Chamadas Públicas apoiarão produção de obras para TV e desenvolvimento de projetos e formatos
Estão abertas as inscrições para mais duas linhas do Fundo Setorial do Audiovisual: as Chamadas Públicas PRODAV 01/2013, que selecionará projetos de obras audiovisuais destinadas à TV, em regime de fluxo contínuo, e PRODAV 05/2013, que selecionará propostas de Desenvolvimento de Projetos de obras e formatos audiovisuais para TV e salas de exibição, por meio de concurso público.
A Chamada Pública PRODAV 01/2013 - Produção de Obras Audiovisuais Destinadas ao Mercado de Televisão recebe projetos de obras seriadas de ficção, documentário e animação, e de telefilmes do gênero documentário, em qualquer etapa de produção, desde que ainda não tenham sido concluídos. Para esta linha, serão destinados R$ 50 milhões, sendo R$ 5 milhões exclusivos para telefilmes documentários.
Já a chamada PRODAV 05/2013, cujas inscrições seguem até o dia 15 de abril, é aberta também a empresas brasileiras que não apresentem atividade econômica principal de produção audiovisual. Esta linha contemplará propostas de desenvolvimento de projetos e de formatos de obras audiovisuais seriadas ou não, destinadas aos segmentos de TV paga ou aberta e salas de exibição, podendo prever a realização de episódios-pilotos, ‘webisódios’ e jogos eletrônicos, com o montante total de R$ 5 milhões.
As inscrições devem ser feitas pelo site do BRDE – Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, agente financeiro do FSA. Além da leitura dos editais, disponíveis no site do banco, recomenda-se aos proponentes o estudo do Regulamento geral do PRODAV, que estabelece as diretrizes e condições para a aplicação dos recursos do FSA nas ações do Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Indústria Audiovisual – PRODAV.
O Fundo Setorial do Audiovisual é um marco na política pública de fomento à indústria cinematográfica e audiovisual no país, contemplando os diversos segmentos da cadeia produtiva do setor – produção, distribuição/comercialização, exibição e infraestrutura de serviços – mediante a utilização de diferentes instrumentos financeiros, tais como investimentos, financiamentos e operações de apoio. O montante disponível para as chamadas públicas 2013 é de R$ 400 milhões - a soma dos valores das quatro convocatórias anteriores.
Outras chamadas públicas do FSA ainda estão disponíveis: a chamada pública PRODAV 03/2013 - Núcleos Criativos fica aberta até o dia 10 de março; a chamada PRODAV 04/2013 - Laboratórios de Desenvolvimento recebe inscrições até o dia 31 de março; e as chamadas PRODECINE 02/2013 - Produção de obras cinematográficas de longa-metragem apresentadas por distribuidoras, PRODECINE 03/2013 - Comercialização de obras cinematográficas de longa-metragem, PRODECINE 04/2013 - Complementação à produção de obras cinematográficas de longa-metragem e PRODAV 02/2013 - Programação de conteúdos para televisão permanecem abertas em regime de fluxo contínuo.
Clique aqui e saiba mais sobre o Fundo Setorial do Audiovisual.
fonte:
http://ancine.gov.br/sala-imprensa/noticias/fundo-setorial-do-audiovisual-abre-inscri-es-para-projetos-de-tv-e-propostas-
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
BERLINALE 2014 - Reencontro audiovisual Brasil - Alemanha reuniu mais de 120 profissionais durante o festival para fomentar novas co-produções.
Uma iniciativa da FFA (Fundo de Fomento Federal Alemão) e da ANCINE, realizado em cooperação com o FilmCup Brasil - Alemanha e DFFF (Fundo Federal de subsídio ao cinema alemão), reuniu duranre a Berlinale 2014, mais de 120 profissionais do audiovisual, entre produtores, instituições, distribuidores, realizadores, autores e empresários, para um debate e encontros para apresentações de projetos de co-produção entre Brasil e Alemanha.
"Eu me lembro quando Luciana Dolabella me procurou pela primeira vez para falar sobre um fundo de co-produção Brasil & Alemanha e um encontro de profissionais entre os dois países há 3 anos. Eu confesso que não coloquei muita fé de que seria algo que fosse dar certo. Disse a ela - ´Se você me mostrar 10 profissionais alemães interessados em trabalhar com o Brasil, vou começar a acreditar mais´. Seis meses depois, ela organizou um encontro com 20 empresas em Monique. Pouco mais de 5 meses depois desse encontro em Monique, 46 profissionais alemães de empresas e todas as instituições alemães foram participar do FilmCup Brasil - Alemanha em São Paulo. Co-produções começaram e hoje, quando eu vejo essa sala com mais de 120 profissionais aqui reunidos durante o Festival de Berlim, é indubitável que sim, valia a pena investir na cooperação audiovisual Brasil - Alemanha", disse Peter Dinges, diretor presidente do FFA na abertura oficial do reencontro Brasil - Alemanha, no Festival de Berlim.
O evento, que tinha a previsão de reunir aproximadamente 70 produtores, recebeu mais de 120 interessados superando as expectativas dos organizadores. Entre os convidados presentes estavam a Embaixadora do Brasil na Alemanha, Maria Luiza Ribeiro Viotti, que colocou o apoio da Embaixada brasileira às cooperações audiovisuais entre os dois países, o Ministro Roberto Teixeira de Avellar, da Embaixada do Brasil da Alemanha, os diretores e representantes dos 7 fundos de fomento a cinema e televisão alemães e os os diretores-presidentes dos dois fundos de fomento a cinema federais alemães (Peter Dinges - FFA - e Cornelia Hammelmann - DFFF), Manoel Rangel, diretor-presidente da ANCINE e Eduardo Valente, diretor do Departamento Internacional da ANCINE.
