz ferramenta de discussão em meio às especificidades características de cada grupo social. De forma lúdica a "sétima arte" busca aprofundar os mais variados temas por meio das múltiplas similaridade e diferenças existentes não apenas entre seus personagens, mas entre seus realizadores.
Dentro desse contexto, o Pachamama - Cinema de Fronteira caminha para sua III edição dando continuidade a um trabalho que começou em 2010 na cidade de Rio Branco e que hoje alcança visibilidade internacional. Inicialmente limitou-se a promover o fortalecimento e a divulgação da produção local. No entanto em 2011 deu um passo à frente promovendo o intercâmbio cultural entre Brasil, Peru e Bolívia. Para este ano expande sua proposta estendendo o espaço aos demais países latinos, fortalecendo assim o diálogo cultural entre eles.
Em maio o festival fez sua primeira edição itinerante em Cusco, no Peru. Em junho participou do Bolívia Lab, junto a festivais de renome como o de Toulouse, na França, o de Valdívia, no Chile e o de Buenos Aires. De acordo com o diretor Sérgio Carvalho a mais nova versão do evento pretende, através dessa integração, trazer à tona novas e antigas discussões sobre o papel do cinema como formador de opinião a partir da diversidade de olhares.
"Com a III edição do Pachamama vamos dar continuidade aos fóruns iniciados ainda em 2010, que tratam a respeito da minimização dos impactos sociais e ambientais, consequentes das mega obras estruturantes que estão sendo realizadas na região, como a estrada do Pacífico e as hidroelétricas do Rio Madeira", diz Carvalho. Para ele o objetivo é buscar alternativas, evitando que as trocas entre os países não sejam meramente comerciais, "que a estrada do Pacífico não se torne apenas um corredor de mercadorias e que estejamos preparados para as trocas culturais que deverão ocorrer".
A programação do III Cinema de Fronteira conta, além da Mostra Latino Americana de curtas e longas metragens, com exibições especiais em homenagem aos cinemas acreano e brasileiro, mesa de integração cultural, oficinas de produção audiovisual e obviamente a III Noite Latina.

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