sexta-feira, 11 de julho de 2014

Femina 2014 - 14 a 19 de julho

O Femina

Festival Internacional de Cinema Feminino chega a sua 11ª edição em 2014.
 


Ao longo desses anos, o Femina tem promovido o trabalho das mulheres no cinema e na cultura, estimulando o surgimento de novas diretoras e a presença da mulher no mercado de trabalho audiovisual, incentivando a produção de filmes com protagonismo feminino, e principalmente, tem sido um espaço de encontro de profissionais do audiovisual e outras áreas para debaterem a produção feminina e as relações de gênero.

Este ano recebemos cerca de 800 filmes para seleção, de 76 países, dos quais serão exibidos 73 filmes de 31 países, distribuídos em uma Competição Internacional, uma Competição Nacional, e sessões especiais como Programa Infantil, Masculino-Feminino, Dividindo a Conta, Eu gosto é de mulher, Programa Experimental, Programas Especiais Nacionais e Internacionais.

O Femina 2014 apresenta em sua abertura o filme MEUS SAPATOS VERMELHOS, de Sara Rastegar.

Como todos os anos, apresentamos uma Sessão Homenagem a uma personalidade feminina do cinema nacional. Esse ano, temos a honra de prestar uma justíssima homenagem a uma das grandes diretoras brasileiras, LUCIA MURAT, cuja carreira é marcada pela experiência da militância política e por fortes personagens femininas, como no filme que apresentamos A MEMÓRIA QUE ME CONTAM, onde atua como diretora, roteirista e produtora. 

Completando nossa programação, o Seminário Femina traz esse ano o tema Audiovisual e Relações de Gênero, trazendo três filmes que dialogam com estas questões e ensejando o debate com cineastas e especialistas sobre imagens das mulheres, políticas públicas, inserção profissional, mulheres em contextos de risco e violência e protagonismo feminino.

Agradecemos a colaboração de todas as pessoas, empresas e instituições que nos apoiaram na realização de mais uma edição, e convidamos a todos para acompanharem as atividades do Femina 2014.

Paula Alves e Eduardo Cerveira
Diretores
Instituto de Cultura e Cidadania Femina

Extraído do site: www.feminafest.com.br


I EAVAAM - Encontro de Antropologia Visual da América Amazônica

Antropologia do Cinema





O I EAVAAM é uma iniciativa do Grupo de Pesquisa em Antropologia Visual e da Imagem – Visagem. O principal objetivo do evento é divulgar, fomentar e discutir pesquisas e produções que estão sendo realizadas no Brasil e em toda América Amazônica acerca da Antropologia Visual.

Data: 04 a 06 de novembro de 2014.

Local: Universidade Federal do Pará - Belém/Brasil



GT 01- Antropologia do Cinema: entre narrativas, políticas e poéticas.


Coordenadores: Marcos Aurélio da Silva (UFSC) e Ana Paula Alves Ribeiro (UERJ)


Este GT pretende reunir pesquisadores que estudam as múltiplas relações entre Antropologia & Cinema. Em um mundo cada vez mais constituído por fluxos e contrafluxos de narrativas audiovisuais, propõe-se não apenas discutir os enunciados antropológicos de um cinema etnográfico ou de uma antropologia fílmica, mas também o desafio enfrentado pelos antropólogos de empreender uma Antropologia do Cinema. Trata-se de debater o Cinema como objeto antropológico, focando: 1) as articulações entre Cinema, narrativas, memória e subjetividade; 2) as representações e interpretações que as narrativas cinematográficas nos propõem sobre os mais diversos temas, como a relação natureza/cultura, o estatuto do humano/não-humano, de corpo, gênero, sexualidade, identidade, etc; 3) as condições sociais de produção, circulação e recepção dessas narrativas em seus mais diferentes formatos e gêneros, considerando as diversas categorias que estruturam o campo cinematográfico. Em suma, objetiva debater as potencialidades do olhar antropológico dirigido ao Cinema, do diálogo entre as narrativas cinematográficas e as narrativas antropológicas e das etnografias do/no cinema, no âmbito de estudos sobre a contemporaneidade e os novos procedimentos de construção de sentido, considerando as narrativas cinematográficas como uma forma expressiva significativa da nossa época, que revela, em imagens e sons, as utopias e distopias contemporâneas.

Prazo para envios de resumos: até 20 de agosto de 2014.

Link para submissão de resumos:  http://www.eavaam2014.com.br/#


quinta-feira, 10 de julho de 2014

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA na Mostra: Síria, civilização e historia.


A mostra com 30 painéis contempla um recorte histórico da civilização milenar da Síria - os sítios arqueológicos.