Entre os participantes brasileiros estavam os 20 produtores contemplados pelo "Programa de apoio à participação de produtores em mercados internacionais" da ANCINE- Internacional, produtores e representantes do programa "Films from Rio", assim como realizadores, distribuidores e autores brasileiros que estavam presentes no Festival de Berlim. "Incrível ver que alguns realizadores e produtores brasileiros que vivem em outros países da Europa e de Israel vieram à Berlim especialmente para esse encontro e ver tantos excelentes profissionais dos dois países aqui reunidos por quase 3 horas durante a Berlinale, onde tempo é algo que falta a todos. A presença de tantas pessoas - experientes e jovens, que trabalham com diferentes mídias e gêneros de filmes - o apoio das instituições dos dois países e os projetos trazidos a esse reencontro mostram que os profissionais sabem da seriedade dessa oportunidade para seus projetos. Realmente queremos apoiar a realização de novos projetos para cinema e TV Brasil & Alemanha", falou a diretora do FilmCup, Luciana Dolabella, durante o encontro.
No debate, Peter Dinges frisou que as duas coisas mais importantes para uma co-produção internacional são: uma boa história e encontrar o parceiro certo apara realizar esse filme. Manoel Rangel falou sobre a importância do FilmCup Brasil - Alemanha em São Paulo, do reencontro organizado pela ANCINE e FFA durante a Berlinale 2014, as formas de financiamento atuais no Brasil e a meta da ANCINE em apoiar cada vez mais cooperações internacionais no Brasil, sejam elas maioritárias ou minoritárias brasileiras.
Achim Strack, representante do Fundo do Filmstiftung NRW colocou a importância de se trabalhar com as diferentes regiões na Alemanha. Falando em nome dos 7 fundos regionais, ele ressaltou a importância de filmes serem filmados nos dois países para se conseguir uma participação maior financeira das regiões alemãs. Já Eduardo Valente, da ANCINE, observou que o Brasil não tinha muita tradição de fazer co-produções internacionais por diferentes motivos e que nos últimos 3 anos realizou-se mais co-produções internacionais do que nos 30 anos anteriores.
Além do ponto de vista institucional, dois 'case studies' foram apresentados durante o debate. A produtora brasileira Georgia Costa Araújo falou sobre a realização do filme "Praia do Futuro", de Karim Ainouz, que estava concorrendo ao Urso de Ouro e é a primeira grande co-produção oficial Brasil - Alemanha. Além de Georgia, Alexander Thies colocou sua experiência como co-produtor alemão no filme "Bach no Brasil", que começará as filmagens em 2 meses, em Ouro Preto (MG). Uma co-produção da NFP Produktion com a Conspiração Filmes, realizada pelo diretor alemão Ansgar Ahlers. Após o debate, 32 empresas apresentaram projetos em reuniões individuais a empresas e instituições. No coquetel, os profissionais tiveram também a oportunidade de conversar informalmente na meta de estabelecer novas pontes e relacionamentos.
Esse é o segundo encontro que o FilmCup co-organiza durante o Festival de Berlim. Em 2012, co-organizou a participação brasileira no "Capital Regions for Cinema", em cooperação com o Medienboard Berlin-Brandemburg (Fundo de Fomento da região de Berlim e Brandenburg), que reuniu produtores, projetos e instituições de Berlim, Paris, Roma e Madrid. O FilmCup, que tem a proposta de aproximar a indústria do audivisual de dois países, também acontece desde 2012 no Brasil. A primeira edição contou com a Alemanha como país parceiro, e a segunda edição, em 2013, foi a vez da França.
"Eu me lembro quando Luciana Dolabella me procurou pela primeira vez para falar sobre um fundo de co-produção Brasil & Alemanha e um encontro de profissionais entre os dois países há 3 anos. Eu confesso que não coloquei muita fé de que seria algo que fosse dar certo. Disse a ela - ´Se você me mostrar 10 profissionais alemães interessados em trabalhar com o Brasil, vou começar a acreditar mais´. Seis meses depois, ela organizou um encontro com 20 empresas em Monique. Pouco mais de 5 meses depois desse encontro em Monique, 46 profissionais alemães de empresas e todas as instituições alemães foram participar do FilmCup Brasil - Alemanha em São Paulo. Co-produções começaram e hoje, quando eu vejo essa sala com mais de 120 profissionais aqui reunidos durante o Festival de Berlim, é indubitável que sim, valia a pena investir na cooperação audiovisual Brasil - Alemanha", disse Peter Dinges, diretor presidente do FFA na abertura oficial do reencontro Brasil - Alemanha, no Festival de Berlim.
O evento, que tinha a previsão de reunir aproximadamente 70 produtores, recebeu mais de 120 interessados superando as expectativas dos organizadores. Entre os convidados presentes estavam a Embaixadora do Brasil na Alemanha, Maria Luiza Ribeiro Viotti, que colocou o apoio da Embaixada brasileira às cooperações audiovisuais entre os dois países, o Ministro Roberto Teixeira de Avellar, da Embaixada do Brasil da Alemanha, os diretores e representantes dos 7 fundos de fomento a cinema e televisão alemães e os os diretores-presidentes dos dois fundos de fomento a cinema federais alemães (Peter Dinges - FFA - e Cornelia Hammelmann - DFFF), Manoel Rangel, diretor-presidente da ANCINE e Eduardo Valente, diretor do Departamento Internacional da ANCINE.
