sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Mostra de Cinema Brasileiro em Madri


Começou ontem, dia 15 de novembro de 2012, a VI Novocine - Mostra de Cinema Brasileiro em Madri.

A programação da sexta edição do evento presta homenagem ao escritor Jorge Amado e ao compositor Antônio Carlos Jobim.

O festival é organizado pela embaixada brasileira e a Fundação Cultural Hispano Brasileira, uma instituição sem fins lucrativos qu objetiva fomentar e desenvolver o conhecimento da realidade brasileira na Espanha.

Acesse o site oficial da Mostra: http://www.novocine.es/


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bibliobelas

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Festival Internacional de Cinema de Beijing: a capital chinesa e o brilho da sétima arte

Terminou, no dia 28 do mês passado, o 2° Festival Internacional de Cinema de Beijing. O evento, considerado por muitos um sucesso, durou seis dias e contou com a presença dos presidentes de 15 renomados festivais de cinema do mundo, bem como de 300 diretores e atores chineses e estrangeiros. Além destes, também marcaram presença os responsáveis das principais produtoras de cinema da China. Na ocasião, foram exibidos 260 filmes chineses e estrangeiros, obras que constituem um leque representativo da cultura cinematográfica de diferentes países e são uma plataforma para o intercâmbio entre os profissionais do setor.
Sendo a cidade berço da indústria cinematográfica chinesa, Beijing tem uma relação de mais de cem anos com esta arte. Com a organização deste festival, a capital chinesa deu ao mundo um evento brilhante e glamoroso e, ao mesmo tempo, abriu uma janela através da qual os espectadores internacionais podem ficar a conhecer melhor a cultura cinéfila do país. Apesar de esta ser apenas a segunda edição do evento, este já se tornou num dos cartões de visita da cultura da cidade.
Esta foi a primeira vez que Jeremy Renner, um famoso ator de Hollywood, participou do evento. Cruzando o tapete vermelho, na cerimônia de abertura, acompanhado por estrelas como o norte-americano James Cameron, So Ji Sub, ator sul-coreano e Xu Ke, o famoso diretor de Hong Kong, Renner parou para falar com os jornalistas. "É incrível que o festival de cinema de Beijing tenha já essa enorme dimensão apenas na sua 2ª edição. No futuro, caso a minha agenda o permita, voltarei aqui para apresentar os meus filmes", disse o ator.
Durante o festival foram organizados inúmeros painéis de discussão subordinados ao tema "Encantos da sétima arte", nomeadamente um fórum com a participação das mais importantes produtoras cinematográficas mundiais (participaram, entre outros, James Gianopulos, presidente do estúdio norte-americano 20th Century Fox; Simon Philips, presidente da Marvel Entertainment; e Avtar Panesar, vice-presidente da empresa indiana, Yash Raj Films); um fórum de promoção de parcerias entre empresas chinesas e estrangeiras e um fórum dedicado à música na sétima arte. Vários acordos foram firmados no seguimento dessa iniciativa. O filme chinês "The Art of War" contará com o apoio de James Cameron, o famoso diretor de Hollywood, na área da tecnologia 3D; Tom DeSanto, produtor executivo do filme "Transformadores" será responsável pela produção de "God's world", um filme que tem por base a cultura mitológica chinesa e será integralmente rodado no país asiático.
O presidente da produtora cinematográfica chinesa China Filme Grupo Corporation, Han Sanping, disse que as coproduções entre a China e países estrangeiros favorecem a qualidade dos filmes chineses. Ele acredita que, através da adaptação da linguagem audiovisual pelas equipas técnicas, os espectadores estrangeiros poderão mais facilmente ficar a conhecer a história e cultura chinesa.
O fórum dedicado à música na sétima arte atraiu nomes como Tan Dun, o compositor premiado com um Oscar, Hummie Mann, vencedor do prêmio Emmy e Jae-young Kwak, diretor sul-coreano. Os participantes partilharam experiências e discutiram a junção harmoniosa de som e imagem numa obra de arte coerente.
Paralelamente aos painéis de discussão, foram pensadas diversas atividades para atrair os fãs do mundo da sétima arte. Para além de poderem comprar artigos ligados à indústria do cinema, os visitantes puderam experimentar as técnicas por detrás das filmagens, nomeadamente dublagem de som, captura de movimentos (motion capture) e filmagem de 3D.
O vice-presidente do evento, Zhang Heping, expressou a convicção de que a realização deste festival cinematográfico em Beijing deixou marcas positivas e ajudou a estimular o processo de consciencialização dos consumidores chineses para a sua própria cultura, além de servir de impulso ao desenvolvimento da indústria cinematográfica do país.

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terça-feira, 6 de novembro de 2012

O maestro do cinema

Cineasta cearense foi homenageado durante abertura do Amazonas Film Festival, no último sábado, em Manaus
Ele sempre foi apaixonado por música, mas nunca chegou a orquestrar para uma grande plateia. Diz não dominar ainda todas as técnicas dessa arte, mas sempre está atento aos sons e trilhas sonoras de seus filmes. Nascido no Ceará, criado no Rio e formado em Arquitetura, Zelito Viana encontrou no cinema uma alternativa para diminuir a frustração de não ser maestro e, além de ter se tornado uma referência na produção audiovisual nacional, é um dos maiores motivadores do cinema brasileiro.

