Sendo a cidade berço da indústria cinematográfica chinesa, Beijing tem uma relação de mais de cem anos com esta arte. Com a organização deste festival, a capital chinesa deu ao mundo um evento brilhante e glamoroso e, ao mesmo tempo, abriu uma janela através da qual os espectadores internacionais podem ficar a conhecer melhor a cultura cinéfila do país. Apesar de esta ser apenas a segunda edição do evento, este já se tornou num dos cartões de visita da cultura da cidade.
Esta foi a primeira vez que Jeremy Renner, um famoso ator de Hollywood, participou do evento. Cruzando o tapete vermelho, na cerimônia de abertura, acompanhado por estrelas como o norte-americano James Cameron, So Ji Sub, ator sul-coreano e Xu Ke, o famoso diretor de Hong Kong, Renner parou para falar com os jornalistas. "É incrível que o festival de cinema de Beijing tenha já essa enorme dimensão apenas na sua 2ª edição. No futuro, caso a minha agenda o permita, voltarei aqui para apresentar os meus filmes", disse o ator.
Durante o festival foram organizados inúmeros painéis de discussão subordinados ao tema "Encantos da sétima arte", nomeadamente um fórum com a participação das mais importantes produtoras cinematográficas mundiais (participaram, entre outros, James Gianopulos, presidente do estúdio norte-americano 20th Century Fox; Simon Philips, presidente da Marvel Entertainment; e Avtar Panesar, vice-presidente da empresa indiana, Yash Raj Films); um fórum de promoção de parcerias entre empresas chinesas e estrangeiras e um fórum dedicado à música na sétima arte. Vários acordos foram firmados no seguimento dessa iniciativa. O filme chinês "The Art of War" contará com o apoio de James Cameron, o famoso diretor de Hollywood, na área da tecnologia 3D; Tom DeSanto, produtor executivo do filme "Transformadores" será responsável pela produção de "God's world", um filme que tem por base a cultura mitológica chinesa e será integralmente rodado no país asiático.
O presidente da produtora cinematográfica chinesa China Filme Grupo Corporation, Han Sanping, disse que as coproduções entre a China e países estrangeiros favorecem a qualidade dos filmes chineses. Ele acredita que, através da adaptação da linguagem audiovisual pelas equipas técnicas, os espectadores estrangeiros poderão mais facilmente ficar a conhecer a história e cultura chinesa.
O fórum dedicado à música na sétima arte atraiu nomes como Tan Dun, o compositor premiado com um Oscar, Hummie Mann, vencedor do prêmio Emmy e Jae-young Kwak, diretor sul-coreano. Os participantes partilharam experiências e discutiram a junção harmoniosa de som e imagem numa obra de arte coerente.
Paralelamente aos painéis de discussão, foram pensadas diversas atividades para atrair os fãs do mundo da sétima arte. Para além de poderem comprar artigos ligados à indústria do cinema, os visitantes puderam experimentar as técnicas por detrás das filmagens, nomeadamente dublagem de som, captura de movimentos (motion capture) e filmagem de 3D.
O vice-presidente do evento, Zhang Heping, expressou a convicção de que a realização deste festival cinematográfico em Beijing deixou marcas positivas e ajudou a estimular o processo de consciencialização dos consumidores chineses para a sua própria cultura, além de servir de impulso ao desenvolvimento da indústria cinematográfica do país.
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