Entre os participantes brasileiros estavam os 20 produtores contemplados pelo "Programa de apoio à participação de produtores em mercados internacionais" da ANCINE- Internacional, produtores e representantes do programa "Films from Rio", assim como realizadores, distribuidores e autores brasileiros que estavam presentes no Festival de Berlim. "Incrível ver que alguns realizadores e produtores brasileiros que vivem em outros países da Europa e de Israel vieram à Berlim especialmente para esse encontro e ver tantos excelentes profissionais dos dois países aqui reunidos por quase 3 horas durante a Berlinale, onde tempo é algo que falta a todos. A presença de tantas pessoas - experientes e jovens, que trabalham com diferentes mídias e gêneros de filmes - o apoio das instituições dos dois países e os projetos trazidos a esse reencontro mostram que os profissionais sabem da seriedade dessa oportunidade para seus projetos. Realmente queremos apoiar a realização de novos projetos para cinema e TV Brasil & Alemanha", falou a diretora do FilmCup, Luciana Dolabella, durante o encontro.
No debate, Peter Dinges frisou que as duas coisas mais importantes para uma co-produção internacional são: uma boa história e encontrar o parceiro certo apara realizar esse filme. Manoel Rangel falou sobre a importância do FilmCup Brasil - Alemanha em São Paulo, do reencontro organizado pela ANCINE e FFA durante a Berlinale 2014, as formas de financiamento atuais no Brasil e a meta da ANCINE em apoiar cada vez mais cooperações internacionais no Brasil, sejam elas maioritárias ou minoritárias brasileiras.
Achim Strack, representante do Fundo do Filmstiftung NRW colocou a importância de se trabalhar com as diferentes regiões na Alemanha. Falando em nome dos 7 fundos regionais, ele ressaltou a importância de filmes serem filmados nos dois países para se conseguir uma participação maior financeira das regiões alemãs. Já Eduardo Valente, da ANCINE, observou que o Brasil não tinha muita tradição de fazer co-produções internacionais por diferentes motivos e que nos últimos 3 anos realizou-se mais co-produções internacionais do que nos 30 anos anteriores.
Além do ponto de vista institucional, dois 'case studies' foram apresentados durante o debate. A produtora brasileira Georgia Costa Araújo falou sobre a realização do filme "Praia do Futuro", de Karim Ainouz, que estava concorrendo ao Urso de Ouro e é a primeira grande co-produção oficial Brasil - Alemanha. Além de Georgia, Alexander Thies colocou sua experiência como co-produtor alemão no filme "Bach no Brasil", que começará as filmagens em 2 meses, em Ouro Preto (MG). Uma co-produção da NFP Produktion com a Conspiração Filmes, realizada pelo diretor alemão Ansgar Ahlers. Após o debate, 32 empresas apresentaram projetos em reuniões individuais a empresas e instituições. No coquetel, os profissionais tiveram também a oportunidade de conversar informalmente na meta de estabelecer novas pontes e relacionamentos.
Esse é o segundo encontro que o FilmCup co-organiza durante o Festival de Berlim. Em 2012, co-organizou a participação brasileira no "Capital Regions for Cinema", em cooperação com o Medienboard Berlin-Brandemburg (Fundo de Fomento da região de Berlim e Brandenburg), que reuniu produtores, projetos e instituições de Berlim, Paris, Roma e Madrid. O FilmCup, que tem a proposta de aproximar a indústria do audivisual de dois países, também acontece desde 2012 no Brasil. A primeira edição contou com a Alemanha como país parceiro, e a segunda edição, em 2013, foi a vez da França.
fonte:
http://www.segs.com.br/demais-noticias/149187-berlinale-2014-reencontro-audiovisual-brasil-alemanha-reuniu-mais-de-120-profissionais-durante-o-festival-para-fomentar-novas-co-producoes.html
domingo, 16 de fevereiro de 2014
Centro Técnico Audiovisual recebe inscrições para o 2º período de serviços de 2014
O CTAv – Centro Técnico Audiovisual, no Rio de Janeiro, abre inscrições para o 2º período de serviços de empréstimos de equipamentos. Até o dia 28 de março podem ser solicitados gratuitamente serviços como empréstimo de equipamentos, empréstimo de Kit Alexa e SI-2K, Mixagem com Técnico Credenciado, Visionamento de Mixagem e serviços de Mixagem e Transfer 35mm (este somente para curtas-metragens). O período previsto para a execução dos serviços é de 14 de abril a 20 de junho, com exceção do período de empréstimo do Kit Alexa e da SI-2k, que deve acontecer entre 5 de maio e 11 de julho.
os serviços podem ser solicitados por cineastas independentes, produtoras, universidades, departamentos e cursos de cinema e audiovisual. Caso o interessado queira solicitar a utilização dos Kits Alexa e da SI-2K, é necessário experiência comprovada no uso dos equipamentos. Já para a Mixagem com Técnico Credenciado e Visionamento de Mixagem, é necessário o conhecimento da mesa de mixagem do CTAv pelo operador/mixador, que já deve ter mixado ao menos três filmes – um deles, de longa-metragem.
A inscrição acontece por meio do preenchimento do formulário no site do CTAv e o resultado serádivulgado até o dia 4 de abril. Acesse o site, verifique o regulamento e o calendário dos próximos períodos. Em caso de dúvidas, envie um e-mail para comunicacao.ctav@cultura.gov.br.
O Centro Técnico Audiovisual apoia o desenvolvimento da produção cinematográfica no Brasil, com foco e prioridade no realizador independente, e é vinculado ao Ministério da Cultura. O CTAv atua como órgão difusor de tecnologia cinematográfica em núcleos regionais de produção, e também presta outros serviços, como truca, moviola e transcrição de som. O CTAv fica na Avenida Brasil, 2482 – Benfica - Rio de Janeiro - RJ. Para mais informações, acesse o site do CTAv.
os serviços podem ser solicitados por cineastas independentes, produtoras, universidades, departamentos e cursos de cinema e audiovisual. Caso o interessado queira solicitar a utilização dos Kits Alexa e da SI-2K, é necessário experiência comprovada no uso dos equipamentos. Já para a Mixagem com Técnico Credenciado e Visionamento de Mixagem, é necessário o conhecimento da mesa de mixagem do CTAv pelo operador/mixador, que já deve ter mixado ao menos três filmes – um deles, de longa-metragem.