Zelito entrou no mundo do cinema pelas mãos de Glauber Rocha: "Naquele tempo, era muito agradável fazer filme. A equipe ganhava um cachê simbólico. Era uma aventura com um aspecto lúdico. O cinema perdeu isso" FOTO: LEONARDO ROCHA/DIVULGAÇÃO

Para ele, até o pior filme da nossa safra é melhor que qualquer produção americana. A paixão do cearense pela sétima arte está no sangue. Irmão de Chico Anysio, Zelito já soma 50 anos de carreira e foi ovacionado em homenagem realizada na nona edição do Amazonas Film Festival por sua contribuição ao cinema nacional. Robério Braga, titular da Secretaria de Cultura do Amazonas, registrou, durante a abertura do evento, no último sábado, que a escolha de Zelito para ser homenageado esse ano foi carinhosamente pensada.

"É uma redundância, mas estou muito honrado em ser presidente de honra do festival, que é muito importante para o nosso circuito. Pretendo voltar novamente daqui a alguns anos, agora para entrar na mostra competitiva", disse Zelito. Responsável por obras como "Minha Namorada" (1970), "Os Condenados" (1974), "Morte e Vida Severina" (1976) e "Avaeté, Semente da Vingança" (1984), foi reconhecido internacionalmente, com destaque para o Prêmio Air France de Cinema como melhor produtor por "Terra em Transe". Produziu dezenas de filmes, como "O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro", de Glauber Rocha; "A Grande Cidade", de Cacá Diegues; e "Cabra Marcado para Morrer", de Eduardo Coutinho.

Ele conta que caiu de paraquedas na indústria. "Quando comecei, eu era engenheiro e não tinha noção do que fazia. Nem sabia que seria um cineasta. Tive a sorte de cair nas mãos de Glauber Rocha, que é um gênio", relembra o cineasta. Zelito começou como produtor dos filmes de Rocha, um dos precursores do movimento conhecido como Cinema Novo, e viveu uma época de glória do cinema nacional.

"Glauber sofria por ser um gênio e as pessoas nem sempre o compreendiam. Quando o roteiro de ´Terra em Transe´ chegou até mim, tínhamos consciência de que era uma obra-prima", contou. Aos olhos de Zelito, o roteiro era bem melhor do que o filme e, por falta de incentivo financeiro, não havia verba suficiente para dar vida à magnitude criada por Glauber Rocha. "Naquele tempo, era muito agradável fazer filme. A equipe ganhava um cachê simbólico. Era mais uma aventura com um aspecto lúdico. O cinema de hoje perdeu isso".

Identidade
Mas Zelito não é pessimista em relação à nossa produção cinematográfica. Pelo contrário. Por mais que filmar no Brasil seja um problema, antigamente, era preciso ter o domínio da tecnologia, saber mexer com película e efeitos especiais. Hoje, todos os processos são muito mais acessíveis. "A tecnologia permite qualquer tipo de filmagem. Ela vai democratizar o cinema, que fatalmente vai mudar. O cinema será arte mesmo quando qualquer pessoa puder fazer", aposta o diretor.

As leis de incentivo à cultura facilitaram a contação de histórias nas telonas. Zelito lembra que, durante o governo Collor, o cinema ficou em recesso durante muito tempo, forçando os cineastas a largarem suas atividades para trabalhar na TV e em comerciais. Quando retornou, o cinema teve dificuldade em trazer de volta esses trabalhadores principalmente porque o custo das produções ficou alto. "Uma vez conversando com (Francis Ford) Coppola, falei que fiz ´Os Condenados´ com 90 mil dólares. Ele não acreditou", disse. A atual produção tem a vantagem de contar com o fomento dos editais, que propiciam a contemplação de histórias com temáticas variadas, ainda que também beneficiem comédias urbanas de alto apelo comercial e pouca qualidade. Segundo Zelito, o cenário nacional perdeu um pouco da ideia de fazer um filme de qualidade com baixo custo, assim como faz Argentina, que se destaca internacionalmente por sua cuidadosa filmografia. São tramas mais pessoais, que permanecem entre o cinema de arte e o blockbuster. "O que cria emprego hoje é o filme ´normal´, como ´Colegas´", falou, encantado, após assistir à exibição especial do longa dirigido por Marcelo Galvão, na abertura do Amazonas Film Festival. Além da necessidade de contar boas histórias, Zelito fala que a boa distribuição dos filmes e o aumento de salas são necessários para acompanhar esse processo de democratização, bem como a popularização dos preços dos ingressos.

A filmografia de Zelito Viana foi homenageada no Amazonas Film Festival com a exibição de "Villa-Lobos - Uma Vida de Paixão". Ainda que pense vagamente em se aposentar um dia, o cineasta ainda tem muito trabalho pela frente. Ele está acabando o roteiro de "Sedução", sobre um ator que recebe a notícia de que o pai morreu e parte para uma descoberta pessoal. Prestes a ser exibidos estão o curta "Sonhos de Futebol" e os longas "Sons da Esperança" e "Augusto Boal e o Teatro Oprimido". E sobre aquela paixão pela música, Zelito pretende voltar ao Teatro Amazonas, dessa vez dirigindo uma ópera. Ele já está estudando para isso.
Realizadores do CE em oficinas

Além da extensa programação do 9º Amazonas Film Festival, que exibe 37 filmes em competição e outros 144 em mostras paralelas, o evento é marcado pela realização de workshops especiais para o público amazonense. O cineasta cearense Glauber Paiva Filho, professor da Universidade de Fortaleza (Unifor), ministrou o curso de Roteiro e Storyboard com Formatação para Editais.