Data – Evento
                              14-07 (segunda)         Abertura – 16hs          

                              25-07 (sexta)              Encerramento

LOCAL: Centro Paula Souza

Para agendar visitas programadas, envie e-mail  edison.mariotti@gmail.com

ENDEREÇO
: RUA DOS ANDRADAS, 144 – Santa Ifigênia - SP – SP.
A entrada de visitantes na mostra será de 1 agasalho

Idealizador: Edison Mariotti - @edisonmariotti -  #edisonmariotti
                        
Convidados:
Tatiane Pattaro - do Instituto Rosa Patarro.
Nafissa – do Amigos da Dança.
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA: Viviane Amaral e Edson Ribeiro - Projeto GIFT  da SINAPSE e HABISFERA S.p.A
Apoio: Centro Cultural Árabe Sírio – CCAS

O Consenso Fabricado (1992)

Antropologia do Cinema

Noam Chomsky nasceu na Filadélfia em 1928 de família judia ucraniana. Desde cedo se aproximou das idéias libertárias de pensadores judeus como Martin Buber, Gershom Scholem e da tradição dos emigrantes anarco-sindicalistas. Professor do MIT (Massachusetts Institute of Technology), aos 30 anos já era internacionalmente famoso pelas suas pesquisas em lingüística e suas teorias revolucionárias sobre estrutura da linguagem: a gramática generativa.

Aquele que podia ter sido um pacato e famoso professor universitário, não compactuou, no entanto, com o poder. Tal como havia feito nos anos 30 - quase criança- manifestando sua solidariedade aos libertários espanhóis vítimas do fascismo de Franco, nos anos 60 foi um dos principais intelectuais presentes na oposição à guerra do Vietnã participando também das lutas dos direitos civis que abalaram o establishment norte- americano. Chomsky mostrou como um intelectual pode viver duas vidas: a dum cientista brilhante e a do engajamento nas causas sociais. A partir daí podemos encontrar ao lado da obra do famoso lingüista, as análises ácidas do analista independente capaz de escrever Os Novos Mandarins, Ano 501: A Conquista Continua ou As Ilusões Necessárias: O Controle do Pensamento nas Sociedades Democráticas. Uma obra que se estende por mais de cinqüenta livros traduzidos em todo o mundo.

A maior parte do seu tempo fora do MIT e da pesquisa universitária é gasto dando conferências para grupos comunitários e alternativos por toda a América do Norte. Para ele compromisso social é isso: defesa da liberdade, da justiça e da autonomia dos cidadãos. Essa radical generosidade tanto se manifesta na oposição à arrogância imperial norte-americana, quanto na solidariedade aos palestinos -ele que é um judeu-, ou no apoio à causa do povo maubere de Timor, essa ilha perdida na Oceania, onde se fala o português.

De forma desconcertante, desmontando os discursos dos intelectuais e especialistas da sociedade do espetáculo, Chomsky afirma: "Para analisar as ideologias, basta um pouco de abertura de espírito, de inteligência e um cinismo saudável. Todo o mundo é capaz de fazê-lo. Temos de recusar que só os intelectuais dotados de uma formação especial são capazes de trabalho analítico. Na realidade, isso é o que alguns nos querem fazer querer..."

Talvez por essa sua independência, sua autonomia, Noam Chomsky tem sido um intelectual suspeito para a esquerda dogmática, até porque sua visão libertária sempre o fez duvidar dos caminhos autoritários do socialismo de estado. Nos anos 80 afirmava: "Para a esquerda, a queda da tirania soviética foi uma alegria e uma pequena vitória. Sempre é positivo que desapareça uma forma de opressão." Talvez por isso sua obra seja tão herética para as grandes editoras dos EUA, quanto para as confrarias da esquerda brasileira. Por essa razão a dificuldade de encontrar algumas das obras fundamentais de Chomsky em língua portuguesa, e também por isso o silêncio na universidade brasileira em relação ao mais conhecido e influente pensador norte-americano, contrastando com a omnipresença dos mais medíocres pensadores da ortodoxia marxista.

Mas pensar independentemente na sociedade de massas, onde os mídia domesticam o pensamento e fabricam os consensos -essa é opinião de Chomsky- é talvez o maior desafio dos intelectuais da nossa época. "O cidadão só tem uma maneira de defender-se do sistema de propaganda: o de adquirir algum controle sobre sua vida, vencendo o isolamento e organizando-se", "as idéias da livre associação, do controle popular das instituições e de derrubada das estruturas autoritárias são o caminho da liberdade e da democracia."

Segundo Chomsky a "fabricação de ilusões necessárias para a gestão social é tão velha como a história." mas, foi a partir do começo do nosso século com o autoritarismo comunista e fascista que se criou o atual "modelo de propaganda" onde a instrumentalização dos cidadãos se faz através dos mais poderosos meios de manipulação de massas criados até hoje pelo o homem: a imprensa, o radio e a televisão ( e agora a internet).

 
fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti 

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Brasil marca presença no Moscow Business Square

Foi realizado na cidade de Moscou, entre os dias 21 e 24 de junho, o Moscow Business Square, evento de mercado que faz parte da programação regular do Festival Internacional de Cinema de Moscou, mais tradicional evento de cinema da Rússia. Dentro da programação do evento, um foco especial foi dedicado aos países da América Latina, entre eles o Brasil, que participou de uma série de programações.