A inscrição acontece por meio do preenchimento do formulário no site do CTAv e o resultado serádivulgado até o dia 4 de abril. Acesse o site, verifique o regulamento e o calendário dos próximos períodos. Em caso de dúvidas, envie um e-mail para comunicacao.ctav@cultura.gov.br.
O Centro Técnico Audiovisual apoia o desenvolvimento da produção cinematográfica no Brasil, com foco e prioridade no realizador independente, e é vinculado ao Ministério da Cultura. O CTAv atua como órgão difusor de tecnologia cinematográfica em núcleos regionais de produção, e também presta outros serviços, como truca, moviola e transcrição de som. O CTAv fica na Avenida Brasil, 2482 – Benfica - Rio de Janeiro - RJ. Para mais informações, acesse o site do CTAv.
fonte:
http://aquiacontece.com.br/noticia/2014/02/15/centro-tecnico-audiovisual-recebe-inscricoes-para-o-2-periodo-de-servicos-de-2014
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Guru em Hollywood, Robert McKee diz que roteiristas brasileiros devem aprender a não explicar tudo
O professor esteve no Brasil para dar um curso dentro do Programa Globosat de Roteiristas.
RIO - No filme “Adaptação”, de Charlie Kaufman, o protagonista, um roteirista em meio a uma crise de inspiração, decide se inscrever num famoso curso de roteiro: trata-se de “Story”, de Robert McKee. Conhecido como uma espécie de guru dos roteiristas de Hollywood — seus alunos já ganharam mais de 60 Oscars e 170 Emmys —, ele esteve no Brasil pela primeira vez em 2010 para ministrar as aulas do mesmo curso. Agora, em 2014, pelo segundo ano seguido, passou pelo país dentro do Programa Globosat de Roteiristas, projeto que aposta na formação para o crescimento do mercado audiovisual no país.
No filme, McKee é interpretado por Brian Cox e, embora não seja nada raivoso como o personagem — construído com sarcasmo por Kaufman — ele é sincero ao dizer quais são os principais pontos fracos nos roteiros das séries brasileiras.
— Os roteiristas precisam aprender a não explicar tudo. No Brasil, os personagens dizem exatamente o que estão pensando. Não existe subtexto. É preciso confiar que o ator e o público vão entender o que está sendo dito sem precisar de todas as palavras. Isso é absolutamente fundamental na hora de criar uma série com padrão internacional —afirma.
Já a indústria televisiva dos EUA não tem muito do que reclamar há pouco mais de uma década, quando uma leva de séries encabeçadas por “Família Soprano” deu início à uma Era de Ouro. McKee concorda com a afirmação de que a melhor escrita dos EUA hoje está na TV. E não apenas em comparação com o cinema: com a literatura e o teatro também, diz ele. E os motivos principais para os melhores roteiristas terem migrado do cinema para a TV (e, aos poucos, terem levado diretores e atores também) são dois: poder e liberdade.
— No cinema, o roteirista não tem a liberdade de que gostaria. Ele precisa agradar ao diretor, ao produtor, ao dinheiro. E o trabalho fica comprometido. Na TV, o roteirista manda. Porque o tempo para preencher é infinito, mas os verdadeiros talentos são poucos. Para aceitar escrever uma série, além de pedir muito dinheiro, o roteirista normalmente acumula o cargo de produtor-executivo. Além disso, na TV, é possível contar histórias que o cinema não ousaria. Há mais liberdade de criação e experimentação.
Em suas aulas sobre TV, o ensinamento mais valioso é que a chave de tudo é o personagem. Afinal, numa trama que pode chegar a durar 10 anos ou mais, é preciso que o público se mantenha interessado no protagonista.
— A complexidade psicológica é essencial. O personagem precisa ter contradições. Alguém como Dexter, por exemplo. É um cara legal, todos na polícia o adoram, faz bem seu trabalho, é bom pai.... E é um serial killer de precisão nazista. Essa contradição nos fascina. Não é fácil, mas é simples criar isso. Você precisa ter um insight para bolar a ideia, mas a técnica eu explico em dois minutos.
Isso nunca será diferente, ele defende. Mesmo com toda a tecnologia que vem mudando a forma com que os espectadores assistem à TV. No caso de uma série como “House of cards”, cuja temporada inteira fica disponível para quem quiser assisti-la de uma vez só, ele destaca o risco trazido pelo novo formato, já que não é possível “estrear dois ou três, ver a reação do público, e talvez ajustar algo”. Mas ressalta que manter o espectador querendo ver episódios sem parar sempre foi papel dos roteiristas.
— Meu filho insistia para eu assistir a “24 horas”, e eu não queria. Um dia, fui à locadora e aluguei 4 episódios. Comecei a assistir às 20h. À meia-noite, estava pronto para invadir a locadora. A série nos deixa de um jeito que você não consegue parar. Esse é o trabalho do roteirista.
fonte:
http://oglobo.globo.com/cultura/revista-da-tv/guru-em-hollywood-robert-mckee-diz-que-roteiristas-brasileiros-devem-aprender-nao-explicar-tudo-11539505
No filme, McKee é interpretado por Brian Cox e, embora não seja nada raivoso como o personagem — construído com sarcasmo por Kaufman — ele é sincero ao dizer quais são os principais pontos fracos nos roteiros das séries brasileiras.