O workshop abordou o desenvolvimento da dramaturgia de roteiros, bem como sua formatação e o storyboard, dentro da linguagem audiovisual. As aulas também foram marcadas por dicas de como encaminhar o argumento do roteiro para a seleção de editais de cultura. "A formatação do texto feito pelo roteirista é mais individual e não interessa a mais ninguém a não ser ele mesmo, enquanto a formatação para editais retrabalha a sinopse, o argumento e o storyboard da obra com o intuito de promover e vender o projeto", explicou o cineasta.

Já o ilustrador, artista conceitual e designer de personagens Rico Rodriguez, que trabalha com animação desde 2003, assumiu a oficina de Documentário, que conta com estudantes de jornalismo, publicidade e novos produtores de cinema do Amazonas. Além das aulas teóricas, os alunos realizarão um curta-metragem como produto da oficina sobre algum assunto da cidade. "A ideia é que eles possam realizar inteiramente o documentário. Usaremos uma câmera digital e um rebatedor para capturar a iluminação correta. Depois montaremos o filme e pretendemos exibir no Amazonas Film Festival do próximo ano", conta Rodriguez.

Entre as outras oficinas programadas estão Audiodescrição para o Cinema, com Graciela Pozzobon da Costa; Maquinaria de Elétrica, com Reginaldo Santos, Francisco Filho, Sérgio Menezes e Pedro Moura; Introdução à Captação de Som Direto para Cinema e Vídeo, com Antônio Carlos da Silva Muricy; e Cinema Digital, com Thiago Morais de Lima Junior.

O secretário de Cultura do Amazonas, Robério Braga, anunciou a efetivação do curso de graduação de Audiovisual para os interessados em formação acadêmica. Os incentivos estão presentes também na programação do evento, que inclui duas categorias competitivas apenas para produções amazonenses.

Para Glauber Paiva Filho, a inserção da produção amazonense na cadeia de produção de audiovisual nacional é natural. "Agora temos uma abertura para o desenvolvimento de outros filmes em outras regiões do Brasil, em busca de um novo olhar. O cenário nacional está descentralizado. O Nordeste se organiza, principalmente com a atual ascensão do Ceará e de Pernambuco, e o Norte começa a se incluir nisso também. Acaba sendo algo inevitável", finalizou o cineasta.

fonte:
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1200305

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

MIS - Destaques da Programação



Informativo



Confira os destaques


06.11.2012

Gorklova, 1951


09.11.2012


Arte Urbana no MIS



11.11.2012


Cinematographo


05.11.2012


Residência Internacional LABMIS 2013


05.11.2012


Arte e Cinema pelos posters

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Notícias Colunas TV Revista de Cinema Espaço do Realizador Quem Somos BRAZILIAN TV PRODUCERS PARTICIPA DE ENCONTRO AUDIOVISUAL DA ÁFRICA


O Brazilian TV Producers participa do Discop Africa 2012, encontro audiovisual mais importante do continente africano, voltado à produção e distribuição de conteúdo. O projeto de exportação da ABPITV, realizado em parceria com a Apex-Brasil e SAv/MinC, acompanha três produtoras associadas – Cinevídeo (Brasília), Mosquito Project (São Paulo), Sato FM Produções (Rio de Janeiro) e a distribuidora associada Sato Company (São Paulo).

O Discop 2012 acontece em Joanesburgo, África do Sul, entre 31 de outubro e 2 de novembro, e engloba mercado, fórum e conferências, além de oferecer diversas oportunidades para venda e compra de conteúdo, formação de parcerias, acesso à informação e networking. São esperadas 175 empresas e mais de mil representantes, entre compradores, produtores, expositores e visitantes. Esta é a sétima edição do evento e o Brasil terá destaque na programação.


O Fórum de Coprodução incluirá, a mesa “Viva Brazil!”, apresentada por Rachel do Valle, gerente executiva do Brazilian TV Producers. A proposta é discutir a coprodução atual entre Brasil e países africanos, no intuito de encontrar canais de comunicação ainda melhores entre produtores independentes brasileiros e seus parceiros africanos, não apenas em países onde o português é a língua oficial. Estarão no  painel Monica Monteiro (Cinevídeo Produções), Neil Brandt (Fireworks Media), Michael Dearham (Cote Ouest) e um representante da National Film and Video Foundation. A empresa brasileira Cinevídeo abriu há dois anos uma sede em Moçambique e, cada vez mais, tem estreitado suas produções com países da África.

Durante as discussões, serão abordados temas como “Oportunidades de Coprodução entre África e Brasil”, “O Impacto das Tecnologias Móveis”, “Desenvolvimento, Coprodução e Exportação de Projetos Televisivos em Francês”, entre outros. O discurso de abertura, “O Benefício da Migração Digital”, será feito por Jason Njoku, CEO e fundador da iROKO Partners, maior parceiro do Youtube no continente africano e maior distribuidor de filmes da chamada “Nollywood”, indústria audiovisual da Nigéria.

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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Jaraguá do Sul sedia Festival de Cinema nos Museus até novembro


 

Três principais museus da cidade serão sede de exibições gratuitas.
Curtas estrelados por Amácio Mazzaropi são destaques do evento.

