São Paulo, 23 out (EFE).- Brasil e Espanha buscam novas formas de incentivar suas coproduções cinematográficas por meio de um encontro inaugurado nesta quinta-feira na 38ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.
O encontro, que contará com várias conferências, reunirá investidores e produtores durante dois dias para discutir sobre dez filmes brasileiros e dez espanhóis, visando promover futuras parcerias.
O presidente da Agência Nacional de Cinema (Ancine), Manoel Rangel, destacou que Espanha e Brasil são os dois principais contribuintes para o fundo multilateral ibero-americano de apoio à coprodução entre 20 países.
Rangel disse à Agência Efe que o laço do Brasil "é mais profundo com a Argentina e Uruguai por serem países do Mercosul, com uma história comum", mas ressaltou que "a Espanha está crescendo como um parceiro muito importante" e se referiu a esta parceria como sendo "fruto dos esforços para a integração latino-americana na Europa".
A diretora geral do Instituto do Cinema e do Audiovisual da Espanha (ICAA), Lorena González, afirmou à Efe que estas relações são excelentes e citou a barreira do idioma como um dos fatores que explicam o baixo número de colaborações cinematográficas entre os países.
González destacou a necessidade de reavaliar os acordos de coprodução, pois segundo ela são todos "muito antigos", alguns com mais de 20 anos, e isso faz com que muitas vezes "as exigências" espanholas "sejam difíceis de serem atendidas".
A representante do cinema espanhol elogiou o sistema brasileiro de incentivos fiscais e afirmou que os espanhóis "ainda tem um longo trajeto a ser percorrido" neste sentido.
González apostou em "inverter o modelo" de incentivo a filmes com mais de 60 mil espectadores, já que a situação orçamentária em seu país tornou estes subsídios "insustentáveis".
Por este motivo, é possível que no futuro o Brasil "roube a cena" e a Espanha se torne coadjuvante em parcerias cinematográficas, ao contrário do que vinha acontecendo nos últimos anos. EFE
O encontro, que contará com várias conferências, reunirá investidores e produtores durante dois dias para discutir sobre dez filmes brasileiros e dez espanhóis, visando promover futuras parcerias.
O presidente da Agência Nacional de Cinema (Ancine), Manoel Rangel, destacou que Espanha e Brasil são os dois principais contribuintes para o fundo multilateral ibero-americano de apoio à coprodução entre 20 países.
Rangel disse à Agência Efe que o laço do Brasil "é mais profundo com a Argentina e Uruguai por serem países do Mercosul, com uma história comum", mas ressaltou que "a Espanha está crescendo como um parceiro muito importante" e se referiu a esta parceria como sendo "fruto dos esforços para a integração latino-americana na Europa".
A diretora geral do Instituto do Cinema e do Audiovisual da Espanha (ICAA), Lorena González, afirmou à Efe que estas relações são excelentes e citou a barreira do idioma como um dos fatores que explicam o baixo número de colaborações cinematográficas entre os países.
González destacou a necessidade de reavaliar os acordos de coprodução, pois segundo ela são todos "muito antigos", alguns com mais de 20 anos, e isso faz com que muitas vezes "as exigências" espanholas "sejam difíceis de serem atendidas".
A representante do cinema espanhol elogiou o sistema brasileiro de incentivos fiscais e afirmou que os espanhóis "ainda tem um longo trajeto a ser percorrido" neste sentido.
González apostou em "inverter o modelo" de incentivo a filmes com mais de 60 mil espectadores, já que a situação orçamentária em seu país tornou estes subsídios "insustentáveis".
Por este motivo, é possível que no futuro o Brasil "roube a cena" e a Espanha se torne coadjuvante em parcerias cinematográficas, ao contrário do que vinha acontecendo nos últimos anos. EFE
fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti https://br.noticias.yahoo.com/festival-cinema-promove-parceria-cinematogr%C3%A1fica-brasil-espanha-230817327.html
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