— Os roteiristas precisam aprender a não explicar tudo. No Brasil, os personagens dizem exatamente o que estão pensando. Não existe subtexto. É preciso confiar que o ator e o público vão entender o que está sendo dito sem precisar de todas as palavras. Isso é absolutamente fundamental na hora de criar uma série com padrão internacional —afirma.
Já a indústria televisiva dos EUA não tem muito do que reclamar há pouco mais de uma década, quando uma leva de séries encabeçadas por “Família Soprano” deu início à uma Era de Ouro. McKee concorda com a afirmação de que a melhor escrita dos EUA hoje está na TV. E não apenas em comparação com o cinema: com a literatura e o teatro também, diz ele. E os motivos principais para os melhores roteiristas terem migrado do cinema para a TV (e, aos poucos, terem levado diretores e atores também) são dois: poder e liberdade.
— No cinema, o roteirista não tem a liberdade de que gostaria. Ele precisa agradar ao diretor, ao produtor, ao dinheiro. E o trabalho fica comprometido. Na TV, o roteirista manda. Porque o tempo para preencher é infinito, mas os verdadeiros talentos são poucos. Para aceitar escrever uma série, além de pedir muito dinheiro, o roteirista normalmente acumula o cargo de produtor-executivo. Além disso, na TV, é possível contar histórias que o cinema não ousaria. Há mais liberdade de criação e experimentação.
Em suas aulas sobre TV, o ensinamento mais valioso é que a chave de tudo é o personagem. Afinal, numa trama que pode chegar a durar 10 anos ou mais, é preciso que o público se mantenha interessado no protagonista.
— A complexidade psicológica é essencial. O personagem precisa ter contradições. Alguém como Dexter, por exemplo. É um cara legal, todos na polícia o adoram, faz bem seu trabalho, é bom pai.... E é um serial killer de precisão nazista. Essa contradição nos fascina. Não é fácil, mas é simples criar isso. Você precisa ter um insight para bolar a ideia, mas a técnica eu explico em dois minutos.
Isso nunca será diferente, ele defende. Mesmo com toda a tecnologia que vem mudando a forma com que os espectadores assistem à TV. No caso de uma série como “House of cards”, cuja temporada inteira fica disponível para quem quiser assisti-la de uma vez só, ele destaca o risco trazido pelo novo formato, já que não é possível “estrear dois ou três, ver a reação do público, e talvez ajustar algo”. Mas ressalta que manter o espectador querendo ver episódios sem parar sempre foi papel dos roteiristas.
— Meu filho insistia para eu assistir a “24 horas”, e eu não queria. Um dia, fui à locadora e aluguei 4 episódios. Comecei a assistir às 20h. À meia-noite, estava pronto para invadir a locadora. A série nos deixa de um jeito que você não consegue parar. Esse é o trabalho do roteirista.
fonte:
http://oglobo.globo.com/cultura/revista-da-tv/guru-em-hollywood-robert-mckee-diz-que-roteiristas-brasileiros-devem-aprender-nao-explicar-tudo-11539505
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
EXPOSIÇÃO: "Questões do universo feminino"
Amor, casamento, a
solidão, sexualidade, velhice, sexo, responsabilidades, conflitos,
angústias, felicidades, intimidades, devaneios, charme, ambição,
educação, conexão, restrições, inseguranças, fragilidades, conexão,
submissão, repressão...
A mulher é, por natureza, um ser complexo. Ela é exuberante.
Ela gosta de ser protagonista, de ser reconhecida, de ser olhada, de ser
respeitada, de ser ouvida, de ser surpreendida.
Como a mulher enxerga a vida e como ela se expressa?
Como o feminino aparece na arte?
Artistas convidadas:
Cláudia La Bella, Leice Novaes, Luciana Uyeda, Magda Bugelli,
Mary Yamanaka, Renata Andrade.
ABERTURA: dia 25 de fevereiro de 2014 - 18hs
LOCAL: Centro Cultural Árabe Síria,
ENDEREÇO NOVO, RUA DOS INGLESES, 149
BIXIGA - BELA VISTA - SP - SP
"A ARTE" supera conflitos!
A mulher é, por natureza, um ser complexo. Ela é exuberante.
Ela gosta de ser protagonista, de ser reconhecida, de ser olhada, de ser
respeitada, de ser ouvida, de ser surpreendida.
Como a mulher enxerga a vida e como ela se expressa?
Como o feminino aparece na arte?
Artistas convidadas:
Cláudia La Bella, Leice Novaes, Luciana Uyeda, Magda Bugelli,
Mary Yamanaka, Renata Andrade.
Idealizador: Edison Mariotti - GALERIA VIRTUAL- www.rc.com.br
ABERTURA: dia 25 de fevereiro de 2014 - 18hs
LOCAL: Centro Cultural Árabe Síria,
ENDEREÇO NOVO, RUA DOS INGLESES, 149
BIXIGA - BELA VISTA - SP - SP
"A ARTE" supera conflitos!
EXPOSIÇÃO: "Questões do universo feminino"
Produtores comemoram cenário promissor do cinema alagoano
Cinco produções locais foram selecionadas na Mostra do Filme Livre 2014.
Modelo de produção em parceria contribui para vencer dificuldades.
“A definição não tem como ser diferente: promissor. Chegamos a um estágio que não tem como voltar. É algo concreto. A gente já ganhou vários prêmios nacionalmente e já houve indicação para mostra internacional”, comemora o presidente da Associação Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas (ABD) em Alagoas, Henrique Oliveira.
Produção do filme 'Ontem à noite' contou com parceria de diversos cineastas locais (Foto: Vanessa Mota/Divulgação)
O motivo da empolgação é o bom momento que vive o cinema local. A produção de audiovisual em alagoas refletiu na Mostra do Filme Livre 2014. A lista divulgada na terça-feira (28) trouxe cinco filmes alagoanos entre os 195 selecionados para exibição no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBBs) de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, de 12 de março a 8 de junho.