Cinemaiêutica, produzido em Joinville, faz parte do festival (Foto: Divulgação)Cinemaiêutica, produzido em Joinville, faz parte do
festival (Foto: Divulgação)
Nesta quarta-feira (24) inicia o Festival Cinema nos Museus, em Jaraguá do Sul, na região Norte de Santa Catarina. Durante o evento, os três principais museus da cidade - WEG, Histórico Emílio da Silva e Wolfgang Weege - serão sede de exibições gratuitas de diversos curta-metragens. A mostra segue até o dia 28 de novembro.

O principal objetivo do projeto, desenvolvido pelo Museu WEG e viabilizado através da Lei Rouanet do Ministério da Cultura, é levar filmes fora do circuito a espaços alternativos, movimentando assim os espaços com uma programação diferente. Curtas catarinenses e até mesmo produções feitas em Jaraguá do Sul fazem parte da lista de atrações.
As sessões serão temáticas e um dos destaques da programação é a exibição de curtas estrelados por Amácio Mazzaropi, que ficou imortalizado por sua atuação em Jeca Tatu, comédia brasileira de 1959. No ano em que se comemora o centenário de Mazzaropi, os filmes apresentados durante o festival foram selecionados pelo próprio filho dele, Andre Luiz Mazzaropi.
Todas as sessões são gratuitas, mas é preciso retirar ingresso junto aos Museus participantes com antecedência. Elas serão no Museu WEG nas quartas-feiras, às 19h30, no Museu Histórico Emílio da Silva, às 15h, e, aos sábados, no Museu Malwee, às 15h. O evento é aberto a toda comunidade.

Confira a programação completa no site do Festival Cinema nos Museus.

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terça-feira, 23 de outubro de 2012

MIS - Destaques da programação


Informativo

Confira os destaques do programa

CONVITE - para participar da Semana de Valorização do Patrimônio Cultural da Cidade de São Paulo



Acontecerá entre os dias 29 de outubro e 01 de novembro de 2012, no auditório da Biblioteca Mário de Andrade. As inscrições podem ser feitas diariamente no local, nos dias do evento.


Att,
Arq. Licia M. A. de Oliveira Ferreira
Chefe de Seção Técnica de Programas de Valorização do Patrimônio
SMC - Departamento de Patrimônio Histórico 
tel. 3397. 0220





Semana de Valorização do Patrimônio Histórico e Cultural da Cidade de São Paulo

Memórias e urbanidades paulistanas: 29 de outubro a 1º de novembro de 2012
A Semana de Valorização do Patrimônio Histórico e Cultural integra o calendário de atividades da Cidade de São Paulo e é promovida pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH) da Secretaria Municipal de Cultura (SMC). O evento de 2012 enfoca os temas da urbanidade e da memória. Através da apropriação dos espaços públicos – e, portanto, do acolhimento da cidade e da construção de uma identidade e de uma memória –, busca-se a valorização do patrimônio cultural. 

Turismo cultural, arte pública e cidadania, e memória urbana serão os objetos de discussões de palestras e mesas redondas que ocorrerão nos dias 29, 30 e 31 de outubro, no Auditório da Biblioteca Mário de Andrade (Rua da Consolação, 94). As atividades culturais programadas para o evento deste ano incluem visitas monitoradas ao centro histórico, edifícios, parques, obras de arte e ao Cemitério da Consolação. 

As inscrições serão feitas durante o evento, a cada dia, na recepção da Biblioteca Mário de Andrade, sempre a partir das 13h00, e permanecerão abertas até a lotação completa do auditório. Ao final de cada dia, serão distribuídos os certificados.


PROGRAMAÇÃO*

29/10/2012 – segunda-feira 
13h-14h – Credenciamento 

14h – Abertura      Carlos Augusto Machado Calil (Secretário Municipal de Cultura) 

14h15-15h45 –  Palestra “Memórias e urbanidades paulistanas”      
José de Souza Martins (FFLCH/USP) 

15h45-16h – Intervalo 

16h-18h – Mesa redonda “Turismo e patrimônio”      
Mário Jorge Pires (ECA/USP)   
Vera Lúcia Dias (guia cultural)     
Moderador: José Roberto Neffa Sadek (Secretário Adjunto da Cultura)  
30/10/2012 – terça-feira 
13h-14h – Credenciamento  

14h-15h30 – Palestra “Memórias afetivas da metrópole”      
Ugo Giorgetti (SP Filmes de São Paulo) 

15h30-16h – Intervalo 

16h-18h – Mesa redonda “Memória e espaço urbano”      
Francisco Folco (Memorial Penha de França)      
Fraya Frehse (FFLCH/USP)   
 Moderador: José Eduardo de Assis Lefèvre (Presidente do CONPRESP)  

31/10/2012 – quarta-feira
13h-14h – Credenciamento 

14h-15h30 – Palestra “Arte e espaço público”      
Walter Pires (Diretor do DPH) 

15h30-16h – Intervalo 

16h-18h
Mesa redonda “Arte pública e cidadania”      
Eduardo Srur (artista plástico)    
Vera Pallamin (FAU/USP)     
Moderador: Sérgio Luís Abrahão (Arquiteto do Gabinete do DPH)

ATIVIDADES EXTERNAS E VISITAÇÃO MONITORADA
Durante o evento, no saguão da Biblioteca Mário de Andrade, serão exibidos documentários de B.J.Duarte sobre a cidade de São Paulo, pertencentes ao acervo da Cinemateca Brasileira.       
Curadoria Casa da Imagem / Museu da Cidade de São Paulo  

