Curta "A onda traz, o vento leva" foi financiado com prêmio espanhol e é exibido em primeir mão na Europa
Em "A onda traz, o vento leva", Gabriel mostra o cotidiano do jovem surdo Rodrigo
Divulgação
O cineasta Gabriel Mascaro
caminha com passos decisivos para conquistar o seu lugar ao Sol na cena
cinematográfica nacional e mundial. Agora, o pernambucano, que tem seu
nome na direção dos premiados KFZ-1348, Avenida Brasília Formosa (veja trailer abaixo) e Um lugar ao Sol,
vai à Europa apresentar em primeira mão um novo trabalho, o filme A
onda traz, o vento leva – vencedor do prêmio internacional Artaids. O
vídeo é exibido desta quarta-feira (30) até domingo no Museu de Arte
Contemporânea de Barcelona.
Em A onda traz, o vento leva, Gabriel mostra com delicadeza e simplicidade o dia a dia do jovem surdo Rodrigo. Abandonado pela esposa, o rapaz se vira como pode para educar a filha, de quatro anos. Rodrigo, que é soropositivo, mora com a mãe e a filha, e trabalha instalando som de carros. O trabalho do diretor mergulha no universo sensorial, marcado por ruídos, vibrações, incomunicabilidade, ambiguidade e dúvidas. Quando perguntado sobre o gênero que usa no filme - se é documentário ou ficção (já que a obra causa, propositalmente, essa dúvida no espectador), Gabriel diz que essa é a pergunta mais difícil. "E eu nunca sei responder. Que pergunta difícil da gota!", brinca, de Barcelona, em entrevista por e-mail ao Jornal do Commercio. "É uma pesquisa híbrida que mistura performace, fabulação, autoficção e cotidiano."
Em A onda traz, o vento leva, Gabriel mostra com delicadeza e simplicidade o dia a dia do jovem surdo Rodrigo. Abandonado pela esposa, o rapaz se vira como pode para educar a filha, de quatro anos. Rodrigo, que é soropositivo, mora com a mãe e a filha, e trabalha instalando som de carros. O trabalho do diretor mergulha no universo sensorial, marcado por ruídos, vibrações, incomunicabilidade, ambiguidade e dúvidas. Quando perguntado sobre o gênero que usa no filme - se é documentário ou ficção (já que a obra causa, propositalmente, essa dúvida no espectador), Gabriel diz que essa é a pergunta mais difícil. "E eu nunca sei responder. Que pergunta difícil da gota!", brinca, de Barcelona, em entrevista por e-mail ao Jornal do Commercio. "É uma pesquisa híbrida que mistura performace, fabulação, autoficção e cotidiano."
Rodrigo é portado de HIV. No filme, o assunto é abordado sem sensacionalismo, mas com delicadeza.
“O projeto surgiu a partir de um convite da Fundação Artais, uma organização espanhola criada pelo colecionador de arte Hans Nefkens. Eu submeti uma proposta de pesquisa audiovisual em parceria com Rachel Ellis, e a Fundação nos contemplou com uma verba para produção, que já previa uma circulação em galerias e museus na Espanha. A Fundação trabalha em parceria com o Macba (Museu de Arte Contemporânea de Barcelona) e o Festival de videoarte chamado Loop Fair.” Após ser apresentado em Macba, A onda traz, o vento leva segue para o Museu de Arte Contemporânea de Vigo, de 5 a 30 de junho, e depois para La Casa Encendida, em Madrid, de 2 a 31 de julho.
Ainda não há uma data prevista para
exibição do filme em Pernambuco. Mas a equipe já prepara a legenda do
filme em português para que fique acessível para a comunidade surda, já
que o protagonista é um ator surdo e grande parte do trabalho é em
língua de sinais. Estou bastante ansioso para exibir o trabalho no
Brasil e especialmente em Pernambuco para que a equipe inteira assista
em condições ideias de projeção. Estou aguardando convites e espero
realizar este sonho até o fim do ano.
fonte:
http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cultura/cinema/noticia/2012/05/30/gabriel-mascaro-lanca-filme-na-espanha-43745.php