A redescoberta dos filmes passa, em boa parte, pela parceria existente entre os cineastas. É comum perceber nas obras locais a mão que um realizador audiovisual estende a outro, auxiliando o companheiro no processo de produção ao assumir uma função na área da fotografia, arte, som ou produção.
Modelo de produção em parceria contribui para vencer dificuldades.
“A definição não tem como ser diferente: promissor. Chegamos a um estágio que não tem como voltar. É algo concreto. A gente já ganhou vários prêmios nacionalmente e já houve indicação para mostra internacional”, comemora o presidente da Associação Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas (ABD) em Alagoas, Henrique Oliveira.
Produção do filme 'Ontem à noite' contou com parceria de diversos cineastas locais (Foto: Vanessa Mota/Divulgação)
O motivo da empolgação é o bom momento que vive o cinema local. A produção de audiovisual em alagoas refletiu na Mostra do Filme Livre 2014. A lista divulgada na terça-feira (28) trouxe cinco filmes alagoanos entre os 195 selecionados para exibição no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBBs) de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, de 12 de março a 8 de junho.
A redescoberta dos filmes passa, em boa parte, pela parceria existente entre os cineastas. É comum perceber nas obras locais a mão que um realizador audiovisual estende a outro, auxiliando o companheiro no processo de produção ao assumir uma função na área da fotografia, arte, som ou produção.
Henrique Oliveira, presidente da ABD
(Foto: Caio Lorena/Globoesporte.com)
Henrique Oliveira revela que “a pluralidade na estética e na linguagem atingiu um nível alto”, mas cita a ajuda entre os cineastas como o ponto chave. “O ‘trabalho colaborativo’ é muito forte. A Paraíba só conseguiu espaço por causa desse modelo de produção. Ajudar uns aos outros é uma característica que não vamos perder. É bom, também, porque tira a hierarquização, já que você não trabalha em uma só função”.
Diretor de “Lixo” (2012), Paulo Silver também trabalhou produções de parceiros como no documentário “Jorge Cooper” e nos curtas “12:40” e “Menina”. Para ele, “trabalhar coletivamente é a unica forma de fazer cinema. Cinema é uma arte coletiva. Além disso, o mais legal é formar a cada vez novos companheiros de trabalhos e, futuramente, parceiros”, diz o produtor que cursa jornalismo na Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
As características da produção audiovisual alagoana puderam ser vistas de perto em dezembro de 2013, durante a Mostra Sururu de Cinema Alagoano, onde 22 filmes concorreram em 11 categorias. Ao todo, 42 produções foram enviadas à comissão, sendo 32 produzidas de forma independente.
Além da Mostra Sururu, a Semana do Audiovisual de Arapiraca (Seda) e o Festival de Cinema de Penedo são a oportunidade de ouro para os realizadores locais. “O mais legal é que os três eventos são diferentes. A Sururu é mais uma mostra de diálogo com o público, e teve entre 1 mil e 1,2 mil pessoas por dia. A Seda tem proposta de trazer críticos de fora do estado para debater as produções. Já o Festival de Penedo é voltado a uma produção universitária. São eventos distintos e isso é muito importante”, avalia Oliveira.
(Foto: Caio Lorena/Globoesporte.com)
Henrique Oliveira revela que “a pluralidade na estética e na linguagem atingiu um nível alto”, mas cita a ajuda entre os cineastas como o ponto chave. “O ‘trabalho colaborativo’ é muito forte. A Paraíba só conseguiu espaço por causa desse modelo de produção. Ajudar uns aos outros é uma característica que não vamos perder. É bom, também, porque tira a hierarquização, já que você não trabalha em uma só função”.
Diretor de “Lixo” (2012), Paulo Silver também trabalhou produções de parceiros como no documentário “Jorge Cooper” e nos curtas “12:40” e “Menina”. Para ele, “trabalhar coletivamente é a unica forma de fazer cinema. Cinema é uma arte coletiva. Além disso, o mais legal é formar a cada vez novos companheiros de trabalhos e, futuramente, parceiros”, diz o produtor que cursa jornalismo na Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
As características da produção audiovisual alagoana puderam ser vistas de perto em dezembro de 2013, durante a Mostra Sururu de Cinema Alagoano, onde 22 filmes concorreram em 11 categorias. Ao todo, 42 produções foram enviadas à comissão, sendo 32 produzidas de forma independente.
Além da Mostra Sururu, a Semana do Audiovisual de Arapiraca (Seda) e o Festival de Cinema de Penedo são a oportunidade de ouro para os realizadores locais. “O mais legal é que os três eventos são diferentes. A Sururu é mais uma mostra de diálogo com o público, e teve entre 1 mil e 1,2 mil pessoas por dia. A Seda tem proposta de trazer críticos de fora do estado para debater as produções. Já o Festival de Penedo é voltado a uma produção universitária. São eventos distintos e isso é muito importante”, avalia Oliveira.
Categoria se reuniu em frente ao Misa, no
Jaraguá, em forma de protesto. (Foto: Divulgação)
Editais
O crescimento do audiovisual alagoano nos últimos anos se deve, em parte, ao apoio do poder público. A luta para conseguir mais recursos alcançou resultados efetivos em abril de 2013, quando os cineastas alagoanos protestaram contra a desvalorização do governo no setor, em um manifesto intitulado “Quebre o balcão”.