29/10/2012 – segunda-feira 
Caminhada noturna pelo Centro da cidade e Jornada Fotográfica 
18h30-20h - Ponto de encontro: em frente à biblioteca 
Carlos Beutel (Restaurante Vegetariano Apfel)    
André Douek (Museu da Cidade de São Paulo)  

30/10/2012 – terça-feira 
Visita monitorada ao Cemitério da Consolação 
10h-12h – Ponto de encontro: em frente ao cemitério      
Francivaldo Gomes (Serviço Funerário Municipal) 

Visita monitorada à Biblioteca Mário de Andrade
11h-13h – Ponto de encontro: em frente à biblioteca

 31/10/2012 – quarta-feira
Visita ao Parque Jardim da Luz e Jornada Fotográfica 
10h-12h – Ponto de encontro: em frente à administração do parque      
Projeto Trilhas Urbanas (SVMA)     
André Douek (Museu da Cidade de São Paulo)  

01/11/2012 – quinta-feira 
Visita ao Parque Trianon e Jornada Fotográfica 
10h-12h – Ponto de encontro: em frente à administração do parque    
Projeto Trilhas Urbanas (SVMA)     
André Douek (Museu da Cidade de São Paulo)  

Visita às obras de restauração da Fonte Monumental 
14h-16h – Ponto de encontro: em frente ao portão de entrada do canteiro de obras, na altura do número 179 da Rua Vitória   
Fábio Donadio (Arquiteto do DPH) 
_________________________________________________________________

DEPARTAMENTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO
Av. São João, 473, 7º andar
Centro, São Paulo-SP. CEP 01035-000
Telefone: 11 3331-3813
Horário de atendimento: das 9h às 17h
dphgabinete@prefeitura.sp.gov.br

Divisão de Administração
Av. São João, 473, 7º andar
Centro, São Paulo-SP. CEP 01035-000
Telefone: 11 3333-3670
Horário de atendimento: das 9h às 17h
dphpadm@prefeitura.sp.gov.br

Divisão de Preservação
Av. São João, 473, 8º andar
Centro, São Paulo-SP. CEP 01035-000
Telefone: 11 3331-2797
Horário de atendimento: das 9h às 17h
dphpreserv@prefeitura.sp.gov.br

Museu da Cidade de São Paulo
Rua Roberto Simonsen, 136
Centro, São Paulo-SP. CEP 01017-020
Horário de atendimento: das 9 às 17h
Telefone: 11 3241-1081
museudacidade@prefeitura.sp.gov.br

Conpresp - Conselho Municipal de Preservação do 
Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de São Paulo
Av. São João, 473, 17º andar
Centro, São Paulo-SP. CEP 01035-000
Telefone: 11 3361-3119
Horário de atendimento: das 10h às 16h
conpresp@prefeitura.sp.gov.br

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

O cinema vai ao museu


Philippe Dubois, considerado hoje um dos grandes pesquisadores do campo da imagem, fala da relação do cinema com a arte contemporânea. Afinal, como se deu essa aproximação? O teórico francês responde em entrevista ao 'sobreCultura', suplemento trimestral da CH.

Por: Consuelo Lins e Isabela Fraga

Publicado em 20/10/2012 | Atualizado em 20/10/2012


Durante visita ao Brasil, Philippe Dubois falou, entre outros assuntos, do momento em que os artistas começaram a enxergar os filmes como obras de arte. (foto: Natalia Turini)

Na instalação 24 Hour Psycho (1993), o artista escocês Douglas Gordon exibe em câmera lenta o filme Psicose, de Alfred Hitchcock, de modo que dure exatamente 24 horas, e não os 109 minutos originais. É a obra mais famosa baseada no clássico de suspense e representa a aproximação, cada vez mais intensa, entre cinema e arte. Sim, porque a história das salas de cinema e museus nem sempre esteve entrelaçada. Pelo contrário, diz Philippe Dubois, da universidade de Paris III (Sorbonne Nouvelle), considerado hoje um dos maiores pesquisadores do campo da imagem.
Qual a diferença entre assistir a um filme no cinema ou no museu?

Autor de livros influentes no meio dos estudos audiovisuais, como O ato fotográfico e Cinema, vídeo, Godard, ele tem se dedicado a pesquisar a dimensão artística do cinema e sua relação com a arte contemporânea – o ‘cinema de exposição’. A expressão foi cunhada pelo crítico de arte Jean Christophe Royoux, no início dos anos 2000, para designar a transposição do cinema para os museus e galerias de arte, em oposição ao tradicional ‘cinema de projeção’ das salas escuras.

Para Dubois, o cinema de exposição traz muitas questões, tanto estéticas quanto históricas. Qual a diferença entre assistir a um filme no cinema ou no museu? Como o espectador interage com o filme nessas duas situações? Quando artistas começaram a utilizar o cinema como obras de arte? Como se deu essa aproximação? Qual era a relação entre os dois campos antes de se misturarem? Em visita ao Brasil, este ano, Dubois concedeu essa entrevista ao sobreCultura, passeando ainda por outros assuntos, como a experiência cinematográfica a partir das novas tecnologias, a videoarte e o controverso ‘cinema de verdade’.
Assista a pequeno trecho de
24 Hour Psycho, de Douglas Gordon