Fórum de Coprodução

A mais importante atividade do Moscow Business Square é a realização de um Fórum de Coprodução. Nesta edição, participaram 27 projetos com possibilidades de coprodução internacional, especialmente com a Rússia. Três projetos de produtoras independentes brasileiras foram apresentados nesse fórum: “Defeat”, apresentado no evento por Davi de Oliveira Pinheiro e Alessandra Scangarelli Brites; “Oranya”, apresentado por Cristiano Sensi; e “Maria Prestes”, apresentado por Ludmila Curi. Os produtores e realizadores participaram de uma sessão de pitching nos dias de abertura do Moscow Business Square, e participaram, ao longo do período do evento, de uma série de encontros e reuniões individuais com produtores, distribuidores e agentes de venda internacionais sobre seus projetos.

Painel sobre financiamento na América Latina conta com participação da ANCINE

Além do Fórum de Coprodução, o Moscow Business Square realiza uma série de seminários e palestras – quatro delas, nesta edição, trataram sobre aspectos do audiovisual latino-americano. A convite do evento, assessor internacional da ANCINE, Eduardo Valente, participou, juntamente a representantes do Instituto Mexicano de Cinematografia (IMCINE) e da ProImágenes Colombia, de um painel onde foram apresentados os sistemas de financiamento de audiovisual do Brasil, Colômbia e México. No painel, também foram discutidas as possibilidades de coprodução entre os países.

As produtoras brasileiras Eliane Ferreira e Vania Catani participaram de duas mesas de discussão em que se discutiu a coprodução internacional e, em especial, casos de sucesso de coprodução entre América Latina e Europa. Em outra mesa, o curador e crítico Amir Labaki, diretor do Festival É Tudo Verdade e jurado do Festival de Moscou nesse ano, discutiu o panorama da produção documental na América Latina.

Também esteve presente ao evento a consultora internacional do Programa Cinema do Brasil, Marika Koslovska. O Cinema do Brasil, cujo objetivo é ampliar a participação do audiovisual brasileiro no mercado internacional, ofereceu um almoço especial aos participantes, onde a consultora apresentou os produtores associados presentes e distribuiu material de divulgação com informações sobre os programas que organiza e sobre suas empresas associadas.

Programa de Apoio da ANCINE ajudou a viabilizar a participação de produtores no evento

A participação dos produtores Cristiano Sensi, Davi de Oliveira Pinheiro, Eliane Ferreira, Ludmila Curi e Vania Catani foi viabilizada através do Programa de Apoio à Participação de Produtores Audiovisuais em Eventos de Mercado, que a ANCINE organiza.
por Agência Brasil @edisonmariotti #edisonmariotti http://aquiacontece.com.br/noticia/2014/07/01/brasil-marca-presenca-no-moscow-business-square

Professora vê desafio no cumprimento de lei que exige cinema brasileiro nas escolas

Professora da UFSC destaca que os filmes não podem ser usados apenas como instrumentos ou recursos pedagógicos, e sim como objeto da cultura.

São Paulo – A exibição de obras do cinema brasileiro agora é componente curricular complementar integrado à proposta pedagógica das escolas. A Lei 13.006, publicada no Diário Oficial da União na última sexta-feira (27),determina que as escolas transmitam no mínimo duas horas de filmes nacionais para os alunos. O projeto, que tramitava na Câmara desde 2008, altera o artigo 26 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).
Para a professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Monica Fantin, são "imensos" os desafios que as escolas terão de enfrentar para que a medida seja cumprida. "Eu acredito que o desafio maior é trabalhar com a formação da linguagem audiovisual dos professores, a própria estrutura e as condições das escolas para fazer uma exibição dos filmes", afirmou hoje (1º), em entrevista à Rádio Brasil Atual.
Monica enfatiza que os filmes não podem ser usados apenas como instrumentos ou recursos pedagógicos, e sim como objeto da cultura, que propicie momentos de apreciação, mas também de crítica e reflexão. Além disso, a professora afirma que é preciso alfabetizar as pessoas para a linguagem audiovisual.
Ela destaca que as expressões da linguagem são múltiplas, especialmente na cultura digital. Para ela, os ensinamentos informais que as crianças aprendem paralelamente à escola precisam estar contemplados no currículo. A regra vale para a educação básica, que envolve desde a educação infantil ao ensino médio. Componente curricular da LDB, a regra aponta prioridade para o ensino médio. A LDB também exige o ensino de arte, da história e da cultura afro-brasileira.
A professora avalia que é muito importante a existência de uma lei que assegure não só o acesso, o direto à cultura, mas também à educação audiovisual. "Certamente, vai incentivar a própria produção nacional, o cinema brasileiro, e não só a formação de telespectadores."
Outro desafio apontado pela docente é ampliar a diversidade do repertório, tendo em vista os limites do cinema comercial. "Acho que é muito importante também olhar um pouco para a nossa própria produção", disse, acrescentando que é preciso aproximar as escolas das comunidades próximas e pensar na exibição de filmes que incluam a família.
Ouça a entrevista completa na Rádio Brasil Atual. fonte @edisonmariotti #edisonmariotti http://www.redebrasilatual.com.br/educacao/2014/07/lei-federal-exige-que-escolas-exibam-cota-minima-de-filmes-brasileiros-8393.html