Em junho, a prefeitura de Maceió atendeu às reivindicações e lançou o primeiro edital para o Prêmio Guilherme Rogato, no qual cinco produções foram contempladas com R$ 150 mil, sendo R 30 mil cada uma, para a produção de filmes de curta-metragem. Dois meses depois, o governo estadual abriu as inscrições para o Prêmio de Incentivo à Produção Audiovisual em Alagoas com o mesmo valor.
Para Oliveira, o lançamento dos editais foi uma clara resposta ao manifesto. “Toda resposta veio em reação aquele protesto, ao manifesto Quebre o balcão. Isso foi claro para todos nós", afirmou ao ressaltar que, em detrimento do número de editais, o tempo destinado à produção dos filmes deve ser revisto. “Recebemos um bom aporte, embora esteja longe do ideal, mas o que mais tem pesado, para nós, é o tempo. No último edital, a prefeitura deu seis meses para todo o processo. O tempo mínimo ideal é de um ano. Todos os estados do Brasil dão esse tempo”.
Novos projetos
Mesmo com o calendário recheado de eventos, o audiovisual alagoano ainda carece de um maior espaço para a exibição dos filmes. Em fevereiro, o Cine Arte Pajuçara deve pôr em prática o projeto “Curta Antes do Longa”, que vai exibir curtas-locais nas sextas-feiras e sábados, antes do filme de longa duração.
“A gente tem púbico em quantidade e fidelização, o espaço que ainda é pouco. Temos o SESC, cineclubes e o projeto do Cine Arte Pajuçara, que deve se iniciar em fevereiro. Na Bahia, por exemplo, há um acordo com os cinemas no formato ‘plex’, no qual fica reservado um dia da semana para a exibição de filmes baianos”, compara Oliveira.
Com novos espaços, o audiovisual receberia uma atenção especial do público. Para o produtor, o preconceito com a produção local ficou no passado. “Esse tipo de resistência nós já conseguimos quebrar. Acho que nós temos público a expandir, esse é o nosso desafio. O público quer o cinema alagoano”, comemora.
Jaraguá, em forma de protesto. (Foto: Divulgação)
Editais
O crescimento do audiovisual alagoano nos últimos anos se deve, em parte, ao apoio do poder público. A luta para conseguir mais recursos alcançou resultados efetivos em abril de 2013, quando os cineastas alagoanos protestaram contra a desvalorização do governo no setor, em um manifesto intitulado “Quebre o balcão”.
Em junho, a prefeitura de Maceió atendeu às reivindicações e lançou o primeiro edital para o Prêmio Guilherme Rogato, no qual cinco produções foram contempladas com R$ 150 mil, sendo R 30 mil cada uma, para a produção de filmes de curta-metragem. Dois meses depois, o governo estadual abriu as inscrições para o Prêmio de Incentivo à Produção Audiovisual em Alagoas com o mesmo valor.
Para Oliveira, o lançamento dos editais foi uma clara resposta ao manifesto. “Toda resposta veio em reação aquele protesto, ao manifesto Quebre o balcão. Isso foi claro para todos nós", afirmou ao ressaltar que, em detrimento do número de editais, o tempo destinado à produção dos filmes deve ser revisto. “Recebemos um bom aporte, embora esteja longe do ideal, mas o que mais tem pesado, para nós, é o tempo. No último edital, a prefeitura deu seis meses para todo o processo. O tempo mínimo ideal é de um ano. Todos os estados do Brasil dão esse tempo”.
Novos projetos
Mesmo com o calendário recheado de eventos, o audiovisual alagoano ainda carece de um maior espaço para a exibição dos filmes. Em fevereiro, o Cine Arte Pajuçara deve pôr em prática o projeto “Curta Antes do Longa”, que vai exibir curtas-locais nas sextas-feiras e sábados, antes do filme de longa duração.
“A gente tem púbico em quantidade e fidelização, o espaço que ainda é pouco. Temos o SESC, cineclubes e o projeto do Cine Arte Pajuçara, que deve se iniciar em fevereiro. Na Bahia, por exemplo, há um acordo com os cinemas no formato ‘plex’, no qual fica reservado um dia da semana para a exibição de filmes baianos”, compara Oliveira.
Com novos espaços, o audiovisual receberia uma atenção especial do público. Para o produtor, o preconceito com a produção local ficou no passado. “Esse tipo de resistência nós já conseguimos quebrar. Acho que nós temos público a expandir, esse é o nosso desafio. O público quer o cinema alagoano”, comemora.
fonte:
http://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2014/02/produtores-comemoram-cenario-promissor-do-cinema-alagoano.html
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
Cineasta Eduardo Coutinho é assassinado a facadas no RioSegundo a polícia, Daniel Coutinho, filho do diretor, foi responsável pelo crime; mulher do cinesta está internada em estado grave
Segundo a polícia, Daniel Coutinho, filho do diretor, foi responsável pelo crime; mulher do cinesta está internada em estado grave
José Patricio/Estadão
O cineasta Eduardo Coutinho
Maior documentarista em um século de história do cinema brasileiro, Eduardo Coutinho foi assassinado a facadas na manhã deste domingo, 2, em casa, no Rio, aos 80 anos. Segundo a polícia, ele foi atacado pelo próprio filho, Daniel, de 41, que em seguida tentou se suicidar. Com duas facas de cozinha, ele atacou também a mãe, Maria das Dores, de 62, internada em estado grave com duas facadas no peito e três na barriga. Daniel foi hospitalizado e está sob custódia da polícia; seu quadro, até a noite deste domingo, era estável.
Segundo amigos da família, Daniel tem problemas mentais, faz uso de remédios controlados e é dependente de drogas. De acordo com o delegado Rivaldo Barbosa, diretor da Divisão de Homicídios, que investiga o caso, após esfaquear o pai, ele bateu na porta de vizinhos e disse: "Libertei o meu pai, tentei libertar minha mãe, tentei me libertar, mas não consegui". Em seguida, voltou para o apartamento e se trancou. Segundo a polícia, a mãe teria conseguido se desvencilhar de Daniel e, trancada em um dos cômodos, acionou o outro filho do casal, Pedro, promotor de Justiça em Petrópolis, na região serrana do Rio.