sobreCultura: A proximidade entre o cinema e a arte é algo relativamente novo. Como vem se dando essa relação a partir de uma perspectiva histórica?
Philippe Dubois: Podemos dizer que, de 20 anos para cá, o cinema e a arte contemporânea se aproximam cada vez mais: há artistas que usam o cinema; há cineastas que fazem exposições e instalações. Mas devemos lembrar que esses dois domínios não estiveram sempre tão próximos. Ao contrário: chegavam mesmo a se ignorar. O cinema nem sempre foi definido como um campo artístico – tem sido visto como objeto cultural, de consumo, ligado à diversão ou científico. E, por isso, a relação da arte com o cinema não é automática. As instituições da arte e do cinema nem sempre colaboraram entre si. Houve algumas experiências nas décadas de 1920 e de 1960, mas, de forma geral, o mundo do cinema ignorou o mundo da arte – é comum cineastas desconhecerem a história da arte, da pintura etc. – e muitas instituições, como os grandes museus, não estimularam essa relação. Isso quando não houve certo desprezo entre eles.
“Alguns museus cultivam a ideia de que podem mostrar todas as artes, mas não são muitos os que consideram a possibilidade de colecionar e preservar o cinema como um domínio da arte”

Alguns museus cultivam a ideia de que podem mostrar todas as artes, mas não são muitos os que consideram a possibilidade de colecionar e preservar o cinema como um domínio da arte. Aí entra a questão da legitimidade, do valor conferido ao cinema como expressão artística.

A experiência do Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) é interessante, pois foi o primeiro museu de arte moderna a incluir um departamento de cinema com a mesma estatura dos departamentos de pintura e de escultura. Isso aconteceu somente em 1936. De início, o conselho administrativo do museu não concordou. “Como colocar filmes ao lado de El Greco e de Pollock?”, perguntavam. Até que aquela que seria a primeira diretora do departamento de filmes os convenceu. Ela teve de fazer uma conferência sobre o cinema como a sétima arte, uma arte como outra qualquer.

Hoje isso parece mais banal. Ainda assim, a coleção de filmes do Centro Pompidou, em Paris, abrange filmes de arte e sobre arte, mas não filmes tradicionais, como, por exemplo, um de Hitchcock. Para entrar na cinemateca do Pompidou, os filmes precisam ter uma dimensão explicitamente artística. Nos anos 1990, ao mesmo tempo em que os museus criavam departamentos de filmes, foram inaugurados museus de cinema, cinematecas e arquivos de filmes. Hoje, a situação é diferente: todos os museus fazem exibições de filmes e muitos cineastas querem fazer exposições com seus filmes. Há um desejo de encontro dos dois lados, uma vontade de achar um território onde se possam realizar atividades comuns.

Às vezes, pessoas ligadas às artes dizem que o verdadeiro cinema está na arte e não no próprio cinema – o cinema autêntico seria o experimentalismo, por exemplo. Essa afirmação faz sentido?
Existe uma grande diversidade no cinema: documentário, científico, industrial, de autor etc. E há o cinema experimental. Ele é tão velho quanto o próprio cinema – no começo, tudo era novo e só havia experimentação. Méliès era experimental, Lumière era experimental. Foram os artistas plásticos, próximos ao mundo da pintura, da performance e das correntes de vanguarda (surrealismo, futurismo, dadaísmo etc.), que se apropriaram do cinema como um instrumento suplementar: além do pincel e dos utensílios para esculpir, usavam a câmera. Nos anos 1920, sobretudo nos meios de vanguarda, surgiu uma forte orientação de se trabalhar o cinema como material de arte. Mais tarde, essa apropriação evoluiu, mas a questão da utilização de imagem móvel e som como projeto artístico sempre se colocou. E essa ideia está hoje perfeitamente integrada ao mundo da arte.

O cinema de produção comercial é muito mais ambíguo. A noção de ‘cinema de autor’ foi bastante utilizada pela revista Cahiers du Cinéma nos anos 1960 para designar os cineastas norte-americanos dos anos 1930 e 1940 que eram capazes de transmitir suas ideias de forma pessoal, independentemente do desejo do produtor ou do público visado. Hoje, não há mais essa noção de autor. Godard é o quê? Nos anos 1960, ele era um autor. Hoje, seu estatuto mudou: é um cineasta-artista, com toda a ambiguidade que o termo carrega. Passamos ao cinema de artista, o que é um sinal de proximidade entre os dois universos. Mas daí a dizer que é este o verdadeiro cinema? Não sei o que é o ‘verdadeiro cinema’. O documentário; os filmes dos [Steven] Spielberg (se o critério for o sucesso popular); o cinema de arte (se o critério for inventar formas) – são todos cinema de verdade. ‘Verdadeiro’ não quer dizer nada por si só, depende da concepção de verdade que queremos utilizar.
Assista à Viagem à Lua, de Méliès



Seu livro Cinema, vídeo, Godard traz o conceito do cinema como um “dispositivo modelo”, que compreende a sala escura, espectadores imóveis, silêncio etc.
Em que sentido, a permanência desse dispositivo, como afirma, seria comparável à leitura de romances do século 19 hoje em dia? Refiro-me à incrível estabilidade do dispositivo. Temos hoje exatamente o mesmo dispositivo que os irmãos Lumière utilizaram. As pessoas saem de suas casas para ir ao cinema, pagam o ingresso, entram numa sala escura, sentam-se numa cadeira, há um aparelho que projeta o filme na tela em frente. Desde o fim do século 19 até hoje, o cinema é isso. É verdade que há algumas experiências distintas, como o cinema em duas telas, mas elas são marginais. O dispositivo cinematográfico é de uma estabilidade extraordinária, ao ponto de que define em si o que é o cinema. Assistir a um filme no seu computador não é cinema, embora sejam filmes. A identidade do cinema é a projeção em 35 mm numa sala com outras pessoas que querem ver aquele filme. Todas as outras artes tiveram variações maiores de dispositivo. O teatro e a pintura, o vídeo, a televisão, tudo isso mudou. O cinema não.