Foi o próprio Daniel quem abriu a porta para a entrada dos bombeiros. O pai já estava morto. "Provavelmente ele estava em surto psicótico", acredita o delegado Barbosa.
O porteiro do prédio da família, na zona sul do Rio, ouviu gritos vindos do apartamento de manhã. Os bombeiros foram acionados às 11h48. Coutinho morreu em casa. Ainda não foi divulgado quantos ferimentos sofreu. Não há informações sobre velório e enterro. Quem está tomando as providências é o filho Pedro, que é promotor de Justiça na cidade de Petrópolis, na Região Serrana do Rio.
Amigos de Coutinho ouvidos pelo Estado contaram que Daniel tinha comportamento hostil, mas nenhum soube dizer se ele já havia agredido os pais. "Coutinho o colocava na equipe, levava para as filmagens, tentava ajudar, mas sempre dava confusão. Ele tem problemas mentais, usava drogas. Coutinho sofria com essa situação", disse a produtora Vera de Paula.
Zelito Viana, marido de Vera e produtor de Cabra Marcado para Morrer, obra-prima de Coutinho, falou ao telefone com ele semana passada, e nada lhe pareceu anormal. "Estou chocado com a violência. O que sei é que Daniel tomava muito remédio", revelou. "Coutinho estava empolgado com o lançamento em DVD da cópia restaurada de Cabra. Ele voltou a filmar no mesmo local e incluiria isso como extra."
O documentarista fumava muito e teve problemas de saúde por isso. No entanto, estava recuperado e focado em dois projetos, contou o crítico José Carlos Avellar: além do DVD de Cabra, um filme novo, que filmara no Rio e estava montando.
Coutinho filma desde 1966 e é conhecido por filmes como Cabra Marcado para Morrer, considerado sua obra-prima, Edifício Master e Jogo de Cena.
fonte:
http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,cineasta-eduardo-coutinho-e-assassinado-a-facadas-no-rio,1125918,0.htmhttp://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,cineasta-eduardo-coutinho-e-assassinado-a-facadas-no-rio,1125918,0.htm
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José Patricio/Estadão
O cineasta Eduardo Coutinho
Maior documentarista em um século de história do cinema brasileiro, Eduardo Coutinho foi assassinado a facadas na manhã deste domingo, 2, em casa, no Rio, aos 80 anos. Segundo a polícia, ele foi atacado pelo próprio filho, Daniel, de 41, que em seguida tentou se suicidar. Com duas facas de cozinha, ele atacou também a mãe, Maria das Dores, de 62, internada em estado grave com duas facadas no peito e três na barriga. Daniel foi hospitalizado e está sob custódia da polícia; seu quadro, até a noite deste domingo, era estável.
Segundo amigos da família, Daniel tem problemas mentais, faz uso de remédios controlados e é dependente de drogas. De acordo com o delegado Rivaldo Barbosa, diretor da Divisão de Homicídios, que investiga o caso, após esfaquear o pai, ele bateu na porta de vizinhos e disse: "Libertei o meu pai, tentei libertar minha mãe, tentei me libertar, mas não consegui". Em seguida, voltou para o apartamento e se trancou. Segundo a polícia, a mãe teria conseguido se desvencilhar de Daniel e, trancada em um dos cômodos, acionou o outro filho do casal, Pedro, promotor de Justiça em Petrópolis, na região serrana do Rio.
Foi o próprio Daniel quem abriu a porta para a entrada dos bombeiros. O pai já estava morto. "Provavelmente ele estava em surto psicótico", acredita o delegado Barbosa.
O porteiro do prédio da família, na zona sul do Rio, ouviu gritos vindos do apartamento de manhã. Os bombeiros foram acionados às 11h48. Coutinho morreu em casa. Ainda não foi divulgado quantos ferimentos sofreu. Não há informações sobre velório e enterro. Quem está tomando as providências é o filho Pedro, que é promotor de Justiça na cidade de Petrópolis, na Região Serrana do Rio.
Amigos de Coutinho ouvidos pelo Estado contaram que Daniel tinha comportamento hostil, mas nenhum soube dizer se ele já havia agredido os pais. "Coutinho o colocava na equipe, levava para as filmagens, tentava ajudar, mas sempre dava confusão. Ele tem problemas mentais, usava drogas. Coutinho sofria com essa situação", disse a produtora Vera de Paula.
Zelito Viana, marido de Vera e produtor de Cabra Marcado para Morrer, obra-prima de Coutinho, falou ao telefone com ele semana passada, e nada lhe pareceu anormal. "Estou chocado com a violência. O que sei é que Daniel tomava muito remédio", revelou. "Coutinho estava empolgado com o lançamento em DVD da cópia restaurada de Cabra. Ele voltou a filmar no mesmo local e incluiria isso como extra."
O documentarista fumava muito e teve problemas de saúde por isso. No entanto, estava recuperado e focado em dois projetos, contou o crítico José Carlos Avellar: além do DVD de Cabra, um filme novo, que filmara no Rio e estava montando.
Coutinho filma desde 1966 e é conhecido por filmes como Cabra Marcado para Morrer, considerado sua obra-prima, Edifício Master e Jogo de Cena.
fonte:
http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,cineasta-eduardo-coutinho-e-assassinado-a-facadas-no-rio,1125918,0.htmhttp://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,cineasta-eduardo-coutinho-e-assassinado-a-facadas-no-rio,1125918,0.htm
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