Quais as implicações da diferença de temporalidade no cinema propriamente dito e no ‘cinema de exposição’?
No cinema tradicional, o tempo é imposto ao espectador: ele deve chegar a uma determinada hora e, após duas horas, deve sair. Ele pode sair antes, mas, de qualquer forma, a única ação possível é partir. Nos museus, nas instalações, o tempo é livre. O espectador que entra numa galeria de arte ou num museu administra o tempo livremente. Ele entra quando quer, fica o quanto quer. É ele quem faz a montagem, decide a trajetória pela sala para ver as imagens projetadas e outras ações do tipo. Há liberdade, mas também a responsabilidade de construir sua visão da obra. A essa liberdade/responsabilidade juntam-se os dispositivos de tempo específicos, como as instalações que aplicam o tempo real. Um cineasta que brincou bastante com isso foi o francês Chris Marker. Em Zapping zone, de 1990, estão presentes várias temporalidades. Ele colocou numa sala dezenas de monitores e telas que exibem de filmes de arquivo a programas da televisão japonesa, em tempo mais rápido e mais lento, descontinuados. O espectador circula pela sala, construindo sua própria narrativa da obra e pode interagir com os monitores, trocando de canal.
Veja imagens de Zapping zone,
instalação de Chris Marker



Podemos dizer que o ‘cinema de exposição’ dá mais atenção à materialidade do cinema?
Sim e não. Essa é uma questão complexa. O cinema tradicional dá atenção à materialidade no sentido de importar, por exemplo, como o cineasta vai usar a luz sobre uma porta, sobre um muro etc. Já o vídeo é muito menos plástico que o cinema desse ponto de vista, porque a tela é menor. Nele, há uma plasticidade diferente, possibilitada pelo utensílio: podemos filmar 10 horas sem parar, filmar rapidamente, seguidamente. Há um tipo de maleabilidade da condição de filmagem e de exibição de imagens. A materialidade do vídeo está ligada ao desenvolvimento extraordinário dos utensílios manuais. Veja o controle remoto. Não teorizamos muito sobre ele, mas quando o temos nas mãos, controlamos o som, a imagem, a luminosidade, o contraste. Inacreditável! Podemos deixar uma imagem mais clara, mais escura, mais contrastada. E, mais tarde, o mouse de computador. Podemos fazer com o mouse o que um pintor faz com uma tela. Os primeiros sítios pornográficos na França, por exemplo, utilizavam muito o mouse como um objeto físico: era possível acariciar o seio de uma mulher com o mouse e ela reagia.

A videoarte fez a mediação entre o cinema e a arte contemporânea. Esse cenário mudou? Qual o papel da videoarte hoje?
Hoje, a videoarte não é mais um campo específico. Foi uma criação dos anos 1970 que durou até os anos 1990. Depois, tudo se tornou digital: o vídeo, o cinema, a internet, o texto. Entramos numa fase digital das imagens, dos textos, dos sons. Por outro lado, conferimos ao vídeo uma significação mais ampla, que abrange todos os exemplos de cinema no museu. Ele faz-se presente pelo suporte do vídeo, pelo videocassete, pelo DVD. Nesse sentido, é o vídeo que possibilita o cinema estar presente nos museus. Foram poucas as vezes em que esteve presente como película. O projetor de película continua, entretanto, como um souvenir de tecnologias do passado.

Em meados dos anos 1980, nos museus, víamos as obras nas telas de TV. Não havia projeção porque o projetor de vídeo, então, não era interessante para os cineastas e os artistas. Em 1985 surgiu uma nova geração, na qual [o videoartista norte-americano] Bill Viola teve um papel essencial. Foi ele quem aproveitou as imagens em qualidade cinematográfica, em grande formato, projetadas. Foi somente a partir daí que se apresentou outro modo de ver filmes no museu – passamos da era da videoescultura para a videoprojeção.

Como o senhor vê o ‘cinema de exposição’ na internet – no Youtube, por exemplo?
“Há uma geração de estudantes que assistiu a vários filmes no Youtube. Eles assistiram aos filmes? Eu acho que não”

Eu não assisto a vídeos no Youtube [risos]. Eles têm seu tamanho muito comprimido e a qualidade é ruim. Outro dia, vi na estação de trem uma pessoa que assistia algo num celular e, quando cheguei perto, vi que se tratava de Cidadão Kane [clássico de Orson Welles]. Como alguém consegue assistir a Cidadão Kane numa tela de 5 x 5 cm? Em termos de acesso, a internet é formidável – podemos ver filmes aos quais nunca teríamos acesso em película. Mas em relação à experiência e à qualidade de imagem, é péssimo.

Há uma geração de estudantes que assistiu a vários filmes no Youtube. Eles assistiram aos filmes? Eu acho que não. Para mim, Youtube é recurso de acesso a filmes como informação, não como filmes. Não há a experiência do filme nem de sua plasticidade.

Por que Psicose, de Hitchcock, é tão utilizado pelo ‘cinema de exposição’?
De fato, há mais de 50 obras de artistas que fazem referências bem diretas a esse filme. Para muitos artistas, trata-se de uma matriz para o trabalho de experimentação com formas. Psicose está no imaginário. O filme joga com todos os tipos de sensações: medo, surpresa etc. Hitchcock, mais que outros cineastas, tem muitos filmes desse tipo, mas Psicose é o filme obrigatório para todos. Há artistas que fizeram remakes de todos os filmes de Hitchcock – com pessoas surdas, mudas, deficientes de maneira geral; há até um Psicose pornô!
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Consuelo Lins
Escola de Comunicação
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Isabela Fraga
Especial para o sobreCultura

fonte:
http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2012/296/o-cinema-vai-ao-museu

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Albert Museum inauguração não Sábado uma Exposição Hollywood Costume, COM alguns famosos figurinos DOS MAIS fazer cinema.


Sétima arte na galeria




Uma das instituições de arte Mais Tradicionais de Londres, o Victoria and Albert Museum inauguração não Sábado uma Exposição Hollywood Costume, COM alguns famosos figurinos DOS MAIS fazer cinema.

 Entre OS Personagens retratados nd Mostra estao a Dorothy de "O mágico de Oz" EO doce vagabundo de Charlie Chaplin.

veja vídeo 1:32 em


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Acervo Olho Latino: confira o vídeo sobre a mostra "Pinturas e Esculturas" da artista plástica Piki



Mostra "Pinturas e Esculturas" da artista plástica Piki - Maria Aparecida Bueno de Mello (1919-2009) - pertencente às comemorações dos 40 anos de Artes da PUC-Campinas, em exposição na Galeria de Arte da Faculdade de Artes Visuais - CLC da Universidade de 18 de setembro a 05 de outubro de 2012.

A curadoria é do prof. Dr. Paulo Cheida Sans.
As obras pertencem ao Acervo do Museu Olho Latino.

Acesse o site www.olholatino.com.br  e confira com o vídeo com as obras do Acervo Olho Latino que compõem a mostra.

Museu Olho Latino
museu@olholatino.com.br
www.olholatino.com.br

O Senac Lapa Scipião está com inscrições abertas para a Palestra: O método antropológico de fazer roteiros, com Luiz Bolognesi.



Para você na área de cinema, vídeo e TV, ele agregará novas competências e complementará sua formação nesta área.

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Cine Futuro terá mostra dedicada a filmografia de Orson Welles


Retrospectiva exibirá 15 produções do prestigiado diretor, famoso por produções como o filme Cidadão Kane


Orson Welles


Neste ano, o Festival CineFuturo - VIII Seminário Internacional de Cinema e Audiovisual, acontece entre os dias 09 e 15 de novembro, no Espaço Itaú de Cinema Glauber Rocha, e vai homenagear um dos maiores gênios do cinema: o premiado cineasta Orson Welles.

Aclamada pela crítica, sua carreira será lembrada na Mostra Retrospectiva, que exibirá 15 filmes gratuitamente ao público inscrito.

Acesse o canal de Cinema do iBahia

Foram 45 anos de carreira cinematográfica e dezenas de filmes. Sua obra mais conhecida, Cidadão Kane (1941), rendeu ao diretor o Oscar de melhor roteiro. Além disso, foi considerado o melhor filme de todos os tempos cinco vezes consecutivas pelo British Film Institute (BFI). Reconhecendo o mérito da obra, a American Film Institute o classificou como o melhor filme dos Estados Unidos já realizado.
"Multifacetado, o artista acumulou funções de diretor, produtor, roteirista, ator e narrador "



Inovação
Welles é conhecido pela sua direção ousada e enredos que fogem do comum. No mundo cinematográfico, o artista acumulou funções de diretor, produtor, roteirista, ator e narrador, mostrando suas múltiplas facetas. Sua fonte de inspiração passa pelo expressionismo, por obras do dramaturgo Willian Shakespeare e célebres escritores, a exemplo de Franz Kafka e Miguel de Cervantes.

Veja programação completa do evento


No set de filmagem


Em 1934, Welles dirigiu o seu primeiro curta-metragem, Hearts of Age, mesmo ano em que estreou na rádio. Em 1938, em um programa da CBN, Orson Welles aterrorizou o público americano quando transmitiu uma suposta invasão marciana, cujo texto era uma adaptação do livro A Guerra dos Mundos, de H.G Wells. Imaginando ser real a ameaça alienígena, muitos ouvintes fugiram de suas casas após a transmissão, ocasionando tumulto e desespero na população norte-americana.

Alguns de seus filmes fracassaram nas bilheterias dos Estados Unidos. Mas seu brilhantismo foi reconhecido posteriormente por diversos críticos cinematográficos. O filme A Marca da Maldade (Touch of Evil), produzido em 1956, é um exemplo.

Mesmo com pouco público, e baixa arrecadação, seu trabalho foi gratificado pela Brussels World's Fair, dois anos depois de lançado. Ademais, recebeu um prêmio especial no Círculo de Críticos de Cinema de New York, em 1998.

Grande diretor, produtor e ator. Orson Welles traduzia em suas diversas atividades o amor pelo cinema. Com seu gênio inventivo e sofisticado, ele conseguiu deixar sua marca na história do cinema. Sua obras são, até hoje, reconhecidas pela crítica e público.

fonte:
http://www.ibahia.com/detalhe/noticia/cine-futuro-tera-mostra-dedicada-a-filmografia-de-orson-welles/